terça-feira, abril 16, 2013

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Brasil perde espaço no comércio internacional

Posted: 15 Apr 2013 12:00 PM PDT

Brasil perde espaço no comércio internacionalSegundo relatório da Organização Mundial de Comércio (OMC), o Brasil perdeu posições entre os exportadores e importadores do comércio mundial. O país sofreu com redução nas exportações pela menor demanda global e nas importações pela desaceleração da economia e proteção adotada pelo governo.

As exportações brasileiras de economia caíram 1,2% no ano passado, comparado a crescimento de 3,1% em 2011 em relação ao ano anterior. Já as importações brasileiras caíram 2,1% em volume, contra a alta de 8,5% dos importados em 2011.

A perspectiva piora quando olhamos para o cenário mundial como um todo. As exportações mundiais cresceram 2,1% e as importações subiram 1,9% em volume – embora seja válido notar que ambos os crescimentos são inferiores ao volume de 5,1% no ano anterior.

O Brasil sofreu diminuição no volume de exportação principalmente por dois motivos:

  • O primeiro é o impacto negativo da menor demanda de matérias-primas da China, que não pode exportar no mesmo ritmo para mercados em recessão, como é o caso da União Europeia;
  • As commodities formam o segundo motivo. Em valor, a posição do país como grande exportador de commodities caiu. Com exceção do petróleo, os preços de commodities em geral reduziram em 2012, baixando os ganhos para a nação.

Em valor, a média das exportações mundiais também sofreu baixa, mas as exportações brasileiras reduziram ainda mais. Enquanto as trocas globais caíram 2%, as exportações brasileiras baixaram 5% em relação ao ano anterior. Assim, o Brasil ficou na 16ª posição entre os exportadores e sua fatia na exportação mundial caiu de 1,8% para 1,7%.

Quanto às importações, em valor o país também perdeu espaço, caindo para 16ª colação entre os que mais importam. O total das compras externas foi de US$ 233 bilhões, 2% menor que ano anterior.

O desempenho brasileiro em relação ao comércio de serviços também ficou a desejar. As exportações do país aumentaram 5% e as importações 7% em valor, enquanto que no ano anterior o crescimento foi de 20%.

Se olharmos para os Brics, vemos que a apenas a África do Sul teve pior performance que o Brasil, com queda de 11% nas exportações. A China aumentou suas vendas em 8% e manteve-se como a principal nação comerciante com US$ 2,049 trilhões. Já a Índia e a Rússia exportaram US$ 293 bilhões e US$ 529 bilhões, respectivamente. As vendas brasileiras atingiram US$ 243 bilhões.

Pequeno crescimento em 2012

Há pouco menos de um mês, Conrado Navarro e nosso parceiro Alvaro Bandeira, Economista-chefe e Sócio da Órama, conversaram no DinheiramaCast sobre os rumos de nossa economia no que diz respeito, principalmente, às importações e exportações.

No início do bate-papo, Alvaro lembra que o Brasil sempre se posicionou como um país protecionista no que diz respeito ao comércio global. Mesmo com um vasto território e uma população de mais de 200 milhões de pessoas, o país ainda tem uma corrente de comércio pouco expressiva.

Além disso, Alvaro ressalta que nossas contas externas nesse início de ano vão muito mal, o que traz um pouco de dúvida em relação à economia para o restante do ano. Sobretudo, ele aponta a queda de produtividade e competitividade do país como os principais causadores para um pequeno superávit em 2012 e o mau desempenho no começo de 2013.

Ouça na íntegra o DinheiramaCast sobre importação, exportação e câmbio no Brasil clicando aqui.

Fonte: Valor. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


A omissão prejudica o Brasil e nossa sociedade

Posted: 15 Apr 2013 07:45 AM PDT

A omissão prejudica o Brasil e nossa sociedadePor: Gustavo Chierighini (@GustavoChierigh), fundador da Plataforma Brasil Editorial.

Nos últimos tempos, não tenho conseguido sair da seara econômica e confesso que isso me causa certo cansaço. Não em escrever sobre o assunto, que é um prazer, mas por conta da constatação cotidiana de uma deterioração evitável se a omissão no nosso Brasil varonil não tivesse se transformado em ideologia.

Dizem que em teoria política existe uma máxima que diz que um vácuo político sempre será ocupado pela força protagonista mais relevante. Ou seja, se você se omite, alguém vai lá e faz por você. Simples assim.

Em tempos de intensa intervenção estatal, independentemente de ser bem intencionada ou não, não podemos nos esquecer de que somos sujeitos do processo – e, longe de meros coadjuvantes, estamos mais para o protagonista que resolveu tirar um cochilo.

É claro que isso não vale para todos, mas para importantes atores de nossa classe empresarial (deixando de lado honrosas exceções) que, aparentemente, decidiram ver a banda passar e com isso sofrer as consequências do seu barulho estridente e claro: o seu desafino.

