quinta-feira, junho 06, 2013

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Posted: 05 Jun 2013 03:00 PM PDT
Mulheres sabem mais sobre finanças do que se costuma pensarA relação das mulheres com o dinheiro é um dos maiores mitos de finanças pessoais. Essa questão foi (e ainda é) amplamente discutida, uma vez que homens afirmam ter um bom conhecimento sobre o assunto e a maioria das mulheres assume que não sabe tanto sobre as finanças familiares quanto deveria.
A jornalista financeira Helaine Olen, autora do livro "Pound Foolish: Exposing the Dark Side of the Personal Finance Industry", e outros especialistas da área começaram a despertar interesse por essa diferença de posicionamento. O senso comum está correto ou as diferenças entre como os homens e as mulheres lidam com dinheiro são exageradas?
Segundo os pesquisadores, é negativo tratar as mulheres como ingênuas que precisam de atenção especial sobre temas financeiros. "Uma parte considerável do setor é simplista e condescendente com as mulheres", afirmou Olen.
A escritora vai além. Para ela, o verdadeiro problema está no fato de que as mulheres geralmente ganham menos e vivem mais que os homens. Mais do que isso, a rotatividade de empregos das mulheres também é maior em função da criação dos filhos.
"Suponho que essa visão sobre as mulheres seja uma forma de fugir de problemas que na verdade são sistêmicos e que precisam ser enfrentados por meio de políticas públicas", afirmou.
Outro ponto levantado por Olen é sobre os conselhos dados às mulheres. Conselhos como "evitar as compras" são, na melhor das hipóteses, inúteis; e, na pior das hipóteses, machistas, de acordo com a jornalista.

A queda do mito

Em seu livro, Olen mostra uma pesquisa realizada em 2011 pela Gallup apontando que homens gastam em média US$ 11 a mais por dia que mulheres.
Annamaria Lusardi, professora de economia e contabilidade da Universidade George Washington e diretora acadêmica do Centro de Excelência em Alfabetização Econômica Global, afirmou que a ideia de que "mulheres gastam mais é um mito".
Lusardi é coautora do estudo "Financial Literacy Around the World: An Overview" realizado em oito países – Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, Alemanha, Holanda, Suécia, Itália e Rússia. A pesquisa revelou que o nível de alfabetização geral era baixo, sendo que nenhum país se destacou pelo conhecimento sobre finanças.
A pesquisadora ainda argumenta que, segundo seus estudos, mulheres de todos os países envolvidos tinham chances menores de responder corretamente a questões sobre alfabetização financeira quando comparada aos homens, principalmente quando eram utilizados termos técnicos.
No entanto, a conclusão de Lusardi é que, mesmo assim, as mulheres não devem ser consideradas mais ignorantes. Abaixo está um exemplo da pesquisa.
"A compra de ações de uma única empresa geralmente proporciona um retorno mais seguro do que uma ação de fundos mútuos". As opções seriam "verdadeiro", "falso", "não sei" ou "não quero responder". (A resposta correta seria "falso".)
Nos Estados Unidos, os homens responderam corretamente 57,1% das vezes, ante 46,8% das vezes entre as mulheres. Na Alemanha, ambos os sexos responderam corretamente mais vezes que nos Estados Unidos, mas a diferença entre ambos era similar: 67,6% dos homens e 56,8% das mulheres responderam corretamente.
Contudo, houve um fator interessante: "quando retiramos a opção 'não sei', as mulheres não tinham mais chances de responder incorretamente", afirmou Lusardi. "Portanto, quando eram forçadas a escolher, as mulheres sabiam tanto quanto os homens".
O processo de autoavaliação também auxiliou a conclusão da pesquisa. Através dos dados coletados foi possível constatar que homens costumavam atribuir notas altas quanto ao seu conhecimento sobre finanças, já as mulheres tinham a tendência de atribuir notas mais baixas a si mesmas.
"As mulheres têm consciência de sua falta de conhecimento", afirmou Lusardi, uma vez que "homens sentem-se menos dispostos a admitir que não sabem".

