quinta-feira, abril 11, 2013

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DinheiramaCast – Bolsa, Inflação e o cenário econômico do Brasil

Posted: 10 Apr 2013 04:30 PM PDT

DinheiramaCast – Bolsa, Inflação e o cenário econômico do Brasil Prever as mudanças no cenário econômico está bastante complicado e a cada nova "mensagem" do governo muitos economistas tentam reavaliar os cenários e propor mudanças nas estratégias dos investimentos e da condução de suas carteiras no mercado de ações.

Conversei com Alvaro Bandeira, Economista Chefe e Sócio da Órama sobre os principais fatos econômicos do Brasil atualmente. A conversa foi extremamente interessante e, de forma didática e extremamente direta, Álvaro traduziu o que de fato é relevante na economia do nosso país neste momento.

Conversamos sobre:

  • Bolsa de Valores. O ano de 2013 está sendo terrível para o Ibovespa, que apresenta queda expressiva, diferente do que vem acontecendo em outros mercados no mundo;
  • Inflação. O IBGE divulgou hoje o IPCA (índice oficial de inflação) e o índice ultrapassou o topo da meta de inflação no acumulado de 12 meses, chegando ao índice de 6,59%.
  • Independência do Banco Central. Existe um questionamento muito forte sobre as decisões políticas e a condução da economia. Não seria o momento de trazermos de volta as discussões sobre a independência do Banco Central para gerir a política monetária do Brasil?
  • Investimentos. O atual cenário é motivo de muita preocupação dos investidores. Os fundos estão se mostrando cada vez mais uma boa opção para diversificação e para quem não tem "estômago" para tantas mudanças de cenário? Como está sendo a rentabilidade dos principais fundos?

Ouça o podcast:

Álvaro, mais uma vez obrigado pela participação, é sempre um prazer conversar com você! Aproveitamos para convidar o leitor do Dinheirama a conhecer o mais recente lançamento da Órama em seu site, um eBook gratuito sobre cenários econômicos e investimentos para 2013 (clique e faça o download).

Você pode ler mais opiniões do Alvaro e sua equipe acessando o "Órama Blog" (clique aqui) ou o site www.orama.com.br.

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Obrigado e até a próxima. Crédito da foto para freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


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Captação da poupança quintuplica no 1º trimestre

Posted: 10 Apr 2013 12:00 PM PDT

Captação da poupança quintuplica no 1º trimestreO pior rendimento da poupança em quase 50 anos não foi suficiente para frear investimentos de poupadores nesta modalidade. A busca dos investidores pela poupança quintuplicou no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. A diferença entre depósitos e saques (captação líquida) foi de R$ 10,6 bilhões nos três primeiros meses de 2013, enquanto em 2012 o valor foi de R$ 2,1 bilhões.

No início de março, publicamos um artigo sobre a captação recorde da poupança. Na época, os depósitos em caderneta de poupança superavam as retiradas em R$ 2,32 bilhões, a maior captação de recursos, para um mês de fevereiro, desde o início da série histórica disponibilizada pelo Banco Central, em 1995.

A razão para o investidor preferir a poupança pode ser reflexo do péssimo desempenho das principais aplicações financeiras no primeiro trimestre desse ano. Segundo publicação do Valor, o ouro e o dólar marcaram as maiores altas do período, com 3,50% e 2,17%, respectivamente.

Considerando a inflação estimada para os três primeiros meses do ano (1,97%), o investidor não conseguiu ganhos reais em nenhuma das aplicações. Na média, todas ficaram negativas no trimestre. Assim, os investidores parecem ensaiar um retorno para aplicações pós-fixadas.

Em questão de renda variável (ações), os investidores mostram um interesse maior pelos fundos com uma gestão ativa do dinheiro aplicado, em vez de opções mais populares que perseguem o índice Ibovespa.

