WILLIAM PEREIRA: ENGODO

segunda-feira, agosto 20, 2007

ENGODO

Gente de boa fé, aproveitadores de ocasião e roedores de todos os tipos (numa lista infinda) deram início a um movimento, que deveria conter e abafar totalmente o "perigo" que medrava no seio da sociedade instituída, convenientemente instituída.

Foi um "golpe", bem aplicado, há 43 anos e que se delineia novamente, porque, os mesmos que o engendraram se sentem insatisfeitos, animais esfaimados, em sua ânsia, em sua compulsão pelo acúmulo de bens e de poder, a todo custo e por todos os meios.

Apesar dos exemplos passados e presentes, ainda é preocupante a força de persuasão que detém o dinheiro, os órgãos de comunicação e, pior, a capacidade de se alastrar, como um rastilho de pólvora, que têm esse novo caminho: a internet. Este último meio é ainda mais perigoso e influente, porque os inocentes bem conduzidos colaboram para que se alastrem as chamas, de forma incontida, como fogo no capim seco em dia de ventania.
Resta-nos a esperança de que a história tenha tirado as Forças Armadas de sua inocência política e eles não se permitam à indução aos mesmos erros, pois eles viram e vêem o que pretendem os aproveitadores, os mesmos daquela época ou as suas "crias".

Naquele período, quando os militares, induzidos, abandonaram os quartéis, para cuidar do quintal, a rataria tomou conta da despensa, se fartou durante anos e continuou, no mesmo ritmo, depois do aquartelamento.
Hoje os militares sabem que a caserna prepara para a guerra, para a luta entre homens, nunca para caminhar na trilha dos ratos, esses seres perniciosos que somente a instrução e a educação do povo poderão, um dia, confrontar.

07/08/2007 16:58:54