Leia mais sobre Helaine Olen

A jornalista de Nova Iorque tem excelentes publicações em diversos veículos (online e impresso) que merecem atenção. Acostumada a escrever sobre finanças pessoais, política e estratégia de carreira, Olen tem textos no The New York Times, no The Wall Street Journal e no BusinessWeek.
Para quem se interessou pelo trabalho de Olen, ela mantém um blog sobre dinheiro no The Guardian (clique aqui para visualizá-lo) e contribui com certa frequência para o site da Forbes (clique aqui para ler as publicações).
Fonte: iG. Foto de freedigitalphotos.net.
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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Posted: 05 Jun 2013 11:00 AM PDT
Lançado no último domingo (02) pelo Banco Central (BC), o aplicativo Câmbio Legal ajudará turistas a localizar, por meio de smartphones e tablets, cerca de 12 mil pontos de atendimento de instituições credenciadas para fazer operações de câmbio.
A princípio o app está disponível apenas para aparelhos que usem os sistemas iOS (iPhone e iPad, da Apple) e Android (software gratuito e livre, do Google). O download desses aplicativos é gratuito e pode ser feitos na App Store e no Google Play.
A opção por essas plataformas operacionais é estratégica, afinal, elas são responsáveis por mais de 90% do mercado brasileiro. "Dependendo da expansão, poderemos futuramente disponibilizá-los também para outras plataformas", disse o secretário executivo do BC, Geraldo Mantega.
Segundo o Banco Central, o número atual de pontos de atendimento pode se ampliar para 100 mil pontos de câmbios registrados no aplicativo. Para que isso ocorra, será necessária a colaboração das 184 instituições financeiras credenciadas pelo BC.
Esse aumento se deve, principalmente, pela consideração das máquinas de saques (ATM), nas quais será possível sacar reais com cartão de crédito internacional.

Sem cotação

No entanto, Magela informou que o app não disponibiliza a cotação das moedas nas casas de câmbio.
"A cotação [atual] não é possível porque varia de minuto a minuto. Não é possível estabelecer cotação. Tem que ver se é maquina cambiadora, se é uma operação de troca ou saque [no ATM]. Não é possível ser disponibilizada", declarou ele, acrescentando que o aplicativo ficará disponível por tempo indeterminado e visa atender também ao turista brasileiro.
A autoridade monetária disponibilizará, por meio do aplicativo, informações como localização, telefone, horários de atendimento e serviços oferecidos por cada um dos postos autorizados pelo BC. Porém, se eles quiserem saber a cotação, "poderão acessar o site dessas instituições a partir do próprio aplicativo", acrescentou o secretário.

Site especial

O BC também informou que foi desenvolvido um site especial com perguntas frequentes sobre o tema, dicas sobre onde obter os reais antes de viajar, instituições financeiras autorizadas, documentos necessários na hora da compra, possibilidade de troca nos ATM's e uso do cartão internacional, além de limites de compra.
Essa iniciativa é mais uma que faz parte de uma campanha mais ampla, focada nos turistas estrangeiros, que tem como um dos objetivos apresentar as cédulas do real e os elementos de segurança nelas contidos.
Inicialmente, o Câmbio Legal deve ajudar os turistas que visitarão o país para a Copa das Confederações, que começa no próximo dia 15, e a Jornada Mundial da Juventude, de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.

