sábado, setembro 01, 2007

FOLCLORE E HISTÓRIAS DIVERTIDAS DAS CRIANÇAS


Folclore e histórias divertidas das crianças
Martha Cristina E. Maia
Professora
marthacristinamaia@hotmail.com
Mês de agosto, será mesmo o mês do desgosto? Quantas crenças e superstições ainda existem no meio de nós? E a tia Martha continua ouvindo seus queridos alunos, suas histórias, sonhos e imaginação.
Quero compartilhar com o leitor algumas de suas histórias: "Conta minha mãe que em Minas, terra natal dela, tem uma cidade vizinha em que aparece um lobisomem e que ele se transforma na noite de lua cheia. Dizem que foi uma praga jogada pela mãe dele, e ele era um filho desobediente. Ela disse com ódio que toda noite de lua cheia, ele se transformaria em lobisomem até a morte." (Lívia, 2º ano do colégio Evangélico)
"Era uma vez um saci-perêrê, ele era muito sapeca, ele apronta todas. Um dia ele viu uma pessoa na mata e queria aprontar, mas a pessoa era muito boa e ele virou amigo da pessoa, e o nome do seu amigo era Esdras e ficaram amigos para sempre." (Esdras, 2º ano do colégio Evangélico)"
"Era uma vez um saci que ia caminhando pela floresta e viu uma casa bem bonita e nela morava uma linda moça chamada Nina. O saci, ao ver a linda moça, ficou encantado e quis declarar seu amor pra ela, mas a moça ficou com medo do saci, porque ele tinha uma mão perfurada por uma bala perdida, e só tinha uma perna porque foi atropelado no meio da mata." (Tallison, 2º ano do colégio Evangélico).
No mês de agosto, tendo como comemoração o Dia dos Pais, pedi para as crianças contarem algo de engraçado que aconteceu com ela e seus pais. Apresento agora algumas de suas histórias: "Quando eu era pequeno, vomitei na cara do meu pai." (Sávio, 1º ano do colégio Ronald Pinheiro Néo Júnior)"Eu adoro brincar com meu pai, quando ele me amarrava e minha avó com pena vinha me soltar." (Pablo, colégio Ronald Pinheiro)."Eu e meu pai fomos comprar sorvete e o sorvete caiu em minha cabeça." (Giovanna, do colégio Ronald Pinheiro)
E o Pablo sempre passava corretivo nos bilhetes que a professora Martha envia pra o papai contando de suas aventuras do Ronald..."Um dia meu pai estava penteando o meu cabelo e ele ficou mandando eu ficar quieta, e eu já estava feito uma estátua e meu pai pedindo sempre fique quieta, fique quieta, menina. Então eu disse: pai, como é que o senhor quer que eu fique, pois eu já estou quieta." (Maria Clara, 2º ano do colégio Evangélico)."Uma vez meu pai brigou comigo e perguntou onde estava meu juízo, e aí eu disse que eu tô com meu juízo no bumbum." (Izadora, 2º ano do colégio Evangélico)."Aconteceu comigo e com o meu pai que um dia fomos a casa de minha avó e eu tinha entrado no carro para ouvir música e o meu pai não tinha visto, tava distraído conversando com a minha avó. Ficou doido atrás de mim, então eu percebi que ele gritava meu nome, abri a porta do carro e eu disse: pai, estou aqui. Ele ficou furioso comigo." (Lívia, do colégio Evangélico).
Lindas crianças, reconheço o empenho de vocês, e nessa luta viemos para somar, o esforço valerá, pois vocês são minhas sementes que no futuro irão brotar. A educação será um meio de aperfeiçoar a humanidade, respeitando então as nossas diferenças, pois nelas estão nossa igualdade.
Ensino às minhas crianças na sala de aula a aplaudir as nossas visitas, para que elas sintam-se valorizadas, e como é maravilhoso sermos aplaudidos. Envio também o meu aplauso a todos que fazem a educação, a todos do jornal GAZETA DO OESTE e às crianças e suas famílias.Pais, ouçam seus filhos... e muitas e lindas histórias eles querem lhes contar. Professores, ouçam seus alunos e vocês vão descobrir a beleza, o mundo encantado de sua imaginação e fantasia.
Querido leitor, "nunca deixe de amar o espetáculo da vida, pois você está nele...."Envio um lindo dia ao querido leitor, às crianças, a todos que fazem a educação e acreditam nela, a todas as estagiárias do curso de pedagogia que estão estagiando no colégio Evangélico e, em especial a Daiane, que adora pintar, superando sua infância e redescobrindo a criança que nela ainda existe, um abraço a todos, da tia Martha.

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