Diario do Nordeste
OPERAÇÃO INTERESTADUAL (15/11/2007)
Polícia ´estoura´ escritório
Objetos apreendidos: além de um computador e documentos, foram confiscadas armas antigas (Foto: Neysla Rocha)
Promotor Olegário Gomes acompanhou o cumprimento dos mandados
Policiais do Rio Grande do Norte vieram ao Ceará em busca de pistas sobre desvio de verbas públicas pela Câmara de Mossoró
Um escritório de advocacia localizado na Rua Carlos Ribeiro, no bairro de Fátima, nesta Capital, foi ´estourado´, ontem à tarde, por policiais do Rio Grande do Norte com o apoio de inspetores do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Ceará (DIP).
Munidos de mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o promotor de Justiça daquele Estado, Olegário Gurgel Ferreira Gomes, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), dois delegados e três inspetores vieram até Fortaleza para cumprir a busca de documentos e outros indícios que tratassem de fraudes em licitações e contratos da Câmara Municipal de Mossoró.
Recursos
As investigações que vieram desaguar na capital cearense começaram há cerca de dois meses. ´O procedimento foi instaurado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte com a Polícia Judiciária de lá. O objeto é apurar a malversação de recursos públicos pela Câmara Municipal de Mossoró. O nosso trabalho investigativo gira em torno de superfaturamento em licitações, pagamento irregular de verbas para vereadores e contratações irregulares de servidores. Estamos em uma fase preliminar das investigações, na coleta de dados´, explicou Olegário.
Um dos delegados que vieram ao Ceará é Odilon Teodósio, que responde pela Delegacia dos Costumes de Natal e atua na assessoria da Secretaria de Segurança Pública daquele Estado. ´A base das investigações é Mossoró, e figuram como alvos do trabalho o presidente da Câmara, Júnior Escócia, além de outros vereadores´, disse Teodósio, acrescentando que ´estavam sendo praticados atos de improbidade administrativa envolvendo procedimentos de licitações.´
Depois de dois meses de trabalhos, o Ministério Público do Rio Grande do Norte representou por vários mandados de busca e apreensão envolvendo a Câmara Municipal de Mossoró, casas de vereadores de lá e, aqui em Fortaleza, no escritório de advocacia.
Um escritório de advocacia localizado na Rua Carlos Ribeiro, no bairro de Fátima, nesta Capital, foi ´estourado´, ontem à tarde, por policiais do Rio Grande do Norte com o apoio de inspetores do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Ceará (DIP).
Munidos de mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o promotor de Justiça daquele Estado, Olegário Gurgel Ferreira Gomes, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), dois delegados e três inspetores vieram até Fortaleza para cumprir a busca de documentos e outros indícios que tratassem de fraudes em licitações e contratos da Câmara Municipal de Mossoró.
Recursos
As investigações que vieram desaguar na capital cearense começaram há cerca de dois meses. ´O procedimento foi instaurado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte com a Polícia Judiciária de lá. O objeto é apurar a malversação de recursos públicos pela Câmara Municipal de Mossoró. O nosso trabalho investigativo gira em torno de superfaturamento em licitações, pagamento irregular de verbas para vereadores e contratações irregulares de servidores. Estamos em uma fase preliminar das investigações, na coleta de dados´, explicou Olegário.
Um dos delegados que vieram ao Ceará é Odilon Teodósio, que responde pela Delegacia dos Costumes de Natal e atua na assessoria da Secretaria de Segurança Pública daquele Estado. ´A base das investigações é Mossoró, e figuram como alvos do trabalho o presidente da Câmara, Júnior Escócia, além de outros vereadores´, disse Teodósio, acrescentando que ´estavam sendo praticados atos de improbidade administrativa envolvendo procedimentos de licitações.´
Depois de dois meses de trabalhos, o Ministério Público do Rio Grande do Norte representou por vários mandados de busca e apreensão envolvendo a Câmara Municipal de Mossoró, casas de vereadores de lá e, aqui em Fortaleza, no escritório de advocacia.
INTEGRAÇÃO
Equipe do DIP auxiliou os policiais potiguares
Simultaneamente, vários mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia do Rio Grande do Norte. A equipe que veio à Fortaleza contou com a ajuda de policiais do DIP, sob o comando do delegado Francisco Alves de Paula. De acordo com o delegado Teodósio, o escritório teria um contrato de assistência jurídica com a Câmara Municipal de Mossoró, além de prestar assistência jurídica a várias prefeituras do Interior cearense.
No local foram apreendidos documentos diversos, relacionados a licitações, computadores, HDs, disquetes, além de um reboque com mandado de busca e apreensão e algumas armas antigas.
Enquanto a operação policial acontecia em Fortaleza, outros mandados eram cumpridos em Mossoró. Não havia , ainda, mandado de prisão contra ninguém, mas o presidente da Câmara de Mossoró, Júnior Escócia, acabou sendo preso em flagrante porque em sua residência foram encontrados munição e animais silvestres.
O escritório de consultoria jurídica, em Fortaleza, pertence ao advogado Carlos Eduardo Melo da Escóssia. Em contato com o Diário do Nordeste, ontem à tarde, por telefone, ele explicou que realmente presta serviços para a Câmara dos vereadores de Mossoró.
Esclareceu
"Realmente, estiveram no meu escritório, mas eu não estava lá. Não encontraram nada irregular. Algumas armas velhas, já totalmente em desuso, enferrujadas, foram encontradas no banheiro. São armas sem nenhum préstimo e que eu usaria como peças de decoração", disse Escóssia.
Nathália LoboEquipe do DIP auxiliou os policiais potiguares
Simultaneamente, vários mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia do Rio Grande do Norte. A equipe que veio à Fortaleza contou com a ajuda de policiais do DIP, sob o comando do delegado Francisco Alves de Paula. De acordo com o delegado Teodósio, o escritório teria um contrato de assistência jurídica com a Câmara Municipal de Mossoró, além de prestar assistência jurídica a várias prefeituras do Interior cearense.
No local foram apreendidos documentos diversos, relacionados a licitações, computadores, HDs, disquetes, além de um reboque com mandado de busca e apreensão e algumas armas antigas.
Enquanto a operação policial acontecia em Fortaleza, outros mandados eram cumpridos em Mossoró. Não havia , ainda, mandado de prisão contra ninguém, mas o presidente da Câmara de Mossoró, Júnior Escócia, acabou sendo preso em flagrante porque em sua residência foram encontrados munição e animais silvestres.
O escritório de consultoria jurídica, em Fortaleza, pertence ao advogado Carlos Eduardo Melo da Escóssia. Em contato com o Diário do Nordeste, ontem à tarde, por telefone, ele explicou que realmente presta serviços para a Câmara dos vereadores de Mossoró.
Esclareceu
"Realmente, estiveram no meu escritório, mas eu não estava lá. Não encontraram nada irregular. Algumas armas velhas, já totalmente em desuso, enferrujadas, foram encontradas no banheiro. São armas sem nenhum préstimo e que eu usaria como peças de decoração", disse Escóssia.
Repórter
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