domingo, novembro 18, 2007

´REAGE MOSSORÓ - NOTÍCIAS NOS JORNAIS E BLOGS DE MOSSORÓ

Blog do Carlos SantosSábado - 17/11/2007 - 17h00"Reage Mossoró" vai decidir postura sobre investigações
O "Movimento Reage Mossoró", mobilização suprapartidária e que envolve várias instituições, como OAB, sindicatos e alguns partidos políticos, organiza nova reunião. Será na próxima semana. O comando do Reage fará esse encontro na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio (SECOM), às 17h30, da terça (20).O Reage Mossoró tem como foco o combate à corrução. Na reunião, os participantes vão decidir as próximas movimentações, tendo em vista investigações avançadas na Câmara Municipal e do grupo político do ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB), protagonista da "Máfia dos Sanguessugas."Há poucas semanas, manifestantes promoveram limpeza da calçada da câmara, simbolizando desejo de higiene na política mossoroense.
http://www.blogdocarlossantos.com.br/

Evanioaraujo
REAGE MOSSORÓ
Movimento vai ampliar raio de atuação
Auxiliar I
O comando do "Reage Mossoró" fará esse encontro na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio (SECOM), às 17h30, da terça (20).
Na pauta, os primeiros resultados da primeira ação do Reage Mossoró, há poucos meses, com a participação da OAB e vários outros órgãos.
Desta vez, além da sujeira na Câmara, os líderes do "Reage Mossoró" vão querer também cobrar providências com relação à Fundação Vingt Rosado e o Apamim.
Nestes dois órgãos, a Procuradoria da República já encontrou provas suficientes para convencer a Justiça Federal a bloquear os bens de Laíre e de outros 14.
Nota do Blog I: Sobre a Câmara, quando custa o aluguel do prédio para os vereadores deixarem os gabinetes empoeirados? Não seria mais em conta construir um prédio novo? Se Tibau teve condições de construir um lindo prédio para o Legislativo, Mossoró tem condições de construir dois. Quem é o beneficiado com o aluguel do prédio onde atualmente funciona a Câmara?
Nota do Blog II: Consta no processo investigatório da Procuradoria da República de que a Fundação Vingt Rosado comprou somas que chegam perto de R$ 1 milhão ou mais em medicamentos. E o que foi feito com tantos medicamentos?
Nota do Blog III: Hoje fui informado de que o filho de Laíre Rosado, que tem o nome do pai com um Y e um H no meio, está buscando fortalecer seu nome (ou tentando limpar mesmo!) se aproximando da UNP e UERN. No Curso de Comunicação Social da UERN, inclusive, até já ministrou palestra. Um de meus auxiliares chegou aqui no escritório chutando o pau da barraca. Motivo: O filho de Laíre é hoje chefe da TV Mossoró, que está perseguindo e humilhando jornalistas. Então, que os alunos do curso de Comunicação Social tenha muito cuidado com ele.http://evanioaraujo.zip.net/

