sexta-feira, fevereiro 22, 2013

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Imóveis: os bairros mais caros e baratos de SP e RJ

Posted: 22 Feb 2013 06:13 AM PST

Imóveis: os bairros mais caros e baratos de SP e RJVocê procura um apartamento à venda na cidade de São Paulo, próximo ao Ibirapuera? Você provavelmente encontrará um imóvel de 90 m² custando cerca de R$ 850 mil. No Rio de Janeiro, um apartamento nas mesmas condições, próximo à Lagoa Rodrigo de Freitas, deve custar mais de um milhão de reais.

Os preços dos imóveis assustam?

Segundo o índice FineZap, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço do metro quadrado dos imóveis das duas capitais podem ser bastante discrepantes dependendo da região em que estão localizados – mesmo que estejam relativamente próximos.

É o caso dos imóveis analisados nas regiões do Jardim Umarizal e do Itaim Bibi, ambos na zona sul de São Paulo. A distância não é maior que 12 km, mas no primeiro bairro o metro quadrado do imóvel custa cerca de R$ 3.500, enquanto que no segundo ele está próximo de R$ 10 mil.

No Rio de Janeiro, a diferença de preços pode ser ainda maior. O valor pode ir de R$ 1.100 em Anchieta, na zona norte, aos exorbitantes R$ 19.754 cobrados no Leblon, na zona sul.

O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, afirma que no Rio os obstáculos naturais limitam as áreas onde se pode construir nos bairros nobres, elevando os preços. Um prédio no Leblon foi lançado há um ano e meio em que o preço do metro quadrado ia de R$ 30 mil a R$ 50 mil. E teve fila de espera para comprar.

Segundo o economista, a valorização no preço dos imóveis dos bairros mais nobres do Rio e de São Paulo se deve por vários fatores, como a melhora da renda da população e a subida no custo dos insumos, tais como os terrenos, os materiais de construção e a mão de obra.

Sobretudo, a explicação está na demanda. "Os imóveis custam mais porque tem gente que paga. Nós não criamos um mercado virtual, ele responde às necessidades da cidade", aponta Petrucci.

Preços nas capitais

Veja abaixo quais são as cinco regiões mais caras e mais baratas das duas capitais. Os valores correspondem ao preço do metro quadrado.

São Paulo

As mais caras:

  1. Vila Nova Conceição – R$ 12.100
  2. Jardim Paulistano – R$ 10.139
  3. Jardim Europa – R$ 10.090
  4. Ibirapuera – R$ 9.916
  5. Itaim Bibi – R$ 9.764

As mais baratas:

  1. Guaianazes – R$ 2.750
  2. Vila Curuçá – R$ 2.984
  3. Grajaú – R$ 3.132
  4. Jaraguá – R$ 3.134
  5. Vila Carmosina – R$ 3.147

Rio de Janeiro

As mais caras:

  1. Leblon – R$ 19.754
  2. Ipanema – R$ 17.403
  3. Lagoa – R$ 14.709
  4. Gávea – R$ 14.094
  5. Jardim Botânico – R$ 13.785

As mais baratas:

  1. Anchieta – R$ 1.100
  2. Senador Camará – R$ 1.375
  3. Pavuna – R$ 1.784
  4. Brás de Pina – R$ 2.173
  5. Cavalcanti / Eng. Leal / Vaz Lobo – R$ 2.368

Por que esses dados são importantes?

Embora ainda exista forte valorização no preço dos imóveis nas regiões mais nobres, a desaceleração já começou há alguns. "Os preços podem estar se aproximando do equilíbrio", diz Simone Santos, diretora da imobiliária Herzog, de São Paulo. “Mas a região da Faria Lima, epicentro do mercado imobiliário da cidade, será a última a sentir esse esfriamento, porque a demanda realmente é muito alta”, ela diz.

Já as regiões mais baratas das capitais podem ser foco de investimento para os próximos anos. A região de Itaquera, por exemplo, deve valorizar nos próximos anos como reflexo dos investimentos que estão sendo feitos em metrô e vias para a Copa do Mundo.

As áreas mais baratas podem ser alvo para construção de prédios comerciais, como alternativa para quem não pode pagar o alto valor dos bairros nobres. O importante é lembrar sempre da abordagem inteligente em relação aos seus objetivos e planos para comprar um imóvel. Uma boa entrada, parcelas que não excedam 30% da renda mensal e uma escolha cuidadosa seguem sendo passos fundamentais para realizar este sonho.

Fontes: iG / Exame / InfoMoney. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


Planejamento anual: um empurrão para colocar as contas em ordem

Posted: 21 Feb 2013 02:16 PM PST

Planejamento anual: um empurrão para colocar as contas em ordemComo venho pontuando nos artigos recentes, nossa cabeça está cheia de armadilhas e a maioria de nós compartilha algumas preferências mentais, digamos assim. Lembram-se quando eu disse (clique aqui para ler) que andar com notas grandes na carteira nos faz gastar menos sem que tenhamos consciência disso?

Pois é, um bom empurrão para quem quer começar a poupar ou diminuir os gastos é a adoção de uma planilha de orçamento anual, como as que o Dinheirama disponibiliza em sua seção de downloads e através de sua ferramenta gratuita online, o Dinheirama Online (clique para conhecer).

A primeira grande vantagem do planejamento anual é que estamos lidando com cifras muito maiores do que quando fazemos um orçamento mensal. Saber exatamente qual é a nossa receita no ano pode, em muitos casos, nos fazer parar para pensar para onde está indo o nosso rico dinheirinho.

E, também pelo simples fato de estarmos lidando com um montante de dinheiro muito maior do que o que estamos acostumados, isto desperta em nós uma vontade extra de não gastar, ou melhor, de redirecionar nossos gastos.

Além disso, quando adotamos essa visão mais de "longo prazo", não nos "esquecemos" das despesas sazonais, como os impostos, matrícula e material escolar, renovação de seguro, despesas de final de ano e etc.

Para quem tem renda variável, este tipo de planilha também ajuda a evitar os "meses de aperto" que a gente sabe que vão chegar, mas normalmente só são lembrados quando chegam.

Outra vantagem do uso de planilhas de planejamento anual se refere às parcelinhas que acumulamos ao longo do ano, que quando somadas ganham outra dimensão, o que normalmente assusta e nos faz parar para pensar.

Ah, criar uma conta "despesas com juros" também é ótimo para conseguir enxergar empréstimos, cheque especial, cartão de crédito, parcelamentos e financiamentos como perda e nos tornar menos vulneráveis ao apelo quase irresistível do crédito.

Mas sem dúvida alguma, a planilha anual, por nos dar esses vários choques de realidade, pode ser um excelente instrumento de exercício do adiamento de gratificações, de troca de prazeres fugazes, imediatos e pequenos por realizações maiores e mais significativas para a sua vida.

Só mais uma coisinha: como orçamentos e planilhas não fazem milagres sozinhos, revise, ajuste, veja se o avião está na rota e cheque se a "tripulação está colaborando".

Chame a família para essas revisões e, para não virar o "chato" (ou "chata") da casa, assim que começar o planejamento eleja pessoas diferentes da família para "presidir" diferentes revisões, assim todo mundo se sente igualmente responsável pelo processo e igualmente feliz por atingir os objetivos!

Até a próxima! Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Adriana Spacca Olivares Rodopoulos.
Economista e especialista em Psicologia Econômica ambos pela PUC-SP. Atualmente coordena o Projeto Escolhas e Educação da Clínica de Psicologia Altavista e integra o Grupo de Estudos sobre Psicologia Econômica supervisionado pela Dra. Vera R. de Mello Ferreira.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


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