O maior banco da europa, o HSBC, anunciou que planeja decepar 30 mil empregos devido aumento de custos em países como Rússia, Polônia e Estados Unidos. Cinco mil empregos já foram cortados após reestruturação de operações na América Latina, Estados Unidos, França, Oriente Médio e Grã-Bretanha. No último ano os lucros do banco ultrapassaram 11 bilhões de dólares.
Os próximos 25 mil cortes estão planejados para acontecer até o final de 2013. Isso é equivalente a 10% da força de trabalho da empresa, de mais de 296 mil trabalhadores. O HSBC afirma que é um movimento natural para fazer frente ao corte de custos, e que faz parte de uma nova estratégia do Banco. Em alguns lugares como a Asia, Brasil e México, a tendência é que se crie empregos.
A relação de um banco com o lugar em que ele está é como a de uma mulher que dá o golpe do baú. Cria expectativa, dá amor, vive feliz por um tempo quando está tudo bem, e quando o panorama começa a apontar um futuro não muito glorioso, a mulher dá o pé na bunda do marido e foge para “mercados mais promissores”.
Como ser humano moralista você lê essa notícia e fica abismado com a falta de moral que permeia o funcionamento de grandes empresas, que matariam se fosse necessário para permanecer vivendo. Grandes empresas são como organismos malignos que rejeitam aqueles que tentam matá-lo, e acolhem aqueles que abraçam sua lógica do lucro infinito.
Como pessoa inserida em um sistema opressor como o nosso, a saída é ganhar uma boa grana para conseguir viver confortavelmente, mesmo que de maneira hipócrita. É a realidade e é assim que a vida sempre foi e sempre será. Os fortes, que hoje são os espertos, sobrevivem.
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