terça-feira, setembro 11, 2012

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Posted: 11 Sep 2012 06:00 AM PDT
Dinheirama Entrevista: Jalme Pereira, Coordenador de Pós-Graduação da UNICARIOCAEducação de qualidade, formação profissional e investimento em carreira. Três itens complementares e que cumprem um importante papel no processo de educacação financeira: permitem a alavancagem profissional, que resulta em maiores salários (aumento de renda). Tenho certeza que você pensou em fazer uma pós-graduação, por exemplo, ou considera a possibilidade de estudar algo específico de sua área.
Ninguém melhor que um gestor ligado ao ensino para deixar algumas palavras sobre o tema. Conversei com o Prof. Jalme Pereira, Administrador, pós-graduado em Marketing, pós-graduado em Gestão Universitária, Master em Programação Neurolinguística pelo NPL Institute-Berlin-Germany, especialista em Segurança do Trabalho pela FUNDACENTRO e mestrando em Psicologia Social.
O Prof. Jalme tem vinte anos de experiência profissional no mercado de trabalho e atualmente é Coordenador do Núcleo de Pesquisa, Pós Gradução e Extensão da UNICARIOCA – NUPEX (www.unicarioca.edu.br), além de Coordenar o Curso de Marketing, da área de Consulting, de desempenhar funções de docência em várias disciplinas e cursos e atuar desenvolvedor de conteúdo, jogos instrucionais e palestrante de cursos motivacionais para gestores e líderes.
Confira como foi nosso papo:
Professor Jalme, um dos pontos que sempre associamos com a educação financeira é a questão da formação. Mais conhecimento, networking e aprendizado são temas sempre relacionados com as chances de aumentarmos a renda e melhores oportunidades de trabalho. Você concorda? Qual sua opinião sobre isso?
Jalme Pereira: Estamos na era do conhecimento. Equivale dizer que, atualmente, as empresas buscam o conhecimento das pessoas. Portanto, ter mais conhecimento é o mesmo que ter mais e melhores oportunidades. No passado, as empresas queriam a força das pessoas. Atualmente elas querem a inteligência, a criatividade, a inovação e assim por diante.
Lógico que pessoas mais inteligentes sabem, também, se comportar financeiramente e interpessoalmente obtendo, assim, vantagens competitivas e oportunidades de networking.
Há uma dúvida que sempre recebemos que é simples, mas ao mesmo tempo bastante subjetiva. Como escolher o curso de pós-graduação a fazer? O foco deve ser no conhecimento técnico ou mais amplo, gerencial, por exemplo?
J. P.: Toda decisão neste sentido deve partir de uma pergunta: aonde eu quero chegar? Ao decidir e ver aonde se quer chegar e como será este "quadro" (com detalhes), será possível definir onde investir recursos (tempo, dinheiro etc.). É assim que as empresas fazem. É assim que as pessoas de sucesso fazem.

Em minha opinião, escolher um curso deve levar em conta aonde este curso vai me levar e se é na direção que eu quero ir. Quanto a ser conhecimento técnico ou mais amplo (gerencial, por exemplo), faz parte da mesma decisão: quero (preciso) ser um profundo conhecedor de um determinado assunto (técnico) ou um gestor capaz de liderar equipes multidisciplinares em direção a um resultado?
Você comentou em nossa conversa que a UniCarioca lançou diversos cursos de MBA e pós-graduação. Qual o perfil do aluno para cursos deste tipo e o que ele deve considerar antes de escolher a escola?
J. P.: Estamos lançando 6 MBAs (Marketing, Recursos Humanos, Controladoria e Tributos, Finanças, Projetos Educacionais e Educação a Distância) voltados para formação de um gestor. Deve escolher um de nossos cursos toda pessoa que almeja liderar uma equipe de trabalho, que deseja gerenciar uma área, que pensa em administrar uma equipe ou uma empresa.
Ela deve estar ciente que além de módulos específicos sobre determinado conhecimento terá, também, módulos gerenciais e comportamentais. Nossos cursos foram estruturados para formar um gestor holístico: aquele que entende dá área de conhecimento e, também, de como gerenciar custos e orçamentos, projetos e como entender a empresas de forma estratégica. Além disso, abordamos aspectos relacionados a como gerenciar a inovação, a equipe e, ainda, como atuar como consultor dentro da própria empresa ou se preparando para assumir esta profissão no mercado de trabalho.