Continue a leitura

Assuntos relacionados a câmbio e moeda não só despertam curiosidade como também levantam boas dúvidas para discussões. O Dinheirama tem alguns artigos publicados sobre o tema que podem ajudar seus estudos. Confira:
Se você está atrás de mais aplicativos para seu smartphone ou tablete, abaixo estão alguns artigos interessantes sobre o tema:
Fonte: Último Instante. Foto de freedigitalphotos.net.
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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Posted: 05 Jun 2013 07:00 AM PDT
Dinheirama Entrevista: Mario Amorin, equipe de vendas da BrBrokers RJO mercado de imóveis esta fervilhando no Brasil e este é sempre um assunto muito procurado pelos leitores do Dinheirama. A dúvida de muitos leitores é: estamos no momento certo para buscar uma boa oportunidade de comprar imóveis ou o mercado em pouco tempo passará por ajuste nos preços?
Para nos ajudar a entender um pouco mais sobre esse assunto tão importante, conversei com Mario Amorin, profissional especializado da BrBrokers RJ. Mário atua no mercado de corretagem há 30 anos e atualmente é responsável pela equipe de vendas da BrasilBrokers RJ.
Há quase 20 anos, Mario atua no treinamento e capacitação de novos corretores e já colaborou para o ingresso de 300 novos profissionais na atividade. No site www.porqueinvestir.com.br, ele e seus parceiros destacam as características dos investimentos em imóveis.
Confira como foi nossa conversa:
Mario, quais as principais vantagens de investir em imóveis em relação a outros tipos de investimento?
Mario Amorin: Imóvel é um investimento seguro e rentável, especialmente na cidade do Rio de Janeiro. É uma garantia real para o investidor. Nos últimos anos, a valorização dos imóveis no Rio superou e muito a inflação, proporcionando um ganho de capital bem expressivo para o adquirente.
Além do ganho de capital, o investidor pode ter uma renda mensal caso alugue o imóvel. Com os juros baixos, os investimentos em renda fixa estão pouco atrativos e o investimento em imóveis torna-se uma ótima opção.
Muitos leitores entram em contato conosco dizendo que estão decididos a investir em imóveis. Quais são os próximos passos depois dessa decisão?
M. A.: O primeiro passo é definir quanto e por quanto tempo quer investir. Em seguida, é importante definir qual o grau de risco que o investidor pretende correr. Se o investidor quer segurança e rentabilidade, acho que o imóvel é o investimento ideal. A partir daí, o investidor precisa definir a localização em função da probabilidade de valorização com o passar dos anos.
A Zona Oeste do Rio, por exemplo, sofreu uma valorização bem expressiva desde 2008. Em alguns casos atingiu valorização de 150%! Os especialistas dizem que o metro quadrado do Rio ainda vai valorizar, mas que provavelmente será um aumento bem mais contido. Após escolhida a melhor opção, basta procurar uma empresa de consultoria imobiliária, analisar as opções disponíveis e investir.
Como adquirir imóveis de forma segura e barata?
M. A.: A forma segura é observando quem está oferecendo (histórico da empresa, projetos já lançados, estrutura etc.) e, como a concorrência é grande, os preços precisam ser competitivos. Comprar na planta é uma boa forma de comprar com melhores preços – e é importante não considerar apenas valor, mas sim "o grande potencial de valorização".
O comprador deve buscar informações sobre a região. Existem projetos urbanísticos futuros para aquela região? Quais? Os impactos são positivos para o imóvel que pretendo adquirir? É importante conhecer o histórico da construtora, pesquisar a solidez da empresa, sua idoneidade, se cumpre os prazos estabelecidos, qualidade de acabamentos, obras já entregues, tudo isso. É fundamental que o comprador estabeleça uma relação de confiança com a empresa.
Há muitas opiniões controversas quanto a investir em imóveis hoje. Quais as principais diferenças entre os modelos de compra e qual o melhor?
M. A.: O melhor modelo é aquele que se encaixa no bolso e atende às expectativas do comprador. Nesse momento, a atuação do consultor é fundamental para orientar e gerar segurança. No site www.porqueinvestir.com.br o interessado tem a oportunidade de conversar com um corretor online que facilita esse primeiro contato.
