terça-feira, janeiro 18, 2011

Carta Maior: Dilma acerta em priorizar o combate à pobreza, mas...

 
Boletim Carta Maior - 18 de Janeiro de 2011 Ir para o site
 

 
 
Dilma acerta em priorizar o combate à pobreza, mas...
Sem equidade, a médio e longo prazo a produtividade sistêmica/social tende a piorar rapidamente. Exemplo: investe-se 5% do PIB em educação e mais do que o dobro disto na vã tentativa de combate à violência, que tem sua raiz na violência maior que é a desigualdade social. A busca da melhora dos padrões morais deve começar pelo combate à desigualdade social. É inaceitável termos 40 milhões de trabalhadores e aposentados ganhando, não um, mas até um salário mínimo por mês enquanto algumas centenas de executivos financeiros têm renda mensal que chega a superar mil salários mínimos. O artigo é de José Pascoal Vaz.
> LEIA MAIS | Economia | 18/01/2011
 
"A crise capitalista também é de urbanização"
David Harvey é um geógrafo britânico reconhecido internacionalmente. Estudou a relação entre as crises financeiras e urbanas. Em entrevista ao jornal Página/12, ele sustenta que a sucessão de crises no sistema é alimentada, entre outras coisas, por uma febre da construção que, por sua vez, provoca crise no capitalismo em sua atual etapa hegemonizada pelas finanças. Harvey defende ainda que existe uma estreita relação entre urbanização e formação das crises. Além dos Estados Unidos, cita como exemplo a Grécia e a Espanha. Parte da explicação da crise nestes países, defende o geógrafo, está vinculado a péssimos investimentos em infraestrutura.
> LEIA MAIS | Economia | 17/01/2011
• Brevíssima história de 40 anos de políticas neoliberais
• Perspectivas da economia mundial em 2011
• Democracia e riqueza: não se pode ter ambas
• A crise irlandesa e o fracasso do neoliberalismo
• Paul Krugman: Quando os mortos-vivos vencem
 
O legado de Gerald Cohen, fundador do marxismo analítico
Em uma série de cinco artigos, o sociólogo mexicano Julio Boltvinik analisa a contribuição do filósofo Gerald Cohen para os estudos da obra de Marx. A operação decisiva que criou o marxismo analítico foi o rechaço da pretensão de que o marxismo possui valiosos métodos intelectuais próprios, o que permitiu a apropriação de uma rica corrente metodológica que este, em seu detrimento, havia evitado. Na última etapa de sua vida, Cohen abordou temas de filosofia moral e política, que os marxistas costumavam desdenhar.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/01/2011
 
O legado de Gerald Cohen (II): Por que não o socialismo?
Em seu livro "Por que não o socialismo?", Gerald Cohen recorda que nas emergências, como em inundações ou num incêndio as pessoas atuam com base nos princípios solidários de um acampamento. A viabilidade do socialismo que Cohen discute não se refere a se podemos chegar a ele a partir de onde estamos, agora, mas se o socialismo funcionaria e se seria estável. Cohen pensa que o principal problema do socialismo não é o egoísmo, mas que não sabemos como desenhar a maquinaria que o faria funcionar; seria nossa carência de uma tecnologia organizacional adequada: nosso problema é de desenho. O artigo é de Julio Boltvinik.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/01/2011
 
 
Neoliberalismo - a cara do capitalismo contemporâneo - e pós neoliberalismo
Lutar pela superação do neoliberalismo é desmercantilizar, restabelecer e generalizar os direitos como acesso a bens e serviços, ao invés da luta selvagem no mercado, de todos contra todos, para obtê-los às expensas dos outros. - 17/01/2011

 
Colunistas
 
Venício Lima
Elogio à intolerância: o que a mídia tem a ver com isso?
Não deixa de ser assustador que nossa oposição política e eleitoral não só já se utilize de técnicas e estratégias importadas dos radicais de direita dos EUA como sua retórica discursiva muitas vezes resvale para a irresponsabilidade de acusações e comparações históricas infundadas e descabidas. - 18/01/2011
 
Sulamita Esteliam
O drama da região serrana do Rio é de todos nós
É inadiável a definição e a implementação de políticas públicas que garantam o ordenamento urbano, com respeito às pessoas, ao meio ambiente, à coletividade, à vida. Claro que é trabalho para resultados a longo prazo. Mas é questão de sobrevivência humana. - 15/01/2011

 

A guerra contra os imigrantes nos EUA
As reclamações contra os imigrantes nos EUA terminam quando o garçom serve a comida, a doméstica limpa a casa e o consumidor compra alfaces baratas no supermercado. A mão de obra mexicana é fundamental para que o sistema funcione. Mas não é indispensável. Há centenas de milhares de pobres no mundo que gostariam de estar no lugar dos mexicanos. E o sistema sabe disso, utilizando e manejando esse fato segundo sua conveniência. A única "vantagem" diferencial é que os mexicanos estão perto, são disponíveis e descartáveis. O artigo é de Jorge Durand. - 17/01/2011
 

Aumento do preço do gás provoca revolta no sul do Chile
Há uma semana as principais cidades da Região de Magalhães – Punta Arenas, Puerto Natales e Porvenir – estão com as portas do comércio e da indústria fechadas e com os acessos aéreos, portuários e terrestres bloqueados por barricadas feitas por moradores, em protesto contra o aumento de 16,8% no preço do gás, anunciado pelo governo de Sebastián Piñera, no início do mês. Tudo está parado. Não há como fazer câmbio, abastecer carro, comer em restaurantes ou fazer compras em supermercados. O artigo é de Flávio Paiva. - 17/01/2011
 

 


 



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