As aplicações mais buscadas pelos investidores – 1º trimestre / 2013

Aplicações

Captação no primeiro trimestre de 2012

Captação no primeiro trimestre de 2013

Variação em 12 meses

Poupança

2.129,47

10.581,26

396,8%

Fundos Renda Fixa

15.262

27.887,90

82,7%

Fundos cambiais

16,8

20,54

22,3%

Fundos Multimercados

12.217

3.862,81

-68,4%

Fundos de ações

-1.028,24

5.852,29

-

Fundos DI

24.525

-3.299,91

-

Fonte: Banco Central e Anbima. (*) Em R$ milhões. Captação líquida: depósitos menos retiradas

Por que a poupança?

A atração da poupança tem chamado a atenção da mídia especializada e de investidores mais atentos. Apesar do rendimento menor, a captação líquida da poupança passou a cifra histórica de R$ 10 bilhões no primeiro trimestre de 2013. Se comparado com o mesmo período do ano passado, temos um valor cinco vezes maior nesse ano.

Segundo especialistas, são dois os motivos básicos para esse tipo de comportamento entre os poupadores: o desconhecimento de alternativas melhores, como explicam pesquisas recentes, e o fato dos fundos de investimentos mais conservadores apresentarem altas taxas de administração e pesada carga de impostos.

Para o planejador financeiro Alvaro Dias, há uma concentração preocupante do dinheiro em aplicações mais indicadas para o curto prazo, em vez de uma visão de longo prazo. "Pela minha experiência, a maior parte não tem uma estratégia clara de investimentos. As pessoas ainda aplicam de acordo com as notícias do momento. E muita gente acaba não tendo um planejamento financeiro, e não pensa esse planejamento ao longo do tempo", diz.

Como se preparar para esse cenário?

Em época de juros baixos, o investidor algumas vezes precisa refazer seu planejamento financeiro e alinhar seus objetivos com o que o mercado tem para oferecer. É pensando nisso que selecionamos alguns artigos, que abordam o tema, publicados pela equipe Dinheirama nas últimas semanas.

Investimentos: a perigosa cultura do curto prazo – Leia sobre como estratégias de investimento com segurança, disciplina e risco ajudarão você a atingir a independência financeira.

5 dicas para investir melhor seu dinheiro – Tornar-se um investidor inteligente requer fugir de furadas e escolher com cuidado o melhor investimento para seu dinheiro.

Inflação e a irresponsabilidade do consumo excessivo via crédito – O aumento dos preços pode impactar seu planejamento e orçamento. Logo, consumir com atenção é mais do que necessário.

Os 5 principais erros dos investidores iniciantes – Como a natureza humana pode ser um fator decisivo entre o sucesso e o fracasso? Conrado Navarro aponta os cinco principais erros dos investidores iniciantes.

10 livros sobre investimento e economia para ler em 2013 – Nada como a leitura de um bom livro para abrir a mente a novas ideias. Veja nossas recomendações para você colocar a leitura em dia com livros sobre investimentos e economia.

Fonte: UOL. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


Como escolher um contador para sua empresa?

Posted: 10 Apr 2013 07:45 AM PDT

Como escolher um contador para sua empresaNo exercício da atividade empresarial, várias decisões importantes ditam o rumo que os seus negócios irão tomar. O caminho para o sucesso passa pela escolha de um bom profissional da contabilidade, uma peça chave da operação para qualquer empresa bem sucedida. O contador será um de seus primeiros consultores, merecendo maiores cuidados na sua contratação. E para te ajudar a explorar este mercado competitivo da contabilidade, fizemos este guia com dicas e sugestões.

O que deve fazer um bom contador?

Atualmente o papel do contador vai muito além de simplesmente realizar cálculos e apresentar a situação financeira de sua empresa. Por meio de demonstrativos e relatórios periódicos, ele deve realizar uma verdadeira análise de suas contas e te instruir nas decisões estratégicas a serem tomadas.

Ele precisa possuir capacidade analítica e estar sempre preparado para te orientar com clareza nas melhores opções de investimentos e formas de pagamentos, de acordo com a realidade específica de sua empresa.

