AHTRAM, A SENHORA DO MAR
Há muito tempo nasceu AHTRAM na cidade de ÒROSSOM ao Oeste do Grande Rio, era uma criança muito bonita e admirada por todos. Amada de seus pais pouco sentiu na infância as agruras que a vida iria lhe oferecer. Sua vida foi pontuada por inúmeras tragédias, foi um turbilhão de acontecimentos, a poliomielite ainda quando nova deixou seqüelas enormes na sua perna, seu pai faleceu de uma doença estranha. Seu verdadeiro amor para quem guardou sua virgindade, intocável por muitos anos, traiu covardemente a sua paixão indelével causando enorme desgosto para si. Com pouco tempo da separação ele foi assassinado barbaramente. AHTRAM sofreu sua morte. Viúva e inconsolável vagou em busca de outros amores sem encontrar a paz. Repouso e consolo ela encontrou com a sua companheira, amiga, querida e amada Mãe.
Mas os tormentos de AHTRAM não cessavam, a vida teimava em não dar tréguas causando-lhe dissabores constantes. Desesperada, seus pesadelos aumentavam causando angustias induzindo-a pensar a desistir da vida.
Numa manhã muito bela com os raios do sol brilhando incessantemente e o céu límpido e azul, AHTRAM e sua mãe estavam a ver o mar, quando avistaram não muito longe dali, num penhasco próximo onde as ondas do mar batiam violentamente, uma ave se aproximando para realizar seu pouso. Era um pássaro com penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia com seu vôo gracioso apesar do seu tamanho, asas fortes e compridas. AHTRAM ficou maravilhada com o majestoso pássaro e curiosa perguntou a sua mãe sobre aquela ave fabulosa.
Filha, dizia sua mãe, esse pássaro imponente e gracioso é a FÊNIX, que quando morre entra em autocombustão e passado algum tempo renasce das próprias cinzas. Segundo alguns, a fênix vive exatamente 500 anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida é de 97.200 anos. Outra característica da fênix minha filha, é a capacidade de transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. No final de cada ciclo de vida, ela queima-se numa pira funerária. A fênix querida, após erguer-se das cinzas, leva os restos do seu pai ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis (Cidade do Sol). A vida longa dela e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. AHTRAM já maravilhado com o pássaro passou a admirar mais e mais A FÊNIX. Em seus pensamentos veio um desejo imenso de ser como a infinita ave e determinando a si exclamou; EU SEREI A FÊNIX DO MAR E ENQUANTO VIVER VIVEREI SEMPRE EM BUSCA DE NOVOS AMORES E RENASCER SEMPRE E SEMPRE PARA Á VIDA. NADA, NADA MAIS NESTE MUNDO ME FARÁ DESISTIR DE LUTAR E VIVER PELOS MEUS AMORES MAIS ÍNTIMOS. VOAREI IGUAL A ELA E CARREGAREI MEUS MAIS PESADOS TORMENTOS, PESADELOS E ANGUSTIAS E DEIXAREI NO FUNDO DO OCEANO. IREI AO OUTRO LADO DO MAR ENCONTRAR MEU GRANDE NOVO AMOR PARA UMA NOVA VIDA VIVER. JURO QUE FAREI!
Tornou-se a Senhora do Mar em terra firme. Começou a sonhar sua grande viagem nas naus da ilusão em busca de novos horizontes.
AHTRAM superou a traiçoeira vida que o destino tinha lhe reservado vislumbrando no Mar o acalento das suas angustias. Renascendo junto às espumas flutuantes das ondas do mar tornou-se irmã da natureza e amante das belezas incomensuráveis do grandioso e exuberante oceano sonhando por vir além dele seu grande novo amor de onde superaria as nuances dolorosas da vida mundana.
Nas noites inconsoláveis clamava a Tritão filho de Poseidon junto com o vento a levasse nas ondas do mar para encontrar seu novo amor no outro lado do oceano. AHTRAM sonhou que um terrível Deus do fez estremecer até as profundidades das águas seus melhores sentimentos, formou-se ondas etéricas que girando ameaçavam precipitar-se até onde ela estava. Aquele Deus terrível havia provocado o torvelinho elétrico, o furacão etérico, a força pavorosa para precipitar-se ao lugar onde havia deixado seu grande amor. Pronunciando o Mantra: SENOSAN GORORA GOBER DON, esse Deus inefável a deixou em paz.
AHTRAM na intenção de afastar dos seus sonhos esses deuses traidores suplicava a brisa do mar seus lamentos mais profundos:
EU SEI QUE DENTRO DO MAR TEM UM LINDO TESOURO, O MEU CORPO...
UM CORPO DE MAR.
SALGADO DE LÁGRIMAS E SOL A QUEIMAR,
VIVE BUSCANDO UM ALGUÉM PARA AMAR...
AMAR AHTRAM JUNTO AO MAR...