jornalista pedro carlos
Novas calçadas devem ser lavadas
O Movimento Reage Mossoró, que reúne uma série de entidades classistas e partidos políticos, programa para a próxima terça-feira, às 17h30, na sede do Sindicato dos Comerciários de Mossoró (SECOM). O objetivo é discutir os últimos acontecimentos envolvendo supostos casos de corrupção na Câmara Municipal de Mossoró e, a novidade, o bloqueio de bens do ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB) na chamada Máfia dos Sanguessugas.
O movimento, que é organizado pela sociedade civil, a meu ver, precisa tratar os dois casos do mesmo jeito. Deve continuar atento a tudo que está acontecendo em torno da Câmara Municipal e, ao mesmo tempo, também promover movimentos e ações em torno de Laíre e o seu grupo político.
No mês de setembro passado, o movimento "lavou" a calçada da Câmara em protesto contra as denúncias de corrupção envolvendo a entidade. Está na hora, então, de lavar também as calçadas da Fundação Vingt Rosado e da Apamim (que congrega a Casa de Saúde Dix-sept Rosado e a Maternidade Almeida Castro).
As denúncias em torno da Câmara, muito graves, é verdade, estão em um estágio inferior ao dos convênios supostamente fraudados entre a Fundação Vingt Rosado e a Apamim com o governo federal. Tanto é assim, que no caso da Câmara ainda não há uma ação judicial tramitando. Já no caso de Laíre e das suas duas entidades, existem dois processos, um já com decisão judicial – o bloqueio de bens – e o outro conclusão para decisão na Justiça Federal do Mato Grosso.
O Movimento Reage Mossoró é histórico e merece o apoio da sociedade. Sei que muitas vezes por uma questão de sobrevivência um ou outro não querem se envolver, mas o fato é que a sociedade organizada não pode se omitir. Tanto que é hora das entidades iniciarem desde agora uma mobilização no sentido de angariar mais gente para entrar na atividade. Aonde estão os DCEs da Uern, Ufersa, UnP, Mather Christi, Facene? Aonde está o Centro Estudantal Mossoroense? Aonde estão todos os sindicatos de classe? Aqueles que se omitirem merecem reprimenda da sua própria categoria. Estamos vivendo um momento de "limpeza" da vida pública de Mossoró e temos de apoiá-lo firmemente. Não dá para ficar apenas se escondendo atrás de e-mails apócrifos. É preciso fazer alguma coisa. E se engajar ao Movimento Reage Mossoró já é um bom começo.http://jornalistapedrocarlos.zip.net/
OmossoroenseDepoimento de Cícera Nogueira compromete relações entre Legislativo e Executivo em MossoróBruno Barreto brunobarreto@omossoroense.com.brOs fatos que levaram ao mandado de busca e apreensão na Câmara de Mossoró e na casa do presidente do Legislativo municipal, Júnior Escóssia (DEM), podem ir mais além do que fraudes em licitações e irregularidades nos pagamentos de empréstimos consignados. O trabalho realizado pelo Ministério Público (MP) pode destrinchar as relações entre a Câmara Municipal e o Palácio da Resistência, um dos fatos que levou o promotor Eduardo Medeiros a investigar o Palácio Rodolfo Fernandes. O Mossoroense conseguiu com exclusividade uma cópia do depoimento que a vereadora Cícera Nogueira (PSB) prestou ao Ministério Público em 19 de julho de 2007, quase quatro meses antes da "Operação Sal Grosso". Na ocasião, ela admite ter ouvido conversas nos corredores da Câmara Municipal a respeito de um "mensalinho". A afirmação se encontra da seguinte maneira: "20) Que a declarante informa que já ouviu comentários na Câmara Municipal a respeito da existência de um 'mensalinho'; 21) Que a declarante informa a respeito deste 'mensalinho' é que os comentários na Câmara Municipal dirigem-se ao pagamento de determinados valores aos vereadores pelo Poder Executivo, quando da aprovação de projetos de lei de interesse do Poder Executivo; 22) Que a declarante informa ainda que já escutou comentários a respeito deste 'mensalinho', no sentido de haver uma relação de troca de cargos DAS entre vereadores e o Poder Executivo". Quando vazou a informação de que ela prestara depoimento, Cícera Nogueira concedeu entrevista ao Observador Político na qual se negou a detalhar o teor de suas falas sob a alegação de que o processo corre em segredo de justiça. LEMBRANDOUm fator que levantou a desconfiança do MP em relação à Câmara Municipal foi à forma como ocorrem as votações no plenário.Alguns fatos podem servir de embasamento para o que diz Cícera Nogueira: 1) no final do ano passado o orçamento de 2007 foi aprovado sem apresentação de emendas e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente a 2008 foi aprovada em junho deste ano da mesma forma. 2) Há casos de vereadores que votaram contra seus próprios projetos para não derrubar os vetos do Executivo, esse fato foi relatado pelo próprio presidente da Câmara Municipal há duas semanas. 