O interessado em estudar mais deve levar em conta na hora de escolher o curso, por exemplo, se o currículo é arrojado e adequado a seus interesses. Se o corpo docente é titulado e tem reconhecimento do mercado. Se a carga horária atende às exigências do MEC (mínimo 360 horas). E, ainda, as opções de colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula. Aqui na UniCarioca, temos o Escritório de Prática Gerencial para nos ajudar a atender esta necessidade. Mais detalhes podem ser vistos em www.posgraduacao.unicarioca.edu.br.
Conte um pouco mais sobre os cursos e quais os diferenciais que a UniCarioca proporcionará aos alunos dos cursos de pós-graduação.
J. P.: Atualmente, inúmeras pesquisas evidenciam o fator qualificação como fundamental para o acesso de um profissional ao mercado de trabalho, para a manutenção de sua empregabilidade, para que tenha oportunidade de ocupar as melhores posições hierárquicas e para que possa merecer os melhores salários de uma empresa.
Um curso de Pós-Graduação/MBA, sem nenhuma dúvida, é um diferencial competitivo nesta jornada. Fazer um curso de pós-graduação/MBA na UniCarioca é uma ótima maneira para buscar esta qualificação, se destacar na função e fazer networking com os mais diferentes profissionais, de diversas áreas.
Como diferenciais da UniCarioca posso citar a atualização (cursos inovadores), disciplinas específicas (como “Desenvolvimento de Competências em Consultoria”, o pioneiro no Brasil), atividades práticas de ensino (com a poio do Escritório de Práticas Gerenciais e do Espaço Empreendedor), inclusão do aluno no programa Talento Carioca, avaliação das potencialidades do aluno, estrutura modular, corpo docente titulado e qualificado e reconhecimento do MEC.
No Brasil temos um déficit enorme de mão obra qualificada e isso se reflete em índices de crescimento do país. Hoje muitas empresas já consideram a extensão da formação universitária um enorme diferencial competitivo. Como professor e um dos coordenadores da UniCarioca você percebe que os alunos já encaram os cursos dessa forma?
J. P.: Entendo que uma parte do público já entende a GRADUAÇÃO e a PÓS como diferenciais. Sabem que através dessas qualificações terão a possibilidade de aumentar seus ganhos – temos vários exemplos disso em nossa instituição. A última estatística que fizemos em relação aos nossos egressos indicam que 69% dos alunos que se formaram na UniCarioca, nos últimos 3 anos, foram promovidos em suas empresas e que apenas 4% deles estão desempregados.
Este número mostra a qualidade do ensino que estamos oferecendo e como o mercado tem percebido e recebido esta mão de obra. Mas, infelizmente, uma parte dos alunos precisa de uma consciência maior sobre o poder avassalador da educação. Em minha opinião, falta ver aonde isto tudo vai levar. Aqueles que conseguem ver isso com detalhes e se dedicam de forma organizada e inteligente conseguem encontrar suas recompensas.
Verificamos que um dos mercados que mais crescem na área de educação é de educação à distância. Trata-se de uma tendência, um caminho sem volta?
J. P.: É simples entender este fenômeno: as pessoas não têm mais tempo. Sendo assim, os cursos à distância são uma opção para reduzir tempo e encurtar distâncias. Trata-se de uma grande oportunidade, mas, ao mesmo tempo, uma ameaça pela qualidade oferecida. Os cursos devem ter didática adequada. Vale ao interessado escolher uma IES que tenha competência neste sentido.
A UniCarioca oferece um MBA EAD (educação à distância). Não é um curso à distância, mas um curso voltado para o desenvolvimento de competências para gerenciar cursos nesta modalidade, garantindo o oferecimento, ao mercado, de profissionais competentes nesta atividade. Por outro lado, nossos cursos têm uma ferramenta de apoio que garante ao aluno estar conectado com a turma e com os professores 24 horas por dia, esclarecendo dúvidas e trocando informações.
Professor Jalme, obrigado pela participação. Por favor, deixe uma mensagem final para quem deseja conhecer melhor a UniCarioca e pensa em fazer um MBA. Até a próxima.
