sexta-feira, junho 24, 2011

Inflação esfria, mas geração de emprego e renda, não

Caso não esteja visualizando, acesse aqui.

Visualização do Boletim Eletrônico - Agência Carta Maior
Boletim Carta Maior - 24 de Junho de 2011 Ir para o site


 

Inflação esfria, mas geração de emprego e renda, não


Os esforços do governo contra a inflação, com aumento de juros do Banco Central, encarecimento dos empréstimos e ações específicas para conter o preços dos combustíveis e dos alimentos, começam a dar resultados mais acentuados.


Na primeira prévia da inflação de junho, divulgada na última terça-feira (21/06), o aumento de preços perdia fôlego. Atingia 0,23%, um terço do que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) verificara um mês antes (0,70%).


A inflação fechada de maio já havia caído bem em relação a abril, e a equipe econômica apostava que, a partir de junho ou julho, desaceleraria ainda de modo mais firme, o que os dados iniciais estão a indicar.


Apesar destes números – que de certa forma sinalizam esfriamento da economia - o mercado de trabalho ainda não foi comprometido. A geração de emprego formal em maio foi a terceira maior da história para aquele mês. Já o salário médio nas seis principais regiões metropolitanas foi recorde.


Mas o tema "salário" também é motivo de desconforto para os brasileiros. Ao menos para os de renda menor. Uma pesquisa internacional mostrou mais uma vez o que muita gente já sabe. O Brasil alivia a mão, na hora de cobrar imposto dos mais ricos. Mas não maquiando taxa dos mais humildes.


Informações detalhadas sobre emprego, salário e impostos, o leitor confere neste boletim especial, que conta ainda como o governo Dilma aliou-se aos fundos de pensão para peitar os bancos e tentar rolar a dívida pública pagando juros menores; e como o Brasil vai seguir decisão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e, enfim, discutir estender aos empregados domésticos os mesmos direitos constitucionais assegurados aos trabalhadores comuns.

Emprego com carteira assinada resiste à alta de juro e segue intenso
Em maio, foram criados 252 mil novos empregos com carteira assinada, terceiro melhor resultado da história no mês, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira (20/06). No ano, vagas novas somam 1,1 milhão, patamar inferior apenas a 2010. Segundo o ministro Carlos Lupi, investimentos estrangeiros estão sustentando ritmo do mercado de trabalho.
> LEIA MAIS | Economia | 20/06/2011

Emprego e renda estabilizam-se em nível recorde em maio, diz IBGE
Taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas continua em 6,4% na virada de abril para maio. Salário médio sobe 1,1% e atinge R$ 1,566 mil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados nesta quarta-feira (22/06), são os melhores resultados da história para o mês de maio. No ano, renda média cresceu 4%, apesar de desemprego ter subido quase um ponto.
> LEIA MAIS | Economia | 22/06/2011

Brasil alivia imposto dos ricos, diz estudo; reforma ignora injustiça
Estudo de abrangência internacional divulgado nesta terça-feira (21/06) diz que Brasil tem taxação 'leve' dos salários mais altos. No G-8, grupo das economias mais desenvolvidas, apenas a Rússia tributa os ricos menos do que o Brasil. Proposta de reforma tributária em debate dentro do governo não ataca 'regressividade' fiscal do sistema brasileiro. Enquanto a Receita Federal brasileira morde 26% do salário dos ricos, a Itália leva 46%, a Alemanha 44%, França 41%, Canadá 35%, EUA 30% e Japão 28%.
> LEIA MAIS | Economia | 21/06/2011

Contra bancos, governo deve cada vez mais para fundos de pensão
Para depender menos dos bancos e tentar pagar juros mais baixos na rolagem da dívida pública, governo intensifica negócios com entidades de previdência. Tesouro Nacional já vendeu neste ano R$ 34 bilhões em títulos para as entidades, cinco vezes mais do que para instituições financeiras. Segundo estrategista do Tesouro, dívida está "concentrada demais" nos bancos. Com Dilma, débito federal total em títulos públicos já cresceu R$ 62 bilhões e atingiu R$ 1,6 trilhão em maio.
> LEIA MAIS | Economia | 21/06/2011

Dilma receberá até dezembro projeto de mais direitos para doméstica
Ministro do Trabalho diz que governo vai começar a estudar proposta para garantir às domésticas todos os direitos trabalhistas dados a quem têm carteira assinada, em resposta à recente decisão da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo Carlos Lupi, intenção é mandar projeto à presidenta Dilma Rousseff até o fim do ano.
> LEIA MAIS | Economia | 20/06/2011

Senado antecipa-se a Dilma e propõe projeto de direitos a doméstico
Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentam propostas de mudança constitucional para estender aos empregados domésticos todos os direitos dos trabalhadores formais. Dos 34 previstos na Constituição, 23 são negados à categoria. Um dia antes, ministro do Trabalho havia dito que presidenta Dilma Rousseff receberia até o fim do ano projeto com a mesma finalidade, para enviar ao Congresso.
> LEIA MAIS | Economia | 22/06/2011
 
 




Você está recebendo este e-mail porque se cadastrou ou tem relacionamento com Carta Maior através do seu e-mail wilpersil.revistavirtual@blogger.com. Para cancelar seu recebimento acesse aqui. Em caso de abuso, denuncie aqui.


 

Nenhum comentário: