quarta-feira, abril 03, 2013

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Três atitudes de gerentes bancários que irritam

Posted: 02 Apr 2013 03:49 PM PDT

Três atitudes de gerentes bancários que irritamLaura comenta: “Navarro, minha experiência com dois grandes bancos de varejo não tem sido muito boa. Os gerentes bancários designados para cuidar de minha conta são agressivos e agem de forma incisiva tentando ‘empurrar’ títulos de capitalização, planos de previdência privada e empréstimos. Um deles sugeriu que eu tomasse crédito mesmo tendo dinheiro aplicado, achei ultrajante. O que acha disso? Obrigada”.

Faz algum tempo que deixamos de guardar dinheiro "debaixo do colchão" ou em casa na forma de ouro ou prata. A criação do papel moeda – aqui sem julgar se isso foi bom ou não – tornou o dinheiro algo mais acessível e incentivou a criação de bancos e instituições financeiras para intermediar o uso de nosso próprio capital.

E bancos, é óbvio, não são entidades filantrópicas ou que prestam importante papel econômico em troca de ganhos simbólicos. Não, o negócio do banco é o nosso próprio dinheiro que, somado à capitalização própria da instituição, é emprestado a (altos) juros a outros correntistas, empresas e por ai vai.

Bancos "ganham a vida" prestando serviços (tarifas, taxas de administração etc.), mas seu foco é mesmo "vender dinheiro". E, sim, eu concordo que os juros cobrados sempre foram muito altos por aqui (e continuam assim), mas não entrarei no mérito desta questão. Hoje, não.

Como você vê o gerente bancário?

Quero falar sobre os profissionais contratados por estas instituições para atender seus clientes. A famosa figura do gerente bancário é tão importante e contraditória que costuma ser alvo de críticas de consumidores, colegas de trabalho e especialistas em finanças.

Mas, atenção, este não é um manifesto contra a categoria ou um artigo que tem como único objetivo criticar/difamar a profissão. Não, nada disso.

Pelo contrário, este artigo é uma contribuição singela de quem trabalha na área, admira os bons gerentes bancários (conheço uma dúzia deles) e deseja que a relação entre gerentes e clientes seja sempre melhor, mais honesta e transparente – o que representa um clássico "ganha-ganha", em minha opinião.

Logo, se você é um gerente, desarme-se. Estou em missão de paz, tentando criar um ambiente melhor e mais sadio para o nosso trabalho e para a educação financeira dos brasileiros – o que, como resultado, tende a melhorar o nível do serviço prestado e a qualidade dos lucros obtidos pelos bancos.

Três atitudes que irritam em alguns gerentes

Partindo de minha experiência pessoal e do contato com inúmeros profissionais que trabalham em bancos, decidi revelar três atitudes que me deixam bastante irritados quando estou sendo atendido nas instituições financeiras a que tenho acesso. De novo, a decepção não é com a classe, mas com alguns profissionais. Vejamos.

1. Agir exclusivamente como vendedores

Já escrevi em outra oportunidade que gerentes bancários não são nossos amigos. Eles são profissionais e parte de sua atribuição é vender produtos do banco para seus clientes. Isso significa ter bonificações e benefícios atrelados a metas agressivas, que incluem desde os empréstimos realizados à captação de recursos para os fundos da instituição.

Acontece que muitos gerentes atuam apenas com essa função e decidem literalmente empurrar aos clientes os produtos de que precisam para cumprir suas metas. Agindo assim, lançam mão da venda casada, sugerem tomada de dinheiro emprestado a quem tem investimentos de boa liquidez no banco e empurram planos de previdência privada ruins a pessoas cujo perfil indicaria outra coisa (idosos, por exemplo). Isso e muito mais.

Na prática, abusam da qualidade de detentores da informação e aproveitam-se da ingenuidade e desinformação de um grande número de clientes para oferecer serviços de má qualidade e, em casos mais graves, com má-fé e interesses unicamente pessoais. Isso só acentua a desigualdade que perdura em relação à educação financeira.

Atitude desejada: humanizar o tratamento aos clientes começando por passar mais tempo ouvindo suas necessidades e nivelando as informações relacionadas ao tema dinheiro.

2. Falar mal dos concorrentes e produtos de outras instituições

Este comportamento costuma ser frequente quando o cliente já tem alguma noção dos serviços bancários oferecidos e prefere questionar seu gerente em relação às alternativas encontradas em outros lugares. Em vez de concentrar-se no relacionamento e nas eventuais forças da instituição, alguns gerentes sentem-se ofendidos e partem para a briga errada.

Na maioria das vezes, o cliente não quer saber quem é melhor, mas como o banco com que se relaciona há um bom tempo pode atendê-lo de forma que ele sinta-se plenamente satisfeito. Nem sempre é uma questão de ter a última palavra, senão de ser ouvido e bem atendido.