3) Em recente reportagem do O Mossoroense, suplentes de vereador informaram que a apresentação recorde de emendas este ano era uma forma de forçar o Palácio da Resistência a cumprir acordos no tocante a cargos comissionados. Pessebista pode ser testemunha-chave Conforme declaração do promotor do Patrimônio Público, Eduardo Medeiros, a maior parte das provas é testemunhal. O teor das declarações mostra que a vereadora Cícera Nogueira é testemunha-chave da "Operação Sal Grosso". Um dos focos da investigação é a relação entre os vereadores e seus assessores de gabinete. Em seu depoimento, Cícera declara que ao receber sua remuneração os servidores repassam parte do salário para os parlamentares. Sem citar nomes, a pessebista disse que a maioria dos vereadores adere a essa prática. Ainda em seu depoimento, Cícera disse desconhecer que vereadores usem diárias para cobrir empréstimos, mas afirmou presenciar a seguinte cena: "A vereadora Izabel Montenegro, em reunião que aconteceu este ano, mas não soube precisar a data, cobrou do presidente da Câmara Municipal de Mossoró da seguinte forma: 'Júnior, este mês você não pagou meu empréstimo' e relatou que o senhor Gutemberg Borges de Miranda, assessor do vereador Manoel Bezerra de Maria, já reclamou para ele a respeito desta situação". Ao tomar conhecimento do fato relatado por Cícera Nogueira ao MP, Izabel Montenegro (PMDB) considerou as informações descabidas. "Essa é uma coisa que nem cabe porque o empréstimo consignado é debitado em conta. Acho que a vereadora se equivocou", argumentou. O presidente Júnior Escóssia disse não ter participado do diálogo relatado por Cícera no depoimento. "Quando o vereador solicita da presidência uma diária a gente não nega, desde que não seja um montante expressivo. Quanto a esse diálogo, eu desconheço, complementa Júnior. Converso muito sobre questões de plenário com Izabel, essa questão de diária se houver alguma coisa ela se reporta ao tesoureiro ou chefe de gabinete e eu apenas autorizo", concluiu. Vereadores criticam colega e negam existência de 'mensalinho'Entre os vereadores encontrados pela reportagem do O Mossoroense, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mossoró e líder do governo no Legislativo, Claudionor dos Santos (PDT), foi o que teve a reação mais dura. "Se tem é com dona Cícera Nogueira porque até hoje nunca ouvi falar nada disso. Mossoró sabe quem é a nossa família, conhece a vida do vereador Claudionor e sabe o patrimônio que ele tem. Tanto é que o Ministério Público pediu um mandado de busca e apreensão em nossa casa e a Justiça negou num sinal que não existe nada contra a minha conduta", reagiu. O pedetista desafiou Cícera Nogueira a provar o que relatou ter ouvido em depoimento ao Ministério Público. "Se houvesse esse tal 'mensalinho' o vereador Claudionor dos Santos viveria muito bem na cidade de Mossoró. Para a pessoa dizer um negócio desses tem que provar e não se basear em ouvir falar. Isso me parece história de trancoso, que a gente ouve em todas as esquinas. Ela precisa ter as provas para isso", declarou. A vereadora e presidenta do diretório municipal do PMDB, Izabel Montenegro, também reagiu de forma enérgica ao saber do conteúdo do depoimento de Cícera Nogueira. "Não tenho conhecimento disso. Nunca recebi nada a título de 'mensalinho'. Eu espero que ela prove o que ouviu falar, aliás, ela tem a obrigação de fazer isso", disse. A peemedebista também disse que Cícera mesmo fazendo parte da oposição indicou cargos no Executivo municipal. "Sou da base da prefeita Fafá há pouco mais de um ano, mas não tenho um cargo indicado. Se você vir alguém com o nome Montenegro é parente de meu marido e não tem nada a ver comigo. Ao contrário de mim, assim que ela assumiu o mandato procurou a prefeita para pedir cargos e indicou dois, mesmo sendo da oposição", declarou. Mantendo uma linha menos combativa, o presidente Júnior Escóssia disse desconhecer tal relação entre Executivo e Legislativo em Mossoró. "Nunca tive conhecimento desse assunto. Estou ouvindo falar desse assunto pela primeira vez agora. Esse tipo de coisa só existiu para mim na TV, no noticiário do Congresso Nacional. Se ela disse isso talvez possa explicar melhor", afirmou. O vereador Aluízio Feitosa também disse nunca ter ouvido falar em 'mensalinho'. "Eu não sei de nada disso. É o terceiro ano que estou na Câmara Municipal legislando e nunca escutei esse tipo de conversa. Se ela sabe das coisas, por que não prova. Na minha opinião, ela devia cuidar da vida dela e esquecer a dos outros", declarou. A mesma ótica teve Chico da Prefeitura (DEM), ex-líder do governo, que a desafiou a provar: "Se tem esse tal 'mensalinho' quero ver para crer. A gente não pode dizer uma coisa sem ter certeza se realmente existe", frisou. Segundo Gilvanda Peixoto (DEM), não existem negociações nesses termos entre Executivo e Legislativo. "Nunca ouvi dizer que existem negociações como essa. Eu não tenho necessidade de me beneficiar com meu mandato", declarou. SEM CONTATOCinco vereadores foram procurados por meio de contato telefônico entre a tarde de sexta-feira e a manhã de ontem, mas não foram encontrados. Francisco José Júnior (PMN) e Daniel Gomes (PMDB) não atenderam às ligações. Benjamim Machado (PTB), Arlene Souza (DEM) e Sargento Osnildo (PSL) estavam com os telefones desligados. http://www2.uol.com.br/omossoroense/mudanca/conteudo/politica.htm

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