QUE COISA DIFÍCIL, QUE SONHO IMPOSSÍVEL,
VIVER ESSE AMOR,
MAS SONHANDO E CANTANDO,
BUSCANDO, VIVENDO E AMANDO,
MEU CORPO QUEIMANDO, SUORES DESCENDO
E UM CORPO A DESEJAR...
UM CORPO MORENO, SALGADO E COM VENENO
DERRETENDO AS DELICIAS DESSE MAR
MEU AMOR IRÁ ENCONTRAR.
AH! COMO EU QUERIA ME ENCONTRAR COM ESSE MAR...
SERÁ QUE É LOUCURA, AMOR COM TERNURA...
ESSES ENCANTOS DO MAR.
NÃO SABEM SE ATREVES... PENETRAR NESSE MAR.
OS SONHOS QUE VÃO... LOUCURAS QUE VEM.
QUE BELOS VERSOS, JOGADOS AOS VENTOS, SONHOS DESFEITOS,
AMORES QUE JULGUEI PERFEITOS,
MAS TUDO VIROU DEFEITOS...
PARECE LOUCURA, ESSE AMOR COM DOÇURA
ESSE MEL DO MAR...”
AHTRAM arrebatada pelos espíritos do bom Deus Divino foi dado a conhecer os caminhos a seguir em busca da sua sonhada felicidade amorosa. Andando pela praia ouviu murmúrios trazidos pelos ventos que diziam:
Mar de emoções, amor, de amar... Sonhas A busca incessante de AHTRAM Revivendo lembranças de menina Trazendo para si o mar. As Harpas tocarão os sons das ondas para Acalentar seu ser imortal. As Canções de conchas sonoras agitarão sua alma Revolvendo as águas turvas que Incessantemente a angustia nas infinitas mortes. Sempre virá junto ao vento Tsunames de amor a lhe consolar. Indo a vida nas naves que afundaram Navegarás ao encontro das paixões Ansiosa desprendendo a vontade de amar, no mar. AHTRAM... A infinita busca da paz. Amando, querendo, sofrendo, desejando, Iluminada na luz espiritual A menina agora mulher nas águas do mar encontrará seu grande amor que virá da região de Portucalense e no seu nome tem o símbolo da terceira letra do alfabeto grego.
Então ao acordar AHTRAM sabia como encontrar seu novo amor. Correndo ansiosa foi em busca do oráculo indicado pelos bons espíritos que tudo sabe e vê. AHTRAM navegou, navegou, navegou e no mundo do oráculo NHET'S viu lá em PORTOLUSA no outro lado do oceano o seu novo amor, o aduaneiro EMIAJ. E os dois juntinhos ouviram ao longe vindos das conchas do mar o canto
“EMIAJ! EMIA! VEM AMAR AHTRAM!
SEU CORPO MORENO, SALGADO E COM VENENO
DERRETENDO AS DELICIAS DESSE MAR
EMIAJ! EMIAJ! VEM AMAR AHTRAM!!
PARA O TODO E SEMPRE LHE CONSOLAR
EMIAJ ENFIM AMOU AHTRAM E AHTRAM AMOU EMIAJ.
Mas os tormentos de AHTRAM não cessavam, a vida teimava em não dar tréguas causando-lhe dissabores constantes. Desesperada, seus pesadelos aumentavam causando angustias induzindo-a pensar a desistir da vida.
Numa manhã muito bela com os raios do sol brilhando incessantemente e o céu límpido e azul, AHTRAM e sua mãe estavam a ver o mar, quando avistaram não muito longe dali, num penhasco próximo onde as ondas do mar batiam violentamente, uma ave se aproximando para realizar seu pouso. Era um pássaro com penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia com seu vôo gracioso apesar do seu tamanho, asas fortes e compridas. AHTRAM ficou maravilhada com o majestoso pássaro e curiosa perguntou a sua mãe sobre aquela ave fabulosa.
Filha, dizia sua mãe, esse pássaro imponente e gracioso é a FÊNIX, que quando morre entra em autocombustão e passado algum tempo renasce das próprias cinzas. Segundo alguns, a fênix vive exatamente 500 anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida é de 97.200 anos. Outra característica da fênix minha filha, é a capacidade de transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. No final de cada ciclo de vida, ela queima-se numa pira funerária. A fênix querida, após erguer-se das cinzas, leva os restos do seu pai ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis (Cidade do Sol). A vida longa dela e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. AHTRAM já maravilhado com o pássaro passou a admirar mais e mais A FÊNIX. Em seus pensamentos veio um desejo imenso de ser como a infinita ave e determinando a si exclamou; EU SEREI A FÊNIX DO MAR E ENQUANTO VIVER VIVEREI SEMPRE EM BUSCA DE NOVOS AMORES E RENASCER SEMPRE E SEMPRE PARA Á VIDA. NADA, NADA MAIS NESTE MUNDO ME FARÁ DESISTIR DE LUTAR E VIVER PELOS MEUS AMORES MAIS ÍNTIMOS. VOAREI IGUAL A ELA E CARREGAREI MEUS MAIS PESADOS TORMENTOS, PESADELOS E ANGUSTIAS E DEIXAREI NO FUNDO DO OCEANO. IREI AO OUTRO LADO DO MAR ENCONTRAR MEU GRANDE NOVO AMOR PARA UMA NOVA VIDA VIVER. JURO QUE FAREI!