É simples: se o cliente chegou ao gerente com dúvidas em relação ao que ele possui em termos de pacote de serviços e investimentos, ouvir o gerente "dar chilique" só vai contribuir para ele ter certeza de que as coisas realmente não vão bem com seu dinheiro. Ah, e como tem gerente "partindo pra guerra" por ai…

Atitude desejada: proponha um plano de trabalho para o cliente depois de ouvi-lo com atenção. Anote as dúvidas e as indicações do cliente e compatibilize o que ele procura buscando ajuda internamente. Ofereça o que ele quer, não o que é melhor para você (gerente ou banco).

3. “Xeretar” suas transações para tentar vender algo

Chegamos aos mais tristes comportamentos: ficar "fuçando" suas informações para cercá-lo no momento apropriado e movimentar o dinheiro sem que você saiba/autorize. A sensação que tive quando passei por isso (e foram algumas vezes) foi a de ser a presa de um daqueles documentários da National Geographic.

Entrar no banco e ser questionado de forma incisiva sobre uma transferência para uma gestora independente me deixou profundamente decepcionado. Não sou ingênuo a ponto de acreditar que não devam olhar ou cruzar minhas transações financeiras, mas senti-me acusado de um crime. "Como foi que você não investiu esse dinheiro aqui?", dedo na cara e tudo.

Repare como, mais uma vez, o foco saiu do cliente (eu) e foi para a instituição (eles alegaram serem melhores que o gestor). Entrei e saí do banco sem ninguém questionar qual era o objetivo que eu tinha para o dinheiro que investi fora dali. Tudo que queriam saber era por que eu havia escolhido outra empresa para cuidar do meu patrimônio. Foram egoístas e perderam um cliente.

Atitude desejada: seja honesto e não intimide seu cliente. Nunca diga "esse produto é melhor" – deixe o cliente concluir isso e assim você terá sua confiança. Ensine os atalhos (explique, ofereça material adicional, leitura especializada etc.) em vez de escolhê-los para ele.

Conclusões

Sugiro que você reveja rapidamente as três atitudes e coloque-as em perspectiva. É muito comum que a primeira seja seguida pela segunda, que força a terceira, que volta à primeira. Fecha-se um ciclo perigoso que mescla péssimo atendimento, arrogância, egoísmo e desserviço.

Volto a insistir que meu objetivo é criar um alerta para que todos, juntos, possamos elevar a educação financeira a um nível mais justo e aceitável. Que gerentes e clientes possam discutir objetivos, produtos e o relacionamento de forma mais sincera, honesta e, principalmente, humana.

Alguns dirão que sou um sonhador, que isso exigiria mudanças profundas no "sistema", na hierarquia das instituições e até mesmo na postura dos clientes. Concordo, mas não posso deixar de contribuir e somar esforços para tornar esse tema mais presente em nossa sociedade.

Vem comigo? O que você acha dessa polêmica relação entre gerentes e clientes? Você já passou por alguma história desse tipo? Conte-nos no espaço de comentários abaixo e fale comigo também no Twitter – sou o @Navarro por lá. Até a próxima.

Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Conrado Navarro.
Educador financeiro, tem MBA em Finanças pela UNIFEI. Sócio-fundador do Dinheirama, autor dos livros "Vamos falar de dinheiro?" (Novatec) e "Dinheirama" (Blogbooks) e autor do blog "Você Mais Rico" da Revista Você S/A. Ministra cursos de educação financeira e atua como consultor independente. No Twitter: @Navarro.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


Declaração do IR 2013 pode ser feita pelo celular ou tablet

Posted: 02 Apr 2013 12:00 PM PDT

Declaração do IR 2013 pode ser feita pelo celular ou tabletDando continuidade à nossa série de artigos sobre o Imposto de Renda 2013, temos uma boa notícia para os entusiastas de tecnologia e adoradores da praticidade. A Secretaria da Receita Federal lançou na última segunda-feira (01/04) o aplicativo "Pessoa Física" para smartphones e tablets com os sistemas operacionais iOS e Android.

Quem acompanha o Dinheirama sabe que há poucos dias foi lançado um aplicativo que levava o mesmo nome, mas só permitia a simulação do imposto pelo celular ou tablet. Agora a novidade é permitir que a declaração seja preenchida e enviada rapidamente pelos usuários do app.

Vale lembrar que as declarações de IRPF devem ser entregues até o dia 30 de abril, sendo que o aplicativo é só mais uma alternativa para que os contribuintes declarem seus rendimentos durante o período. A Receita estima que cerca de 5 milhões de pessoas vão poder usar o app para fazer a declaração em 2013.

