sexta-feira, novembro 30, 2007

Ministério Público garante devolução de computadores

30/11/2007
Documentos apreendidos na “Operação Sal Grosso” serão devolvidos à Câmara Municipal de Mossoró a partir de hoje

Bruno Barretobrunobarreto@omossoroense.com.br


O promotor do Patrimônio Público, Fábio Weimar Thé, informou ontem que a partir de hoje começarão a ser devolvidos os computadores da Câmara Municipal de Mossoró apreendidos durante a "Operação Sal Grosso", ocorrida no último dia 14 de novembro.
Conforme Fábio Weimar, a demora para que os equipamentos fossem devolvidos ao Legislativo municipal se deu por conta da falta de um equipamento usado para copiar os HDs. "Estávamos dependendo desse material que estava para vir de Natal. Como já tive a confirmação de que ele está a caminho, posso dizer que de hoje (ontem) para amanhã de manhã estaremos devolvendo os equipamentos", acrescentou.
Ele explicou que para agilizar a devolução dos computadores solicitou ao presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Júnior Escóssia (DEM), que enviasse um funcionário da Casa para acompanhar a clonagem dos HDs. "Vamos começar pelos considerados mais urgentes pelos vereadores e com a presença de um funcionário da Câmara acompanhando fica mais urgente", explicou.
Em meio à crise institucional envolvendo de um lado o Ministério Público e o Judiciário e do outro a subseccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a devolução dos equipamentos à Câmara Municipal evita que uma nova crise venha a surgir por conta da alegação dos vereadores de que a Casa não estava funcionando em sua normalidade por causa da falta dos computadores.
"A partir da próxima semana não haverá mais motivo para os vereadores dizerem à imprensa que a Casa não funciona por causa da falta de computadores", alfinetou Fábio Weimar.
DOCUMENTOS
Com relação aos documentos apreendidos, o promotor informou que a devolução desse material será um pouco mais lenta. "À medida que eles forem sendo analisados pela perícia serão devolvidos. Por enquanto a prioridade é a devolução dos computadores", concluiu.
Fábio Weimar disse também que ainda não existe previsão para a conclusão da análise dos documentos. "Vamos fazer esse trabalho com cautela", comentou.

Quinta - 29/11/2007 - 13h14



Ministério Público garante devolução de computadores



Ouço do promotor da 11a Promotoria do Ministério Público (Mossoró), Eduardo Medeiros, que a Câmara de Vereadores logo receberá seus computadores.

Os equipamentos foram recolhidos dia 14 passado. O promotor adianta que os HD's (memórias) estão em final de reprodução. Servem de base adicional ao trabalho de investigação desse poder, na chamada "Operação Sal Grosso".

Até o final da manhã dessa sexta (30), uma parte dos computadores estará sendo devolvida. Os vereadores se queixam da paralisação de atividades legislativas. Os computadores são fundamentais ao serviço, resmungam. É verdade.Quatro sessões ordinárias deixaram de ser realizadas. Aguardam debate e votação projetos como do Orçamento Geral do Município (OGM), Municipalização do Trânsito e Criação da Procuradoria-geral do Município entre outros.


Quarta - 28/11/2007 - 00h52


TJE não concede liminar para advogado do caso "Sal Grosso"


O mandado de segurança com objetivo de obter liminar, para reaver documentos e equipamentos (dois computadores), do advogado Igor Linhares, não ganhou provimento. O Tribunal de Justiça do Estado (TJE) negou a tutela requerida.

A magistrada substituta Patrícia Gondim Moreira Pereira deu o despacho nessa terça (27). Ela considerou que foram obedecidos pressupostos legais, pela juíza de primeira instância Valéria Lacerda, ao determinar busca e apreensão. A ordem imperativa de Valéria Lacerda foi cumprida no dia 14 passado, atendendo a pedido do Ministério Público Estadual, na "Operação Sal Grosso."

O advogado seria assessor da Câmara de Vereadores de Mossoró, alvo principal da Operação Sal Grosso, desencadeada pelo promotor titular da 11a Promotoria do Patrimônio Público, Eduardo Medeiros.

P.S: informação aditiva (neste horário: 8h32 - 28-11-07) esclarece que o mandado foi impetrado pelo advogado Igor Linhares em favor da Câmara Municipal de Mossoró. A juíza substituta no TJE, Patrícia Gondim Moreira Pereira, não lhe deu provimento. A fundamentação dela está posta acima.


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