Para isso, ele tem que se tornar um verdadeiro parceiro de sua empresa, com o objetivo de minimizar os impostos a serem pagos, analisar se seu preço de venda e suas margens de lucro estão adequados, te orientar a comprar melhor aproveitando créditos de tributos embutidos no preço das suas compras, e até mesmo a planejar a organização financeira e tributária de sua empresa.

Sobretudo, um bom contador deve manter uma relação aberta com você, te apresentando os processos legais, prazos e como são calculados os impostos. Ele precisa estar sempre disposto a explicar o motivo de cada orientação ou decisão.

Como reconhecer os diferenciais

Os diferenciais de um bom contador geralmente dependem também das necessidades específicas de sua empresa.

Para começar, um bom diferencial está na quantidade de serviços fornecidos e na possibilidade de executar serviços adicionais que por ventura sejam necessários à sua empresa, além de oferecer canais de comunicação ágeis e diretos. A palavra chave para o primeiro diferencial é disponibilidade.

Para o segundo diferencial, a palavra mestre é atualização. Um bom contador deve estar sempre atualizado com as inovações do mercado, seja na área contábil, legislativa e trabalhista, com o constante aperfeiçoamento de seus colaboradores por meio de cursos teóricos, ou dos diferentes softwares de gestão existentes no mercado.

Neste item também se incluem as certificações de qualidade (como PQEC – Programa de Qualidade de Empresas Contábeis ou ISO – International Organization for Standardization – Organização Internacional de Padronização).

Outro diferencial a ser observado está ligado à adequação do contador com o perfil de sua empresa. Para analisar este ponto você deve ficar atento ao valor dos honorários cobrados, localização, estrutura física e tecnológica, verificar a quantidade de clientes existentes, quantidade de colaboradores, quantidade de clientes por colaborador e, principalmente, o perfil dos clientes do escritório contábil. É interessante que o contador já atue ou tenha atuado com clientes no seu ramo de atividade para que conheça as questões específicas de sua área.

10 passos para escolher seu contador

Antes de contratar, recomendamos que siga os passos a seguir, comparando mais de um contador ou escritório de contabilidade, a fim de encontrar o mais preparado para atender as necessidades de sua empresa.

Passo 1: Confira se há o Registro do contador ou escritório de contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade – CRC. Este registro é necessário para que o profissional esteja legalmente habilitado a exercer a profissão.

Passo 2: Solicite uma proposta detalhada dos serviços fornecidos e cópia do contrato de prestação de serviços contábeis a ser assinado caso ocorra a contratação. Verifique a possibilidade de executarem serviços adicionais e os valores cobrados à parte e, em caso positivo, faça constarem no contrato.

Passo 3: Realize uma visita física ao escritório de contabilidade. Não se limite a conhecer a recepção e sala de reuniões, peça para ver todos os ambientes e colha explicações do funcionamento do escritório.

Passo 4: Teste os canais de comunicação fornecidos. Um bom escritório tem canais de comunicação ágeis e diretos com o cliente, verifique o tempo de resposta e a disponibilidade de atendimento por e-mail, telefone, site e demais formas disponíveis.

Passo 5: Analise os modelos dos relatórios que serão entregues à sua empresa. Avalie se as demonstrações contábeis que serão geradas, relatórios de tributos e de folha de pagamento atendem as suas necessidades. Caso necessário, desde já discuta a possibilidade de adaptações nos relatórios.

Passo 6: Consulte quais as informações você receberá periodicamente. Um bom contador, além das informações periódicas, disponibiliza aos seus clientes boletins informativos, comunicados de mudança na legislação, comunicados de procedimentos de trabalhos, entre outros.

Passo 7: Verifique quais os documentos e com que frequência terá de enviá-los ao seu contador. É interessante que se estabeleça uma agenda de trabalho conjunta, definindo as datas mensais para envio de documentos e, especificamente, quais serão as suas responsabilidades e quais serão as responsabilidades do contador.

