Olá, tudo bem?
Hoje quero compartilhar com você uma preocupação: apesar do enorme esforço que juntos realizamos em prol da educação financeira, o dinheiro ainda continua sendo um grande tabu. Ainda é muito comum notar famílias que só abordam as finanças e suas decisões econômicas quando o dinheiro é sinônimo de problema (endividamento, cobranças, orçamento estourado etc.).
O que dizer das possibilidades que as contas em ordem podem criar? E a qualidade de vida, que pode (e deve) ser construída com as finanças em dia, facilitando a conquista de sonhos? Eu fiz essas perguntas para muita gente, acredite. As respostas mais comuns foram: "Se tudo vai bem, melhor aproveitar" e "Falar de controle financeiro e disciplina quando podemos aproveitar cria um clima pesado".
Como você costuma abordar e lidar com o dinheiro no seu dia a dia? Ele é mais motivo de problemas (discussões, questionamentos, brigas etc.) ou de qualidade de vida (realizações, sonhos etc.)? Você se sente angustiado em relação ao dinheiro? Sinta-se livre para responder ao e-mail com suas considerações - a intenção aqui é nos libertar deste tabu.
Ainda temos muito que aprender
De acordo com uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e divulgada esta semana, 85% da população faz compras sem planejamento e 74% não possui qualquer investimento fixo, nem mesmo caderneta de poupança.
Quando analisado somente os hábitos de compra do consumidor brasileiro, o levantamento mostra que 54% realizam compras sem planejamento esporadicamente, 24% frequentemente e 7% sempre. Apenas 15% dos entrevistados disseram nunca fazer compras não planejadas.
Na pesquisa, quatro entre cada dez entrevistados assumiram que fazem compras por impulso em momentos de ansiedade, tristeza e angústia. Quem tem mais dinheiro costuma se sentir assim quando um evento importante se aproxima, hora em que saem para gastar. Já os mais pobres disseram que a baixa autoestima os impele a gastar - a busca por um padrão de vida artifical que permita inclusão social.
A maior parcela dos consumidores (37%) só analisa se o valor mensal da parcela cabe no bolso e não leva em consideração a taxa de juros embutida no financiamento. Isso mostra que comprar a prazo é um hábito enraizado e que não leva o consumidor a refletir.
Decidi trazer estas informações para que possamos refletir. Essa oportunidade de conversarmos sobre finanças pessoais e seu interesse no tema nos coloca em uma posição privilegiada, mas também de muita responsabilidade. Educação financeira é cidadania e vou insistir nessa formação sempre! Obrigado pelo apoio.
Ah, aproveito para convidá-lo a conhecer e acompanhar meu blog
"Você mais Rico", no portal da Revista Você S/A. Lá eu abordo questões relacionadas aos nossos desejos de enriquecer, mas sempre com ênfase no aspecto humano e com muito bom senso. Fiz um desabafo sobre tabu que acho que você vai gostar de ler:
clique aqui para ver e deixar sua opinião.
Mais uma vez, obrigado! Grande abraço.
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