sábado, outubro 24, 2009

ENTREVISTA - VEREADOR GENIVAN VALE AO JORNAL O MOSSOROENSE

Excelente entrevista realizada por Bruno Barreto, editor de política do Jornal O Mossoroense. Repasso pela formidável perfomance do Vereador Genivan Vale que deu um show em explicações claras e objetivas. Também por concordar com o ponto de vista de muitos vereadores em relação a saída do Secretário Francisco Carlos (CHIRO- Chico Rosado ele pensa que é) que esta administrando sua pasta com muita prepotência e ocasionando insatisfação geral na população mossoroense e especialmente aos servidores públicos municipal


Jornal O Mossoroense Domingo, 25 de outubro de 2009, Política
"Nós precisamos ter mais diálogo, o que é difícil com esse secretário", diz Genivan

Bruno Barreto
Editor de Política

O Mossoroense: Na última semana, o Ministério Público conseguiu retardar a aplicação das medidas adotadas na área da saúde da Prefeitura de Mossoró...

Genivan Vale: ... Gostaria só de corrigir você um pouco, porque, na realidade, não foi só o Ministério Público. Na realidade, quem conseguiu isso foram os funcionários das unidades que me procuraram pedindo ajuda, a população e, aí sim, o Ministério Público e, em menor parcela, a nossa contribuição enquanto vereador mobilizando a população e sensibilizando esse órgão tão importante, para evitar que essas modificações, que eu já disse por diversas vezes, eram equivocadas. Mudanças essas que com certeza iam contrariar as diretrizes do SUS e iam trazer prejuízos para a população destes bairros que iam ser atingidos com essas mudanças. Um exemplo disso é o Abolição IV, que, infelizmente, teve a sua unidade de saúde especializada, conhecida como "Panzinho", fechada.

OM: Dentro de toda essa polêmica, o assunto mais debatido foi a questão do hospital psiquiátrico. Qual sua versão sobre o caso?

GV: Na realidade, o secretário Francisco Carlos é um homem que gosta muito de retórica... Isso é um grande defeito dele, além de gostar de tomar decisões de cima para baixo sem consultar os órgãos que deveria consultar. No caso dessas modificações que iam trazer os Caps para dentro do São Camilo, nós fomos frontalmente contra, de acordo com o que a política de saúde mental nacional preconiza, aí foi o grande embate da gente, o fechamento dos hospitais psiquiátricos especializados. O que é que a política nacional mental preconiza? Que haja Caps 24 horas, que haja residências terapêuticas... Enfim, que, em vez do isolamento, haja convívio com a família e a comunidade. O que Francisco Carlos queria fazer era coisa do século passado. Querer trazer pacientes para dentro do São Camilo. Aí ele quis trazer uma frase para dentro da minha boca, dizendo que eu queria fechar o São Camilo. Não sou eu, é a política de saúde mental que quer e já era para ter fechado. O que disse a ele é que se a Prefeitura Municipal de Mossoró estivesse cumprindo com o seu papel de ter Caps 24 horas, residências terapêuticas, com certeza esse hospital não existiria mais. Daí a dizer que falei que era para fechar? Não senhor. Até diria se a Prefeitura estivesse com a sua estrutura física para a saúde mental toda preparada para isso, mas reafirmo que a política nacional de saúde mental preconiza o fechamento dos hospitais. A gente vai ter que ter os pacientes tratados perto de seu bairro, perto de sua família e quanto ao pequeno percentual que precisa de internação nós vamos procurar os hospitais gerais, que é isso que preconiza a política nacional de saúde mental. Basta olhar o site do Ministério da Saúde.

LEIA TODA ENTREVISTA EM:

http://www2.uol.com.br/omossoroense/mudanca/conteudo/politica.htm

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