segunda-feira, julho 25, 2011

Especial Murdoch - A ponta do iceberg

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Boletim Carta Maior - 25 de Julho de 2011 Ir para o site


 




Nos últimos dias, a Inglaterra vem sendo palco de um escândalo político midiático que atingiu o coração do poder político do país. O escândalo do jornal News of the World, acusado de realizar escutas telefônicas ilegais, expôs as relações incestusosas do grupo jornalístico comandado por Ruppert Murdoch, o todo poderoso dono da Fox News e de inúmeros outros veículos espalhados pelo mundo, com integrantes do governo britânico.


O escândalo acabou por transbordar as fronteiras da Inglaterra, ao expor práticas que vêm se disseminando pela imprensa de vários países, inclusive o Brasil.


"Isto demonstra a permeabilidade do poder político e partidário à mobilização opinativa de grandes conglomerados de comunicação. Não creio que este seja um fenômeno apenas britânico", observa o filósofo Vladimir Safatle, professor da Universidade de São Paulo, em entrevista à Carta Maior.


Alberto Dines, experiente jornalista brasileiro, afirma: "O espetáculo midiático-político a que assistimos galvanizados há mais de dez dias não tem nada de absurdo ou fantasioso. O impensável está aí, ao vivo, em cores, banda larga, 3D, alta velocidade, altíssima definição, continuamente repetido, reeditado. Vem sendo montado, a céu aberto, sem segredos ou disfarces, há pelo menos duas décadas com a participação de um elenco planetário".


O novo especial da Carta Maior "Murdoch: a ponta do iceberg" traz uma série de reportagens, artigos e entrevistas tratando não só do escândalo na Inglaterra, mas do tema que ele recoloca na ordem do dia, especialmente no brasil: a necessidade de instrumentos e espaços de regulação da mídia, que permitam à sociedade evitar práticas como estas que foram expostas agora naquele país.



LEIA NO ESPECIAL "MURDOCH: A PONTA DO ICEBERG":



O jornalismo industrial-militar de Murdoch
Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo. Isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Temos um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta. Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro. Esse escândalo não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o jornalismo. É hora de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados? O artigo é de Robert Koehler.
> LEIA MAIS | Internacional | 23/07/2011

"Dinheiro não pode comandar a formação da opinião pública"
O escândalo do News of the World - e os desdobramentos regulatórios que ele possa ensejar - ultrapassa os ares do interesse inglês. "Todos os primeiros-ministros britânicos tinham relações, no mínimo, incestuosas com Murdoch. Isto demonstra a permeabilidade do poder político e partidário à mobilização opinativa de grandes conglomerados de comunicação. Não creio que este seja um fenômeno apenas britânico", observa o filósofo Vladimir Safatle, professor da Universidade de São Paulo, em entrevista à Carta Maior.
> LEIA MAIS | Política | 22/07/2011

Marco da internet vai logo ao Congresso; regulação da mídia, não
Práticas ilegais e anti-éticas do jornal News of The World reabrem debate sobre limites dos meios de comunicação. No Brasil, governo federal patrocina discussão em duas frentes: regulação de emissoras de TV e rádio e definição de direitos para internautas. Já finalizado pelo ministério da Justica, marco civil da internet só aguarda aval da presidenta Dilma Rousseff para ir ao Congresso. Já as regras para radiodifusão ainda não foram fechadas pelo ministério das Comunicações e não há prazo para ficarem prontas.
> LEIA MAIS | Política | 22/07/2011

As desculpas britânicas de Cameron no Parlamento
O primeiro ministro David Cameron pediu desculpas à Câmara dos Comuns por ter contratado como chefe de imprensa a Andy Coulson, personagem chave do escândalo das escutas telefônicas feitas pelo jornal News of the World, do grupo Murdoch. Seguindo o velho ditado de que não há melhor defesa do que um bom ataque, o primeiro ministro lembrou à Câmara que todos os partidos políticos cortejaram o grupo Murdcoh. O escândalo segue de vento em popa. O artigo é de Marcelo Justo, do Página/12.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/07/2011

Jornalismo de resultados: Murdoch, o fraudador de espelhos
Murdoch não é uma excrescência, não é falácia ou farsa, não é ficção científica nem um evento casual, singular. O espetáculo midiático-político a que assistimos galvanizados há mais de dez dias não tem nada de absurdo ou fantasioso. O impensável está aí, ao vivo, em cores, banda larga, 3D, alta velocidade, altíssima definição, continuamente repetido, reeditado. Vem sendo montado, a céu aberto, sem segredos ou disfarces, há pelo menos duas décadas com a participação de um elenco planetário. O artigo é de Alberto Dines.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/07/2011

Murdoch nega e crise se aproxima de Cameron
Rupert Murdoch respondeu a perguntas dos deputados ingleses no que disse ser o "dia mais humilde" da sua vida. Mas acabou como alvo de um prato com espuma de barbear lançado por um comediante ativista, Jonathan May-Bowles, do UK Uncut. Os chefes da polícia demitidos esta semana também foram ouvidos no parlamento e os holofotes voltam-se agora para o chefe de gabinete do primeiro-ministro.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/07/2011
• No parlamento, Murdoch se esquiva das escutas ilegais

Hoare sabia o quão destrutivo o News of the World podia ser
O corajoso jornalista que acusou Andy Coulson sobre as escutas telefônicas tinha um motivo poderoso para falar. Ele sabia o quão destrutivo o News of the World poderia ser, não apenas para os alvos de suas denúncias, mas também para os jornalistas comuns que trabalhavam lá e que eram usados sem remorsos para criar determinadas manchetes. As escutas telefônicas faziam parte de um grande jogo.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/07/2011
• Escândalo Murdoch: outra renúncia e uma morte suspeita
 
 




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