Sob pedido do G1, o consultor de imposto de renda Antonio Teixeira afirmou que o usuário que optar fazer sua declaração pelo aplicativo móvel vai encontrar apenas opções mais simples, ou seja, ele fará uma declaração simplificada que tem uma fonte pagadora e nenhum bem para declarar.

Segundo o consultor, quem possui aplicações financeiras e muitos bens a declarar, a melhor opção é fazer pelo computador. "É uma versão muito simplória. É apenas para quem tem uma fonte pagadora, onde se tem o CNPJ, o valor do rendimento tributável, valor do imposto na fonte e 13º", afirma.

Empregada doméstica com carteira assinada não pode declarar pela ferramenta, pois recebe de pessoa física. Além disso, nem mesmo conta poupança pode ser declarada. Outras limitações do aplicativo também foram divulgadas pela Receita. Veja abaixo:

a) Lucro na alienação de bens ou direitos de pequeno valor do único imóvel, lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel residencial, e redução de ganho de capital;

b) Lucro e dividendos recebidos pelo titular e pelos dependentes;

c) Parcela isenta de proventos da aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante com 65 anos ou mais;

d) Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria por acidente em serviço;

e) Rendimentos de sócio ou titular de microempresas ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, exceto pró-labore, aluguel e serviços prestados;

f) Transferências patrimoniais decorrentes de coações, heranças, meação e dissolução da sociedade conjugal e da unidade familiar;

g) Parcela isenta correspondente à atividade rural;

h) Incorporação de reservas ao capital/bonificações em ações;

i) Ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores nas alienações realizadas até R$ 20 mil, em cada mês, para o conjunto de ações;

j) Ganhos líquidos em operações com ouro, ativo financeiro, nas alienações realizadas até R$ 20 mil em cada mês; ou

k) Na recuperação de prejuízos na renda variável (bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimentos imobiliários).

Analisando friamente, o aplicativo se mostra mais útil para simulações e orientações do que para o envio da declaração.

Para baixar o aplicativo gratuito "Pessoa Física" é muito simples. Usuários de iOS devem acessar a página do app no iTunes. Já quem usa smartphones ou tablets com Android devem baixar através da página do Google Play. O aplicativo ainda não permite importar dados da declaração anterior.

Confira nosso guia especial de declaração de Imposto de Renda 2013 (clique aqui).

Fontes: G1 | InfoMoney. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


Cartão de crédito para pagamento de contas: um péssimo negócio.

Posted: 02 Apr 2013 07:45 AM PDT

Cartão de crédito para pagamento de contas: um péssimo negócio.Muitos amigos começaram a utilizar o cartão de crédito como alternativa para o pagamento de contas. Além de ganhar maior prazo para desembolsar o dinheiro, a oportunidade de conquistar milhas nos programas oferecidos pelas operadoras de cartão também se tornou um atrativo.

Do ponto de vista prático, de tempo e benefícios indiretos, soa como uma ótima ideia. Financeiramente, no entanto, talvez essa não seja a melhor escolha a se fazer. De acordo com recente pesquisa divulgada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), alguns bancos chegam a cobrar R$ 16,00 por cada operação.

Em um exemplo de quem desembolsa até R$ 24 mil em contas pagas no cartão por ano (considerando valores médios apurados na pesquisa), o gasto extra pela comodidade chega a R$ 768 anuais. Há incidência ainda de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota padronizada. São mais R$ 150. Total final: R$ 918.

Na pesquisa do Idec, o Santander foi o banco que alcançou o maior valor, R$ 16 todas as vezes que o cartão de crédito for utilizado na modalidade pagamento de contas. Supondo que seja uma conta de R$ 100,00, o valor pago com a tarifa corresponderá a 16% mais em relação ao valor da conta, um percentual muito parecido com o do crédito do rotativo (o maior do mercado).

De acordo com o Idec, o discurso de acumular mais milhas no cartão não compensa o gasto final. Ainda segundo a pesquisa (o exemplo de quem paga R$ 24 mil no ano), o consumidor acumularia 12.000 milhas no período. Como, em geral, os programas estipulam um mínimo de dez mil milhas por trecho, daria para comprar apenas um trecho nacional. Resumindo, o valor economizado com o pagamento sem utilizar o cartão seria muito mais compensador.

Vale lembrar que aqui no Dinheirama sempre defendemos a utilização do cartão de crédito. Consideramos o cartão uma das melhores ferramentas de pagamento, mas como toda ferramenta é preciso saber utilizar de forma consciente. Quem usa e abusa dos limites do cartão por aqui paga não só a fatura, mas também um dos maiores juros do planeta.

Faça sempre seu orçamento pessoal e opte por utilizar o cartão de crédito sabendo que, em pouco tempo, a fatura irá chegar – e para que realmente existam vantagens no seu uso você terá fazer o pagamento integral à vista.