Em geral, há um consenso de que o mercado ainda vai crescer, porém não no mesmo ritmo dos últimos anos. Os eventos esportivos vão ajudar, mas o Rio cresce independente deles. A indústria do Petróleo e Gás vem crescendo e, com os investimentos da Petrobras e das indústrias offshore, o mercado do Rio vai se fortalecer ainda mais. A Petrobras estima dobrar a produção de Petróleo até 2020, por exemplo.
Quanto aos modelos de compra, vejamos: o adquirente pode comprar um imóvel pronto à vista e barganhar um bom desconto, comprar na planta bem mais barato pagando durante a obra sem juros (geralmente é o caso da obra por administração) ou pegar um financiamento e pagar grande parte do valor em 20 ou 30 anos, com juros.
Você mencionou bastante o Rio de Janeiro. Por que o cenário está favorável para o investimento em imóveis por lá?
M. A.: A chegada de dois grandes eventos – Copa e Olimpíadas – obrigou o poder público a assumir compromissos com a infraestrutura. Políticas de segurança pública, obras como BRT's, ampliação das linhas de metrô, novas vias e etc. influenciam positivamente em diversas regiões da cidade e as empresas investem cada vez mais nesses locais.
Além dos eventos esportivos, o Rio tem muitas outras razões para se investir. A indústria do Petróleo é outro motivo que fortalece o mercado do Rio. A diminuição da violência aumenta e estimula o turismo na cidade e a migração de brasileiros de outros estados que escolhem viver no Rio também aumentam a demanda por imóveis.
Quais são as regiões mais interessantes, no momento, para investir em imóveis?
M. A.: Na cidade do Rio acredito que a zona oeste ainda é a melhor opção. Existem muitas áreas nessa região a se desenvolver nos próximos anos. Os que investirem primeiro terão o maior ganho de capital. O centro e a região de São Cristóvão são também importantes nessa etapa.
Já no estado do Rio, ressalto Macaé. A cidade se desenvolveu muito rapidamente em função da descoberta do petróleo e do pré-sal na região da Bacia de Campos. Faltou a infraestrutura e hoje eles tem um déficit habitacional enorme, com uma população flutuante de 70 mil habitantes.
A bacia de campos é responsável por 80% da produção nacional de Petróleo, a previsão de investimento nessa região é enorme. A indústria petrolífera irá contratar milhares de profissionais para trabalhar em Macaé e tais profissionais precisam morar em algum lugar.
Pensando no ganho e no retorno para o investidor, o que é melhor: investir para revender, alugar ou imóveis em cotas para lucrar?
M. A.: Depende da oportunidade, a expectativa de cada um, a localização e tantos outros fatores. As pessoas optam por revender geralmente quando veem a oportunidade de ter um ganho de capital e reinvestir em outra região em fase de crescimento. Mas, nesse caso, não está interessado na renda que esse imóvel pode proporcionar mensalmente no caso do aluguel.
Tenho tido excelentes experiências priorizando a compra para renda. Pessoas que preferem ter uma renda mensal vão optar por alugar o imóvel.
Outro tipo de investimento bem interessante é comprar uma unidade de um hotel (ou cota). Neste caso você tem um rendimento mensal, mas não precisa se preocupar com a administração nem ocupação do mesmo, que fica nas mãos do gestor hoteleiro.
Dependendo da localização e da bandeira hoteleira, o rendimento pode ser bem interessante. Por exemplo, em Macaé o retorno mensal pode ser em torno de 1% liquido ao mês.
Mario, muito obrigado pela disponibilidade. Por favor deixe uma mensagem final para os leitores do Dinheirama que se interessaram ainda mais pelo mercado de imóveis.
M. A.: Agradeço o convite e fico à disposição. Existem muitas boas oportunidades para o mercado e tudo dependerá do planejamento e dos objetivos de cada um. Oportunidades sempre aparecem para quem está preparado para aproveitá-las. Convido mais uma vez os leitores a acessarem o www.porqueinvestir.com.br para conhecerem mais sobre nosso trabalho. Até a próxima.
Fotos: freedigitalphotos.net e divulgação.
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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




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