sábado, novembro 29, 2008

RELAX - A HISTÓRIA DE JUVENAL

A HISTÓRIA DE JUVENAL

 

O Juvenal tava desempregado há meses. Com a resistência que só os brasileiros  têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Ao chegar ao escritório, o entrevistador observou que o candidato tinha exatamente o perfil que desejado, as virtudes ideais e  lhe perguntou:
 - Qual foi seu último salário?
 - "Salário mínimo", respondeu Juvenal.
 - Pois se o Sr. for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!
 - Jura?
 - Que carro o Sr. tem?
 - Na verdade, agora eu só tenho um carrinho pra vender pipoca na rua e um carrinho de mão!
 - Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa! Tudo zero!
 - Jura?
 - O senhor viaja muito para o exterior?
 - O mais longe que fui foi pra Belo Horizonte, visitar uns parentes...
 - Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, etc.
 - Jura?
 - E lhe digo mais... O emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas praticamente está garantido. Se até amanhã (sexta-feira) à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira.

 Juvenal saiu do escritório radiante.

Agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas.
Convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa a base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de choop aberto. As 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero.
 A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal.
 E a banda tocava!
 E o choop gelado rolava!
 O povo dançava!
 Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro.
 Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário. E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.
Onze horas e cinqüenta e cinco minutos........
Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela...
Era do Correio!
A festa parou!
A banda calou!
A tuba engasgou!
Um bêbado arrotou!
Uma velha peidou!
Um cachorro uivou!
Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa?
- Coitado do Juvenal! Era a frase mais ouvida.
 -Jogaram água na churrasqueira!
 O chopp esquentou!
 A mulher do Juvenal desmaiou!
 A motoca parou!
 - Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?
- Si, si, sim, so, so, sou eu...
 A multidão não resistiu...
 - OOOOOHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!
 - Telegrama para o senhor...
 Juvenal não acreditava...
 Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos.
 Silêncio total.
 Respirou fundo e abriu o telegrama.
 Uma lágrima rolou, molhando o telegrama..
 Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.
 Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler.
 O povo em silêncio aguardava a notícia e se perguntava.- E agora? Quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava...
Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e
começou a gritar eufórico.
- Minha SOGRA morreeeeuuu! Minha SOGRA Morreeeeuuu!!!!!!!

 
 
Colaboração Hudson Willamy






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