Passo 8: Avalie a possibilidade de integração de sistemas, com a implementação da troca de dados entre seus programas de computador e os que seu futuro contador utiliza;

Passo 9: Consulte os honorários cobrados. Um bom escritório geralmente não é o que tem os honorários mais baratos, todavia, este não pode ser um fator determinante na escolha do contador. Você deve analisar os serviços fornecidos e se atendem as necessidades e demandas da sua empresa. Para saber se o preço é justo, você deve comparar com o de outros contadores que exerçam serviços semelhantes com a mesma capacidade técnica;

Passo 10: Confie na sua experiência. O principal elemento na relação entre você e o seu contador é a confiança. Lembre-se que o seu contador terá acesso à sua vida econômica, e continuamente vocês irão trocar informações confidenciais, por isso é essencial que se sinta confortável e seguro com o profissional escolhido. A indicação profissional de outros empresários também pode ser bem-vinda.

Você agora está se sentindo preparado para escolher um bom contador para sua empresa? Conte-nos o que achou do texto, deixe sua opinião no espaço de comentários abaixo e conheça melhor nosso sistema de gestão para sua empresa clicando em www.contaazul.com. Até a próxima.

Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Conta Azul.
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A diferença dos juros de cheque especial entre bancos

Posted: 10 Apr 2013 05:13 AM PDT

A diferença dos juros de cheque especial entre bancosCheque especial é um assunto recorrente no Dinheirama. Sempre procuramos alertar os leitores sobre os perigos do uso do cheque especial como complemento de renda. Recentemente, publicamos a notícia de que os juros do cheque especial podem chegar a impressionantes 138,5% ao ano.

Hoje a notícia não é menos importante: o cheque especial chega a variar 173% entre os bancos, segundo levantamento feito pela reportagem do R7 com taxas mensais cobradas pelas principais instituições do varejo brasileiro.

A Caixa teve o menor valor (3,94% ao mês) entre as instituições pesquisadas – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Citibank, Itaú-Unibanco, HSBC, Safra e Santander. As informações foram repassadas ao Banco Central pelos bancos.

Coincidentemente, publicamos no mês passado um levantamento de tarifas bancárias onde a Caixa se destacou justamente por ser a instituição financeira com tarifas mais baixas. No entanto, ela está sendo acusada de praticar venda casada pelo Ministério Público do Espírito Santo.

As taxas mais caras e mais baratas

Enquanto a Caixa registra a menor taxa cobrada do cliente que recorrer ao cheque especial, o Citibank tem a taxa mais cara, anotando 10,76% ao mês. Outros bancos pesquisados praticam taxas acima de 8%:

  • Santander (9,81%)
  • HSBC (9,39%)
  • Bradesco (8,20%)
  • Safra (8,14%)
  • Itaú-Unibanco (8,06%)

Junto com a Caixa, o Banco do Brasil também cobra uma taxa abaixo dos 8%, com taxa mensal de 4,97%. Coincidência ou não, as duas instituições financeiras são públicas, enquanto as outras analisadas são privadas.

O levantamento do R7 ressalta que as taxas acima são uma média e podem ser mais baixas, de acordo com os relacionamentos dos clientes com o banco.

Outro lado

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também ressalta o funcionamento do cheque especial como um "saldo extra", já que fica disponível ao cliente a qualquer momento. A federação aponta que o uso desse artifício é recomendado em situações de emergência.

"Manter essa linha tem um custo para os bancos. Por isso, os juros do cheque especial são mais altos do que a taxa de outras modalidades de crédito", lembra a Febraban.

Mantenha-se informado

A utilização do cheque especial merece cuidado e atenção. É por isso que o Dinheirama publica artigos que auxiliam você a criar um planejamento financeiro, segui-lo e encontrar um caminho que seja livre de cheque especial, compras a prazo, financiamentos, empréstimos e etc.

Pensando na estrutura de todo nosso conteúdo, marcamos nossos textos com tags que facilitam a navegação pelos mais de 1.600 artigos publicados no site. Comece sua leitura navegando por algumas de nossas tags:

Fonte: R7. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
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