J. P.: Eu diria que o esforço será sempre recompensado e capaz de fazer com que uma pessoa transforme sua vida. A UniCarioca quer ser apoio nesta jornada, dando condições para que o aluno tenha acesso à PÓS, que tenha um curso de qualidade e tenha empregabilidade.
Sabemos que a diferença entre o vencedor para os outros competidores é mínima e que teve como diferencial, provavelmente, uma intensa dedicação, beirando a obsessão, reconhecida por recompensas grandiosas. Também somos obsessivos: queremos ajudar você a ser um vencedor. Conheça melhor nosso trabalho acessando www.unicarioca.edu.br e/ou assistindo ao vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=kynWDFUWsqc
Obrigado aos amigos do Dinheirama pela oportunidade e até a próxima. Grande abraço.
Fotos: divulgação.
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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
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Posted: 10 Sep 2012 10:49 AM PDT
Economia brasileira: a realidade é didática e faz crescerPor Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
Após anos de euforia generalizada, com algumas bravatas internacionais e depois de um breve e deselegante período de revanchismo diante de algumas nações eventualmente combalidas pelas consequências da crise que se estabeleceu em 2008, o nosso gigante (já não mais adormecido) aparentemente se despede, pouco a pouco, do surto de adolescência (os paraguaios não concordarão com isso, eu entendo) e gradualmente volta à normalidade.
O fato é que não existe nada mais didático que a adversidade. Sentir a água bater no queixo vale mais do que mil relatórios e amadurece até os mais bravios pugilistas de PIB.
E, como sabemos, desde os últimos meses do ano passado a água foi subindo, passando dos braços e se estendendo em 2012 pelo pescoço com uma velocidade que foi mais do que suficiente para encerrar o ciclo de anestesia e cegueira econômica crescente no qual alguns setores brasileiros (e não foi só o político) estavam mergulhando.
É bem verdade que não observamos por aqui nenhuma derrocada, mas a crescente desindustrialização e a queda do ritmo de crescimento assustaram a muitos – e junto com isso veio a frustação de inúmeras expectativas. Com o susto veio a realidade, sempre cristalina, óbvia, direta e sem rodeios. E o seu recado não podia ser mais explícito.
Era preciso alçar um novo patamar, com foco em produtividade e potencialização da capacidade empresarial, que não poderia mais se sustentar apenas no consumo interno e onde a força indutora do governo não poderia mais operar apenas na solução de emergências setoriais ou por meio de programas meramente assistencialistas, mas atuar com investimentos em infraestrutura pesada com pressão para a queda sustentável das taxas de juros.
Em resumo, a consciência de nossas lideranças acordou para a necessidade de um choque de capitalismo inteligente, onde, cada vez mais, os discursos vazios, ufanistas ou motivacionais cedem espaço para a disciplina e o senso de competição internacional com mais transpiração e empenho cerebral e menos trombetas e fanfarras.
Muitos problemas permanecem latentes, as reformas avançam em lenta velocidade, a carga tributária massacrante e o imenso Estado continuam firmes (muito embora existam alguns sinais claros de recuo) e sabemos que o novo programa de privatização via modelo de concessões não avançará da noite para o dia.
Mas, ao que tudo indica, todo esse conjunto de mudanças e propostas não vai ficar parado e nem tão pouco funcionará apenas como peça de marketing eleitoral. Fora do campo econômico e social, observamos o natural (por vezes lento) fortalecimento das instituições, sem ataques a liberdade de imprensa e de expressão, e aparentemente com menos patrulhas ideológicas em cima do vocabulário corrente, livros escolares e outras manifestações.
Tudo isso pode parecer uma grande perfumaria de trivialidades para um observador menos astuto, mas não há economista que não saiba que uma grande potência não se constrói ou se sustenta com longevidade sem respirar no seu dia-a-dia a atmosfera de plena liberdade democrática.
Por fim, cada vez mais fazemos menos barulho e, com isso, somos cada vez maiores. Nosso futuro agradece. Até o próximo.
Foto de sxc.hu.
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Este artigo foi escrito por Plataforma Brasil.
A Plataforma Brasil Editorial atua como uma agência independente na produção de conteúdo e informação.
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