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Quanto custa ter um filho? Gasto pode ultrapassar R$ 2 milhões Posted: 01 Mar 2013 03:00 PM PST Criar um filho não é uma tarefa simples, disso sabemos, certo? Seja pelos exemplos que precisam ser passados ou pelos contínuos gastos ao longo de muitos anos, trata-se de um desafio bem grande. E é preciso encarar a realidade: embora a chegada de um filho seja um momento inesquecível, criar uma criança não sai nada barato para seus pais e/ou responsáveis. Em pesquisa realizada pela Invent (Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing), constatou-se que os gastos para criar um filho até os 23 anos podem ultrapassar 2 milhões de reais, dependendo da classe social da família. O presidente do instituto e responsável pelo levantamento de gastos, Adriano Maluf Amui, considerou a classe A com uma faixa salarial acima de R$ 25 mil por mês, a classe B com renda entre R$ 6 mil e R$ 25 mil, a classe C com um salário entre R$ 2 mil e R$ 6 mil e, finalmente, a classe D com menos de R$ 2 mil. Além das classes sociais, a pesquisa também foi dividida pelos tipos de gastos. A categoria que consome maior parte da renda das famílias é a educação, representando 34% na classe A, 39% na classe B e 45% na classe C. Ao longo de 23 anos, uma família de classe B chega a gastar R$ 365,9 mil para dar melhores condições de estudo e ensino para um filho. Os gastos levantados são variados, como "mesada" e "cursos diversos", mas no geral os tipos de gastos abrangem as contas domésticas, como educação, lazer e entretenimento, reserva financeira, saúde, tendências e vestuário. Veja abaixo o valor gasto com um único filho em 23 anos em cada item, por classe social. Custo de um único filho em 23 anos
Os gastos totais assustam? Informações assim são importantes para dimensionarmos o quanto a educação financeira é importante para nossa formação, crescimento pessoal e familiar. O Dinheirama já publicou uma série de artigos que auxiliam o planejamento financeiro quando se tem filhos. Convido você a conferir:
Quer mais? Confira todos artigos publicados sob as tags filhos, família e criança. Nosso objetivo é contribuir para um saudável e produtivo debate em torno das finanças familiares, sempre com o objetivo de valorizar o dinheiro como instrumento de liberdade e qualidade de vida. Se você tem filhos, por favor relate sua experiência no campo de comentários mais abaixo. Se não tem, conte-nos como esses dados influenciaram sua percepção sobre o tema. Até a próxima. Fonte: Invent. Foto de freedigitalphotos.net. ------Este artigo foi escrito por Willian Binder. Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama. Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama. A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
De poupador a investidor: o desafio do brasileiro Posted: 01 Mar 2013 12:00 PM PST Eu costumo brincar com os amigos que, até pouco tempo atrás, o brasileiro brincava de guardar dinheiro, afinal, em qualquer investimento de renda fixa era relativamente fácil conseguir rentabilidades de dois dígitos. Hoje o cenário é diferente e obriga o brasileiro a se preparar para finalmente se tornar um investidor. Sim, porque investir é uma arte muito mais sofisticada do que apenas poupar. O que preocupa boa parte das pessoas que trabalha no mercado financeiro é justamente não perceber a disposição da maioria das pessoas em enfrentar esse desafio – ou, se preferir, "aproveitar essa oportunidade". Investimentos tradicionais já perdem para a inflação A caderneta de poupança, mesmo com todas as alterações que reduziram significativamente sua rentabilidade, continua sendo o investimento preferido da maioria da população. Não está fácil conseguir resultados melhores, mas está na hora de olhar para "fora da caixa", analisar e buscar novas possibilidades. Em fevereiro, a caderneta de poupança (com a nova fórmula) rendeu ao aplicador 0,41%, enquanto o IPCA, índice oficial de inflação usado pelo governo, deve chegar a 0,43%. Contra números não existem argumentos: poder de compra perdido! Outros investimentos tradicionais também perdem para inflação: os chamados fundos DI também apresentaram o mesmo percentual da poupança ao mês, média de 0,41%. Os fundos de renda fixa chegaram ao patamar de 0,27%. Alguns investimentos tiveram resultados negativos: o ouro caiu 6,54%, o índice Ibovespa despencou 3,91% e dólar caiu 0,65%. Mesmo com o Ibovespa refletindo o atual cenário de incertezas do atual momento econômico do país, este novo cenário (juros baixos mais inflação) exige que o investidor comece a olhar com carinho o mercado de ações – falo de um olhar diferente, sem fantasia e com muito pragmatismo. A bolsa de valores é o caminho natural para a população de países que passam pelo amadurecimento econômico, afinal os juros altos não fazem bem a ninguém, só aos especuladores. Mercado de ações, uma oportunidade a considerar Quem não tem a disposição ou mesmo tempo suficiente para investir diretamente na bolsa deve buscar alguém especializado no assunto. Esse tipo de serviço existe nas corretoras de valores e até mesmo nas gestoras independentes, que fazem um ótimo trabalho na oferta e gestão de fundos de investimentos. A verdade é que com o Brasil de 2013 não existe mais facilidade. As oportunidades estão por ai, mas só para quem vai de encontro a elas. Os aventureiros que me desculpem, mas a hora é de estudar e fazer acontecer. Traduzindo: a zona de conforto só o manterá um poupador, porque ser investidor é outra coisa, requer dedicação e iniciativa. Os leitores que entraram no mercado de ações no passado e hoje passam por incertezas com a queda de preço em ações de empresas como Vale e Petrobras devem adotar a cautela como principal estratégia. Se o dinheiro investido for para o médio e longo prazo, sugiro manter a calma, afinal as empresas continuam grandes e, em minha opinião, podem reverter os prejuízos dos últimos meses. Quem for usar o dinheiro em pouco tempo, vale levar em conta a instabilidade presente e ainda por vir, inclusive refletindo as preocupações com o cenário externo, ainda de difícil avaliação. O risco existe e quem brinca com ele pode se dar muito mal. Continue lendo bastante sobre o assunto e buscando cada vez mais informação. A diferença entre os bons e maus investimentos pode estar justamente na importância que você confere as informações sobre dinheiro. Dedicar-se a isso é o que fará a transformação tão necessária daqui pra frente: de poupador a investidor. Um ótimo final de semana e até próxima. Foto de freedigitalphotos.net. ------Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira. Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama. A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama |
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