Você também pode colaborar com a disseminação da educação financeira, compartilhando esse assunto com amigos e conhecidos. Muitos ainda sofrem para aprender a lidar com o cartão de crédito e, se todos nós utilizarmos com inteligência, seremos beneficiados com juros menores e serviços melhores.

Conto com você! Deixe também sua opinião sobre cartões de crédito e pagamento de contas no espaço de comentários abaixo. Até a próxima.

Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


Mensagens pela internet: a era do SMS está próxima do fim?

Posted: 02 Apr 2013 05:00 AM PDT

Mensagens pela internet: a era do SMS está próxima do fim?Recentemente, o forte desenvolvimento tecnológico em relação a celulares e smartphones foi pauta aqui no Dinheirama. Nós falamos de como anda a briga entre a Apple e a Samsung com seus smartphones top de linha, mostramos como é possível simular o Imposto de Renda através de aplicativo de celular e ainda apresentamos alguns apps inovadores lançados no último SXSW.

Além dessas possibilidades que facilitam nossas vidas, nos últimos anos também fomos introduzidos a uma nova maneira de se comunicar através dos celulares (que não a voz). A mudança é simples, mas podemos ver uma grande diferença na hora de pagar a conta de celular.

Trata-se das mensagens pela internet através dos dispositivos móveis. Com a popularização da internet móvel e o surgimento do imenso mercado de aplicativos, apareceram programas que possibilitam que o dono do celular use a internet para economizar com SMS.

Os aplicativos são inúmeros: Whatsapp, Viber, WeChat, KakaoTalk etc. Cada um com sua peculiaridade, eles basicamente oferecem o mesmo serviço: mensagens gratuitas utilizando a conexão com a internet de seu celular. E aí está o ponto chave para "bater de frente" com as grandes operadoras.

As mensagens podem não custar muito para alguns consumidores, mas elas representam uma enorme fonte de renda para as operadoras. O Whatsapp, um dos mais populares no Brasil e já indicado aqui no Dinheirama, foi responsável por 18 bilhões de recados enviados em 2012.

O que isso quer dizer?

Isso significa que 18 bilhões de recados deixaram de ser enviados via SMS. São 18 bilhões de recados que saíram das receitas das operadoras de celular. No mundo, o uso desses aplicativos tirou das companhias de telefonia móvel US$ 23 bilhões em receitas no ano passado, segundo uma pesquisa da consultoria Ovum. Como o SMS custa pouco para as empresas, há uma margem de lucro altíssima.

O futuro parece vir com um cenário ainda pior para as grandes companhias. Um estudo realizado pelas empresas Tyntec e GigaOm mostra que houve cerca de 8 bilhões de SMS e 2 bilhões de mensagens via internet enviados em 2011. Olhando para esses dados, a projeção é que os dois meios de se comunicar fiquem muito próximos em 2013, com os aplicativos gratuitos ligeiramente à frente, com aproximadamente 10 bilhões de mensagens cada.

Essa expansão dos derivados do Whatsapp também não é uma boa notícia para redes sociais como o Facebook, que tem a troca de mensagens como um dos principais serviços. Por isso, as empresas interessadas têm buscado seus próprios aplicativos de mensagens via internet.

Tanto o Google como o Facebook já expressaram interesse em comprar o Whatsapp, mas ambos não tiveram sucesso nas negociações. Operadoras e fabricantes de celulares por todo o mundo já começaram investir nesses aplicativos, como exemplos temos a Deutsche Telecom que investiu US$ 7,5 milhões no Pinger e a SK Telecom que comprou a MadSmart, desenvolvedora do TicToc.

Até desenvolvedoras de jogos, como a Zynga, veem nesses aplicativos uma maneira de ganhar mais dinheiro. Procurando divulgar seus jogos, a empresa fechou parceria com a Tencent, dona do WeChat. A Yahoo! também entrou no mercado quando comprou 50% da Kakao, empresa japonesa criadora do KakaoTalk.

Em contra partida, o grande desafio é transformar o grande uso desses aplicativos em dinheiro. O Whatasapp não inseriu publicidade em seu programa, mas passou a cobrar US$ 1 por ano pelo serviço em celulares Android.

Como fica no Brasil?

Os serviços de telefonia móvel no país geram inúmeras reclamações no Procon e nas redes sociais de um modo geral. Assim podemos notar que a tendência do uso de mensagens pela internet tem diversos fatores que favorecem seu crescimento no país. Afinal, as mensagens pela internet são uma alternativa atraente para os que têm problemas com operadoras e querem diminuir o valor de suas contas.

Cabe agora às operadoras brasileiras identificarem essa oportunidade para não sofrerem com grandes perdas em um futuro relativamente próximo. Conte pra gente: você está satisfeito com sua operadora? Como você vê o uso de mensagens pela internet? Deixe sua opinião no espaço de comentários.

Fonte: Época Negócios. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


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