quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Fidel Castro renuncia ao cargo de presidente da república e comandante das Forças Armadas de Cuba, após 49 anos no poder.

Fidel Castro renúncia ao cargo de Presidente da república

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Fidel Castro

Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, Holguín, 13 de Agosto de 1926) é o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República) de Cuba, a qual governa desde 1959 como chefe de governo e de 1976 como chefe de estado.
Em 19 de fevereiro de 2008, Castro anunciou no jornal do partido comunista Granma que não se recandidataria ao cargo de presidente de Cuba, cinco dias antes do seu mandato terminar.[1]
Para seus defensores, Castro representou o herói da revolução social e a garantia de repartição equitável da riqueza no país, devido a sua política socialista. Para seus adversários, internos e externos, no entanto, Castro foi um líder de regime ditatorial baseado numa política de partido único. Foi um líder bastante contestado e também admirado internacionalmente, principalmente pela sua ideológica e forte resistência às influências comerciais e sociológicas dos Estados Unidos da América.
Mais objetivamente pode-se dizer que o regime de Fidel cerceou a democracia e os direitos humanos, mas melhorou qualidade de vida do povo cubano [2].



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FONTE: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=31715


20.02.08 - CUBA
Fidel Castro renuncia ao governo do país


Seja para ser louvado ou criticado, Fidel Castro Ruz nunca sai da mídia. Hoje (19), não poderia ser diferente. A carta de renuncia assinada pelo Comandante Chefe cubano, publicada pelo jornal oficial Granma, em Cuba, já alcançou as manchetes de imprensa do mundo todo.
Nela, o homem que comandou Cuba por quase 50 anos deixa claro que sua porção militante não termina junto com a renúncia ao cargo: "Não me despeço de vocês. Desejo só combater como um soldado das idéias. Seguirei escrevendo sob o título ‘Reflexões do companheiro Fidel’. Será uma arma a mais do arsenal com a qual se poderá contar. Talvez minha voz seja ouvida. Serei cuidadoso".
Nesse sentido, acrescentou: "O caminho sempre será difícil e requererá o esforço inteligente de todos. Desconfio dos caminhos aparentemente fáceis da apologética, ou da autoflagelação como antítese. Preparar-se sempre para a pior das variantes. Ser tão prudente no êxito como firmes na adversidade é um princípio que não pode esquecer-se. O adversário a derrotar é muito forte, mas o mantivemos distante durante meio século".
No próximo dia 24, os 614 deputados da Assembléia Nacional de Poder Popular - eleitos em janeiro último - escolherão o presidente, o vice-presidente e o conselho de estado cubanos. Fidel Castro foi um dos deputados eleitos. Embora ele não possa mais ser escolhido, preparou uma transição tranqüila, pois desde 31 de julho de 2006 é seu irmão Raúl Castro quem preside, interinamente, o país.
"Preocupei-me sempre, ao falar de minha saúde, evitar ilusões que no caso de um desenlace adverso, trariam notícias traumáticas a nosso povo em meio à batalha. Prepará-lo para minha ausência, psicológica e politicamente, era minha primeira obrigação depois de tantos anos de luta. Nunca deixei de destacar que se tratava de uma recuperação ‘não isenta de riscos’ ", acrescentou Castro.
Segundo Castro, manter-se no cargo, ou ser elegível para ele, trairia sua consciência, pois a função requer uma mobilidade e entrega total que sua condição física não oferece mais. "Meu dever fundamental não é aferrar-me a cargos, nem muito menos obstruir a passagem para pessoas mais jovens, mas sim transmitir experiências e idéias cujo modesto valor provêm da época excepcional que me possibilitou viver", disse Fidel na carta.
Em sua carta de renuncia, Fidel lembrou que a Constituição Socialista foi aprovada, pelos mais de 95% dos cidadãos com direito a votar em Cuba, por voto livre, direto e secreto. Assim, o agora ex-presidente cubano afirma ter sempre disposto das prerrogativas necessárias para levar adiante a obra revolucionária com o apoio da imensa maioria do povo.
Fidel Castro
Fidel Castro alcançou o poder em Cuba no início de 1959, quando liderou - juntamente com Che Guevara, Camilo Cienfuegos e outros revolucionários - um movimento libertário que tirou do poder o governo de Fulgêncio Batista.Sua permanência no poder por tantos anos, fez de Cuba um símbolo de resistência. Lidando com um embargo econômico, financeiro e comercial, iniciado na década de 60, a Ilha consegue obter índices positivos em educação, saúde e esportes.

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