Olá, tudo bem?
Tenho recebido muitas mensagens de leitores preocupados com a situação da crise financeira internacional e, ao mesmo tempo, surpresos com a realidade brasileira diante deste cenário. Alguns têm a sensação de que "vivemos um sonho que logo se tornará um pesadelo" enquanto outros acreditam "que o Brasil, sua renda crescente e maior consumo interno serão uma realidade duradoura".
Eu, o que acho? Concordo em partes com ambos os grupos, especialmente porque o trabalho de alguém ligado a educação financeira tem dois aspectos que são, ao mesmo tempo, paradoxais e complementares:
1. Nosso esforço dita, em grande parte, nosso sucesso financeiro.
Aqui me refiro principalmente ao nosso relacionamento cotidiano com as finanças familiares, suas responsabilidades e, é claro, com a importância de equilibrar consumo, qualidade de vida e investimentos. Nossa produtividade em relação ao dinheiro tem a ver com quanto nos informamos sobre isso, com nossa definição de prioridades e, o ponto principal, com como transformamos tudo isso em objetivos a serem respeitados ao longo de pum período.
O Brasil vem fazendo sua lição de casa desde a criação do Plano Real, o que trouxe mudanças e a impressão de que vivemos um sonho. Ao mesmo tempo, sabemos que há muito ainda a ser feito, especialmente em termos de infraestrutura, educação e apoio ao empreendedorismo e inovação.
De volta ao âmbito pessoal, é comum receber feedbacks sinceros sobre como "estamos sendo engolidos pela Era da Informação", onde tudo e todos ficam permanentemente conectados e o tempo "passa" com uma rapidez impressionante. Como lidar com o que é importante e dar o real valor ao que precisa ser feito, ai inclusa a necessidade de priorizar o orçamento doméstico e as finanças pessoais? Reconhecendo que podemos (e devemos) lidar melhor com nossa produtividade.
Como de costume, gosto de indicar bons materiais de referência sobre isso, de pessoas e empresas que conheço e confio. O coach
Seiiti Arata, que já apareceu em nossos contatos anteriormente, acaba de relacionar produtividade, aprendizado e evolução pessoal em um novo material chamado
"Produtividade Ninja", que convido você a conhecer
clicando neste link - ao acessar, basta cadastrar-se para ter acesso ao primeiro vídeo.
2. Quando tudo vai bem, é hora de pensar nas emergências (e crises).
O outro ponto que também nos relaciona ao Brasil diz respeito a como nos preparamos para as emergências e situações inesperadas. Ora, para mim é bem óbvio que devemos garantir a tranquilidade justamente quando a tranquilidade está presente. Em outras palavras, a hora de construir e planejar a reserva de emergência é quando temos condições para isso, ou seja, quando as coisas vão bem. Concorda?
Veja o exemplo de vários países da Europa. Muitos deles sofrem com alto desemprego (mais de 50% dos jovens espanhóis e gregos estão sem trabalho) e vivem situação fiscal delicada (elevados índices de endividamento), fruto de um crescimento vigoroso no passado, mas desacompanhado de planejamento e austeridade.
Repetiremos alguns desses erros? Espero que não. No âmbito pessoal, isso significa aproveitar que temos emprego, renda e condições de investir para nos prepararmos para as intempéries. Pode ser que as coisas fiquem complicadas lá na frente (sua aposentadoria, por exemplo, será insuficiente para manter seu padrão de vida se você contar apenas com a Previdência Social), então que tal começar a construir o futuro melhor agora, hoje?
Para ajudá-lo, escrevi e publiquei um artigo que fala sobre a importância da disciplina e da frequência dos aportes ao investir. Para ler o texto,
clique aqui.
Despeço-me reiterando meu compromisso de sempre abordar temas que podem fazer a diferença em sua vida financeira. Falamos-nos de novo em mais alguns dias. Até lá.
Grande abraço.
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