Era só o que faltava: José Serra
tumultuou a missa em Canindé
tumultuou a missa em Canindé
O desespero de José Serra na sua tara de vencer ou vencer o levou nesta semana a um ato extremamente perigoso. Querendo insistir em fazer uma campanha de difamação contra a adversária como se fosse obra das igrejas e, ainda, de tentar conquistar espaço em meio aos nordestinos, roubando-lhes a boa-fé, no sentido de satanizar Dilma Rousseff por bandeiras que ela não levantou, Serra teve a petulância de ir a uma missa na Paróquia de São Francisco do Canindé e ainda botar os seus "cabras da peste" para distribuírem panfletos contra Dilma e o PT, como se fossem gente de igreja. O padre não suportou tamanha intromissão e disse que a distribuição daquele panfleto não poderia ser atribuída à Igreja. O senador Tasso Jereissati, derrotado em 3 de outubro, dirigiu-se ao padre em plena missa e disse que o padre não tinha o direito de dizer aquilo. A missa ficou tumultuada e depois acalmou até que chegou a hora da comunhão, quando Serra começou a pousar para fotos com alguns presentes que, em vez das suas obrigações religiosas, resolveram fazer tietagem com as celebridades. O padre irritou-se com uso tão inadequado do ambiente da missa e disse verdades que Serra e Jereissati não estavam acostumados a ouvir, assim, na cara. O senador, mais uma vez, partiu para a agressão e a missa ficou de novo tumultuada. Assim como a fábula do lobo e o cordeiro, jornais do Ceará disseram que foi o padre que tumultuou a missa. Lindo, né? Imprensa tão subserviente que só nos lembra o complexo de vira-latas, tão em voga. Lembra também a primeira campanha de Lula contra Fernando Henrique. A lavagem cerebral era tanta que um jornalista chegou a dizer que, se naquele momento, blindado como estava, se FHC desse um soco no rosto da esposa em plena via pública, ainda iriam dizer que teria sido dona Rute que machucara a mão de FHC, batendo violentamente com o rosto na delicada mão daquele gentleman...
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