Por Crispiniano
Neto
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O Partido dos Trabalhadores não pode entregar em mãos não petistas, a sua história, a sua bandeira de lutas e de mudanças em prol do povo em geral e dos trabalhadores brasileiros em particular. Até a apresentação da PRÉ-CANDIDATURA DO REITOR JOSIVAN BARBOSA, o PT de Mossoró não era nem citado nas análises da conjuntura política que vinha se configurando para o pleito de 2010. Era como se o PT fosse apenas um satélite do "Larissandrismo", mera "sublegenda" do PSB, uma espécie de "favas contadas". Uma sigla alugada em contrato de longo prazo com preferência garantida para o "inquilino" que aguardava sem demonstrar interesse o desenlace de outros planos, para só demonstrar se tinha ou não, caso falhassem as possibilidades "mais interessantes". Possibilidades estas que tinha como a principal delas, o apoio do DEM à candidatura Larissa. "Sonho dourado" que mantém as duas deputadas e todos os seus órgãos de imprensa sem fazer oposição ao DEM, mesmo que a definição sonhada DEMorasse tanto. O PT precisa fazer valer o seu legado de 32 anos de luta corajosa e exitosa no Brasil, no Rio Grande do Norte e em Mossoró. Independentemente das dificuldades eleitorais no plano local, o PT construiu um cacife que o faz ser disputado nas campanhas. Temos a nosso favor: Uma PREFERÊNCIA DE 30% DO ELEITORADO BRASILEIRO, muito distante dos 9% do segundo lugar, o PMDB, que, por sinal é aliado nacional; Uma INCOMENSURÁVEL OBRA POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL que fez de Lula o presidente da República mais popular da história do país, com 94% de aprovação, e deu a Dilma Rousseff a maior aprovação presidencial no primeiro ano de governo; A MAIOR E MELHOR BANCADA NO CONGRESSO NACIONAL com o maior índice de senadores e deputados ano a ano escolhidos entre os mais influentes da Câmara e do Senado; MAIS DE 400 PREFEITOS COM O MAIOR PERCENTUAL DE GESTÕES PREMIADAS; A TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL EM LIDERANÇA MUNDIAL na condição de sexta economia do mundo; A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS capazes de tirar 40 milhões de brasileiros da miséria e de elevar para a condição de classe média, outros 21 milhões; A INCLUSÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR em uma condição de respeito no contexto da produção agropecuária brasileira, com um crescimento de R$ 1,5 bilhão para mais de R$ 30 bilhões em crédito agrícola; A inclusão de MAIS DE UM MILHÃO DE JOVENS FILHOS E FILHAS DA CLASSE TRABALHADORA NO MUNDO UNIVERSITÁRIO, fazendo que hoje quase 60% dos brasileiros e brasileiras cursando universidades, sejam das camadas mais humildes da população, o que garantirá um impacto da mais alta significância na mobilidade social brasileira nos próximos anos; A EXPANSÃO DO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR PÚBLICO E DE BOA QUALIDADE em um volume nunca visto na história do país, com mais de vinte novas universidades federais, mais de cem extensões universitárias e mais de duzentos institutos federais de educação; Um DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO que levou o Brasil a se destacar mundialmente no desenvolvimento de energias renováveis e na transformação do País numa potência petrolífera com o Pré-Sal, além de outras importantes descobertas nas áreas médica e agrícola, na implantação de estaleiros e no processo de implantação de uma cadeia de refinarias; Um processo gigantesco de INCLUSÃO BANCÁRIA da maioria dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil; Um processo de RECUPERAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO que, mesmo ainda longe de chegar ao nosso sonhado salário mínimo do Dieese, transformou em peça do museu das lutas trabalhistas e sindicais do Brasil, a bandeira erguida por nós mesmos em mais de dez anos de luta por um salário mínimo de 100 dólares. Chegamos aos 361 dólares e construímos uma política de valorização permanente do salário mínimo com base no crescimento da economia; Os programas MINHA CASA; MINHA VIDA, LUZ PARA TODOS E UM MILHÃO DE CISTERNAS do governo ou com o apoio do governo têm ofertado condições de moradia, habitabilidade e vida digna na cidade e/ou no campo; A RECUPERAÇÃO DAS ESTRADAS que eram intransitáveis antes de Lula Por fim, diante de tantas conquistas, de tanta aprovação popular, de tantas perspectivas de crescimento, porque entregar as bandeiras do PT em outras mãos que nem sempre estão somando conosco quando nossos governos e nosso partido mais precisam?
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