Inflação que rompe o teto da meta, desonerações que eventualmente acabam por onerar, setores inteiros ansiando para a semana passar longe dos solavancos oficiais. A cada batucada da banda, a cada sopro no trombone, uma nova aflição. Então, diante de um cenário tão promissor, surge uma pergunta: quem é o culpado?

Alguns culpariam a mudança de eixo da terra, outros o tom governamental, mas assumir a própria responsabilidade é para poucos. E o fato é que somos diretamente responsáveis pelo cenário em que nos metemos.

Deixamos a política para os políticos, as questões públicas para os formatadores de soluções públicas, a condução econômica para os economistas oficiais e seguimos olhando exclusivamente para os nossos negócios e interesses privados legítimos, cultivando a falsa sensação de que se não olharmos para o "bicho papão", ele não virá em nossa direção.

Mas ele veio, e virá sempre. Ele sempre veio, convenhamos. Ele não virá para engoli-lo, necessariamente, mas com intenso instinto paternal. Ele quer cuidar de você, da sua empresa e dos seus negócios. Ele quer regular (mais ainda!) a sua atuação, quer dar palpites, influir.

Enfim, ele está constantemente preocupado em não deixar que você "faça besteiras". Mas ele cobra, e cobra caro.

Ironias de lado, vamos em frente. Conscientes de que a intervenção governamental que vivemos não é exclusividade de um ou outro grupo político, mas uma constante em nossa vida econômica varonil desde muito tempo, é imperioso compreendermos que uma reforma liberal moderna e ajustada aos novos tempos precisa seguir seu curso com urgência.

Mas isso jamais ocorrerá enquanto o vácuo político existir e não ocuparmos o nosso espaço. Afinal, do saudável conflito entre o público e o privado nascem as melhores soluções, as melhores políticas, a competitividade da qual tanto necessitamos.

É verdade que uma consciência nesta direção parece ganhar corpo, assim como alguns movimentos de oposição começam, ainda que de forma incipiente, a trazer de volta o saudável contraditório, tão caro para as democracias modernas. Mas precisamos acelerar.

E se cuidarmos disso, o gatinho no telhado vai agradecer. Ele já começou a miar e está louco para voltar ao chão. Até o próximo.

Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Plataforma Brasil.
A Plataforma Brasil Editorial atua como uma agência independente na produção de conteúdo e informação.
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Inadimplência: mais de 7 milhões de pessoas quitam suas dívidas

Posted: 15 Apr 2013 05:00 AM PDT

Inadimplência: mais de 7 milhões de pessoas quitam suas dívidasCredores estão vendo um aumento no número de pagamento de dívidas neste começo de ano. Segundo o Serasa, 7,2 milhões de pessoas buscaram quitar suas dívidas no primeiro trimestre de 2013. Isso marca um número recorde de consumidores que deixaram a lista de inadimplentes.

Em comparação com o mesmo período no ano passado, nota-se um aumento de 4,5% no volume de consumidores que quitaram suas dívidas. O número é o maior registrado para o primeiro trimestre desde 2006, quando a medição iniciou.

A notícia é boa para todas as partes. Os credores estão vendo seus devedores pagarem suas contas, assim como os inadimplentes mostram um controle maior sobre suas finanças e conseguem sair de uma posição economicamente desfavorável.

Para os economistas do Serasa, cada consumidor teve que administrar entre três e quatro dívidas de janeiro a março para sair da lista de inadimplentes. Segundo os especialistas há alguns motivos que podem ser apontados como os principais agentes para a regularização das pendências: a expansão das renegociações de dívidas (pela internet também, inclusive), os juros reduzidos, o desemprego baixo e a evolução da renda.

Como a baixa da inadimplência dos consumidores, os economistas lembram a importância de aproveitar o bom momento para o devedor colocar sua vida financeira de volta aos eixos.

Inadimplência encerra trimestre em alta

Recentemente publicamos um artigo informando a alta da inadimplência no primeiro trimestre do ano. Nele mostramos que, de janeiro a março, a inadimplência cresceu 9,68% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Se há tantas pessoas quitando suas dívidas, como é possível o aumento da inadimplência?

A resposta pode ser bastante simples. O desempenho das vendas continua bastante aquecido e, além disso, a inadimplência tem picos históricos em março por causa das dívidas de fim de ano.

Assim, é possível notar que mesmo com os 7,2 milhões de consumidores pagando suas dívidas, o número de pessoas adquirindo pendências é superior pelos motivos apresentados.

O número recorde de pessoas deixando a lista de inadimplentes comprova a declaração de Roque Pellizzaro, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Para ele, a estabilidade do mercado de trabalho e o aumento da renda média trazem um ambiente de confiança para que os brasileiros consigam quitar suas dívidas e a inadimplência não fuja do controle.

Não ao endividamento

O Dinheirama preza pela sua saúde financeira e o assunto inadimplência é recorrente em nosso artigos. Por isso, convidamos os leitores a buscar conhecimento em nossos textos através das tags:

Nós também temos um excelente artigo sobre como limpar seu nome com dignidade, publicado por Conrado Navarro.

Fonte: R7. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
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