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sábado, fevereiro 05, 2011
Egito, gendarmes e revoluções populares
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Boletim Carta Maior - 5 de Fevereiro de 2011
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Quando as empresas preferem os ditadores à democracia
O Egito foi o segundo grande receptor de ajuda externa dos Estados Unidos durante décadas, depois de Israel (sem contar os fundos gastos nas guerras e ocupações do Iraque e Afeganistão). O regime de Mubarak recebeu cerca de 2 bilhões de dólares ao ano desde que assumiu o poder, em sua imensa maioria para as forças armadas. Onde foi parar esse dinheiro? Em geral, foi para empresas estadunidenses. O dinheiro vai para o Egito e logo volta para pagar aviões F-16, tanques M-1, motores de aviões, mísseis, pistolas e latas de gás lacrimogêneo. O artigo é de Amy Goodman.
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Internacional
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05/02/2011
Egito, gendarmes e revoluções populares
A onda de movimentos populares antiditatoriais, iniciada no Irã há 32 anos, reaparece de forma inesperada como em 1979 em uma região que o Ocidente tentou manter, até agora com êxito, à margem de qualquer contágio democrático. Washington, Tel Aviv e Riad movem agitadamente seus peões para evitar que o Egito se extravie ou, pior, se perca, como ocorreu com o Irã em 1979. Está certa a cadeia de televisão Al Jazeera ao qualificar o que está ocorrendo como a batalha pelo Egito. Nada poderia ser pior para certas potências estrangeiras que um renascimento do nacionalismo árabe e do espírito antiisraelense egípcio. O artigo é de Augusto Zamora.
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Internacional
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05/02/2011
Tunísia, Egito, Marrocos...Essas ditaduras amigas
Os nossos meios de comunicação e jornalistas não insistiram durante décadas que esses dois países amigos, Tunísia e Egito, eram Estados moderados? A horrível palavra ditadura não estava exclusivamente reservada no mundo árabe muçulmano (depois da destruição da espantosa tirania de Saddam Hussein no Iraque) ao regime iraniano? Como? Havia então outras ditaduras na região? E isso foi ocultado pelos meios de comunicação de nossa exemplar democracia? O artigo é Ignacio Ramonet.
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Internacional
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03/02/2011
Cobertura Especial
África, o continente de todos
Nenhum continente sofreu, além da dilapidação dos seus recursos naturais, da opressão das suas culturas e dos seus povos, a escravidão nas proporções de genocídio que ela assumiu na África. O destino da África ficou comprometido pelo colonialismo, pela escravidão e pelas diversas formas de imperialismo.
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03/02/2011
Colunistas
Venício Lima
Propriedade cruzada: interesses explicitados
O editorial Mudança de Rumo, do grupo RBS, poderia ser considerado cômico se não se tratasse de uma questão fundamental para as liberdades democráticas. E mais: se a RBS não controlasse praticamente todas as formas de comunicação de massa no RS e em SC, constituindo um exemplo emblemático dos malefícios da propriedade cruzada.
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04/02/2011
Paulo Kliass
Cooperativa de crédito: alternativa aos bancos privados
Tanto a existência de uma rede de bancos públicos quanto de um sistema cooperativo de crédito podem atuar no sentido de uma alternativa à forma injusta e exploradora que caracteriza o sistema bancário privado. O que falta é vontade política para enfrentar o poderio da banca privada.
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04/02/2011
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