Dilma Rousseff
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Dilma Rousseff | |
Ministra-chefe da Casa Civil do Brasil | |
Mandato: | 21 de junho de 2005 até 31 de março de 2010 |
Precedido por: | José Dirceu |
Sucedido por: | Erenice Alves Guerra |
Ministra de Minas e Energia do Brasil | |
Mandato: | 1 de Janeiro de 2003 até 21 de Junho de 2005 |
Precedido por: | Francisco Luiz Sibut Gomide |
Sucedido por: | Silas Rondeau |
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Nascimento: | 14 de dezembro de 1947 (62 anos) Belo Horizonte, MG |
Cônjuge: | Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (1967-1969) e Carlos Franklin Paixão de Araújo (1969-2000) |
Partido: | PT |
Religião: | Católica romana[1] |
Profissão: | Economista |
Nascida em família de classe média alta[5] e educada de modo tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, passou para a luta armada contra o regime militar, integrando organizações como o Comando de Libertação Nacional (COLINA)[5] e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares)[5]. Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Opan (onde passou por sessões de tortura) e depois no DOPS.[2][5]
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2001.[5]
Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil devido ao escândalo do mensalão, crise que levou à renúncia do então ministro José Dirceu. Foi considerada pela Revista Época uma dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[6]
Índice
[esconder]- 1 Biografia
- 2 Carreira política
- 3 Vida pessoal
- 4 Referências
- 5 Notas
- 6 Ver também
- 7 Ligações externas
Biografia
Infância e início da juventude
Dilma é filha do advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff (em búlgaro Петър Русев, Pétar Russév)[7][8] e da dona-de-casa Dilma Jane Silva. Seu pai, parente distante do escritor Ran Bosilek[9], manteve estreita amizade com a poetisa búlgara Elisaveta Bagriana, foi filiado ao Partido Comunista da Bulgária[10] e frequentava os círculos literários nos anos 1920.[11] Chegou ao Brasil no fim da década de 1930, já viúvo (tendo deixado um filho em sua terra natal, Luben, morto em 2007), mas se mudou para Buenos Aires e anos depois retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo, onde prosperou. Em uma viagem a Uberaba conheceu Dilma Jane Silva, moça fluminense de Nova Friburgo, professora de vinte anos, criada no interior de Minas Gerais, onde seus pais eram pecuaristas. Casaram-se e fixaram residência em Belo Horizonte, onde tiveram três filhos: Igor, Dilma Vana e Zana Lúcia (morta em 1976).[10][12][2]
Pedro Roussef trabalhou para a siderúrgica Mannesmann, além de construir e vender imóveis. A família vivia em uma casa espaçosa, servida por três empregadas, onde as refeições eram servidas à francesa. Os filhos tiveram uma formação clássica, tendo aulas de piano e francês. Vencida a resistência inicial da sociedade local contra os estrangeiros, passaram a frequentar os clubes e as escolas mais tradicionais.[13] Incentivada pelo pai, Dilma adquiriu cedo o gosto pela leitura. Falecido em 1962,[2] Pedro Roussef deixou de herança por volta de 15 imóveis de valor.[10]
LEIA TUDO EM http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilma_Rousseff
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