Tornou-se a Senhora do Mar em terra firme. Começou a sonhar sua grande viagem nas naus da ilusão em busca de novos horizontes.
AHTRAM superou a traiçoeira vida que o destino tinha lhe reservado vislumbrando no Mar o acalento das suas angustias. Renascendo junto às espumas flutuantes das ondas do mar tornou-se irmã da natureza e amante das belezas incomensuráveis do grandioso e exuberante oceano sonhando por vir além dele seu grande novo amor de onde superaria as nuances dolorosas da vida mundana.
Nas noites inconsoláveis clamava a Tritão filho de Poseidon junto com o vento a levasse nas ondas do mar para encontrar seu novo amor no outro lado do oceano. AHTRAM sonhou que um terrível Deus do fez estremecer até as profundidades das águas seus melhores sentimentos, formou-se ondas etéricas que girando ameaçavam precipitar-se até onde ela estava. Aquele Deus terrível havia provocado o torvelinho elétrico, o furacão etérico, a força pavorosa para precipitar-se ao lugar onde havia deixado seu grande amor. Pronunciando o Mantra: SENOSAN GORORA GOBER DON, esse Deus inefável a deixou em paz.
AHTRAM na intenção de afastar dos seus sonhos esses deuses traidores suplicava a brisa do mar seus lamentos mais profundos:
EU SEI QUE DENTRO DO MAR TEM UM LINDO TESOURO, O MEU CORPO...
UM CORPO DE MAR.
SALGADO DE LÁGRIMAS E SOL A QUEIMAR,
VIVE BUSCANDO UM ALGUÉM PARA AMAR...
AMAR AHTRAM JUNTO AO MAR...
QUE COISA DIFÍCIL, QUE SONHO IMPOSSÍVEL,
VIVER ESSE AMOR,
MAS SONHANDO E CANTANDO,
BUSCANDO, VIVENDO E AMANDO,
MEU CORPO QUEIMANDO, SUORES DESCENDO
E UM CORPO A DESEJAR...
UM CORPO MORENO, SALGADO E COM VENENO
DERRETENDO AS DELICIAS DESSE MAR
MEU AMOR IRÁ ENCONTRAR.
AH! COMO EU QUERIA ME ENCONTRAR COM ESSE MAR...
SERÁ QUE É LOUCURA, AMOR COM TERNURA...
ESSES ENCANTOS DO MAR.
NÃO SABEM SE ATREVES... PENETRAR NESSE MAR.
OS SONHOS QUE VÃO... LOUCURAS QUE VEM.
QUE BELOS VERSOS, JOGADOS AOS VENTOS, SONHOS DESFEITOS,
AMORES QUE JULGUEI PERFEITOS,
MAS TUDO VIROU DEFEITOS...
PARECE LOUCURA, ESSE AMOR COM DOÇURA
ESSE MEL DO MAR...”
AHTRAM arrebatada pelos espíritos do bom Deus Divino foi dado a conhecer os caminhos a seguir em busca da sua sonhada felicidade amorosa. Andando pela praia ouviu murmúrios trazidos pelos ventos que diziam:
Mar de emoções, amor, de amar... Sonhas A busca incessante de AHTRAM Revivendo lembranças de menina Trazendo para si o mar. As Harpas tocarão os sons das ondas para Acalentar seu ser imortal. As Canções de conchas sonoras agitarão sua alma Revolvendo as águas turvas que Incessantemente a angustia nas infinitas mortes. Sempre virá junto ao vento Tsunames de amor a lhe consolar. Indo a vida nas naves que afundaram Navegarás ao encontro das paixões Ansiosa desprendendo a vontade de amar, no mar. AHTRAM... A infinita busca da paz. Amando, querendo, sofrendo, desejando, Iluminada na luz espiritual A menina agora mulher nas águas do mar encontrará seu grande amor que virá da região de Portucalense e no seu nome tem o símbolo da terceira letra do alfabeto grego.
Então ao acordar AHTRAM sabia como encontrar seu novo amor. Correndo ansiosa foi em busca do oráculo indicado pelos bons espíritos que tudo sabe e vê. AHTRAM navegou, navegou, navegou e no mundo do oráculo NHET'S viu lá em PORTOLUSA no outro lado do oceano o seu novo amor, o aduaneiro EMIAJ. E os dois juntinhos ouviram ao longe vindos das conchas do mar o canto
“EMIAJ! EMIA! VEM AMAR AHTRAM!
SEU CORPO MORENO, SALGADO E COM VENENO
DERRETENDO AS DELICIAS DESSE MAR
EMIAJ! EMIAJ! VEM AMAR AHTRAM!!
PARA O TODO E SEMPRE LHE CONSOLAR
EMIAJ ENFIM AMOU AHTRAM E AHTRAM AMOU EMIAJ.
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