FAZENDO VALER O ESTATUTO DOS IDOSOS
O ônibus parou no ponto. Um homem entrou. Havia muitos lugares vazios, mas ele ficou de pé e bem próximo do motorista.
Trajava calça de brim, camisa solta, sapato sem meia, boné na cabeça. Alto, moreno, forte uns 30 anos.
Motorista e passageiros não tinham dúvidas. Era um assaltante. Só podia ser um assaltante.
E o assalto não começava. O ônibus seguia, o homem ali. O motorista já apavorado, parando nos pontos, gente entrando, gente saindo e nada do assalto.
E mais um ponto, uma senhora idosa, levanta o braço, faz o sinal, mas o motorista não parou. A mulherzinha continuou lá, em pé, desolada.
O homem enfiou mão embaixo da camisa, puxou um revólver novinho, brilhando, pôs na cabeça do motorista e disse, sem gritar:
- Pare o ônibus. Volte de macha à ré, devagar sem fazer confusão, até o ponto, abra a porta e pegue a senhora que ficou a pé.
O motorista obedeceu. Parou, deu ré até o ponto, abriu a porta, a senhora entrou, o homem enfiou o revólver embaixo da camisa.
No próximo ponto, quando a porta abriu, o homem disse ao motorista:
- Nunca mais deixe uma senhora idosa parada no ponto. Ela não é sua mãe! Só sua mãe agüentava isso.
E sumiu na calçada.
Trajava calça de brim, camisa solta, sapato sem meia, boné na cabeça. Alto, moreno, forte uns 30 anos.
Motorista e passageiros não tinham dúvidas. Era um assaltante. Só podia ser um assaltante.
E o assalto não começava. O ônibus seguia, o homem ali. O motorista já apavorado, parando nos pontos, gente entrando, gente saindo e nada do assalto.
E mais um ponto, uma senhora idosa, levanta o braço, faz o sinal, mas o motorista não parou. A mulherzinha continuou lá, em pé, desolada.
O homem enfiou mão embaixo da camisa, puxou um revólver novinho, brilhando, pôs na cabeça do motorista e disse, sem gritar:
- Pare o ônibus. Volte de macha à ré, devagar sem fazer confusão, até o ponto, abra a porta e pegue a senhora que ficou a pé.
O motorista obedeceu. Parou, deu ré até o ponto, abriu a porta, a senhora entrou, o homem enfiou o revólver embaixo da camisa.
No próximo ponto, quando a porta abriu, o homem disse ao motorista:
- Nunca mais deixe uma senhora idosa parada no ponto. Ela não é sua mãe! Só sua mãe agüentava isso.
E sumiu na calçada.
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