Dinheirama.com - Artigos do dia |
Você não precisa ser um gênio para ter sucesso financeiro Posted: 08 Mar 2013 02:00 PM PST Por trabalhar com o assunto e ter certa facilidade para explicar alguns temas que são considerados "técnicos demais", sempre que converso com alguém sobre finanças ouço alguém dizendo que "educação financeira é um assunto muito difícil e que requer muito estudo, é coisa de especialista". Concordo que estudar sempre é bom, não à toa me considero um eterno aprendiz – afinal, essa postura me garante todos os dias a oportunidade de aprender um pouco mais, observar melhor os detalhes e absorver, de todos à minha volta, o máximo de informações e experiências. Felizmente, a convivência com a equipe no Dinheirama e com os nossos parceiros é terreno fértil para quem gosta de aprender. Sabemos e concordamos que conhecimento é importante para tudo na vida, então preciso confessar uma coisa: me incomoda muito a facilidade que muitas pessoas têm de se vitimizar, colocando-se em um patamar inferior, como se fosse alguém incapaz de assimilar, aprender, ensinar e seguir em frente. Quando o assunto é dinheiro, a vitimização é a desculpa perfeita. É muito fácil despejar a culpa dos erros nos outros (loja, banco, promoção, até na novela, onde a mocinha aparece com sapatos maravilhosos todos os dias) após decisões equivocadas no cartão de crédito ou no cheque especial. Desculpas que só servem para aliviar o dia a dia. Mas será que funcionam mesmo? A desculpa da falta de sabedoria é outra que cabe como uma luva. A partir dela a culpa da falta de conhecimento se torna um problema sabe-se lá de quem. Não é verdade, oras, a organização financeira e o sentimento de responsabilidade com o dinheiro não requerem somente o estudo, mas também (e principalmente) o zelo com o dinheiro. É preciso valorizar cada centavo que se gasta e ganha. Não fosse assim, como justificar que uma grande parte dos endividados do país tenham completado a universidade, feito uma pós-graduação e ido até muito mais além? A educação financeira privilegia as pessoas que conciliem a organização com o fato de saber lidar com a frustração, ou seja, de saber esperar. Aos poucos pude perceber que o estudo em nada tem haver com a inteligência. Todos tem a oportunidade de observar a vida com mais inteligência e sabedoria, mas infelizmente nem todos tem a possibilidade de dedicar-se integralmente aos estudos. Uma das lições mais interessantes que tive aqui mesmo com o Dinheirama foi a possibilidade de conversar com uma senhora, em uma das diversas palestras que fizemos há pouco tempo em uma comunidade carente de São Paulo, que me procurou para dizer que o sonho dela era levar os filhos a um conhecido parque de diversões no final do ano. Estávamos no começo do ano e qual não foi minha surpresa quando, em dezembro, fui procurado por essa senhora que logo me deu a notícia de que havia se organizado e conseguido realizar o sonho de levar as crianças para brincar. Feliz, perguntei a ela como ela havia conseguido realizar o objetivo. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: "Graças a vocês do Dinheirama, aprendi duas coisas: a priorizar e a esperar. Demorou um pouco, mais consegui levar meus filhos e não precisei me endividar". Missão cumprida! E você, o que precisa para priorizar melhor e entender que tudo é possível desde que tenhamos paciência, disciplina e objetivos coerentes? Conte-nos sua história no espaço de comentários abaixo. Abraços e até a próxima. Foto de freedigitalphotos.net. ------Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira. Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama. A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama |
Poupança capta mais de R$ 2 bilhões em fevereiro Posted: 08 Mar 2013 11:00 AM PST Os depósitos em caderneta de poupança foram superiores às retiradas em R$ 2,32 bilhões no mês de fevereiro, segundo informações divulgadas na última quarta-feira (6) pelo Banco Central. Essa foi a maior captação de recursos, para um mês de fevereiro, desde o início da série histórica disponibilizada pelo Banco Central, em 1995. Até então, a maior entrada de recursos na poupança, em meses de fevereiro, havia sido registrado em 2008, anotando mais de R$ 1,38 bilhão. Quanto ao valor acumulado do primeiro bimestre deste ano, também se tem um número bastante expressivo. A modalidade mais tradicional de investimentos do país somou R$ 4,62 bilhões, melhor primeiro bimestre da história do Banco Central – superando 1997, quando R$ 4,25 bilhões foram captados. Mais depósitos, menos retiradas De acordo com o Banco Central, em fevereiro deste ano os depósitos na caderneta de poupança somaram R$ 97,71 bilhões, enquanto que as retiradas de recursos totalizaram R$ 95,39 bilhões. Já o volume dos rendimentos creditados nas cadernetas dos investidores totalizaram R$ 2,44 bilhões no mês anterior. Os dois episódios trouxeram uma marca inédita para a poupança. Com o ingresso de recursos nas contas dos poupadores, junto com o rendimento creditado nas cadernetas, o volume total de recursos aplicados na poupança atingiu R$ 505,6 bilhões. No fim do ano passado, a quantia de recursos poupados nas cadernetas totalizava R$ 496,3 bilhões e, no primeiro mês do ano, finalmente alcançou o feito inédito dos R$ 500 bilhões. Novas regras Os números divulgados pelo Banco Central mostram que a caderneta de poupança continua atraindo muitos investidores, mesmo com a mudança do formato da rentabilidade feita pelo governo em maio do ano passado. A nova imposição ligou o rendimento da poupança à taxa básica de juros da economia (Selic) definida pelo Comitê da Política Monetária (Copom). Dessa maneira, evita-se que investimentos de renda fixa percam atratividade frente à poupança em função da queda do juro básico. As entradas a partir de 4 de maio de 2012 rendem o equivalente a 70% da Selic mais Taxa Referencial (atualmente zerada). No entanto, o novo formato de rendimento da poupança só entrou em vigor quando a taxa básica de juros, definida pelo Banco Central, atingiu 8,5% ao ano. Pela regra anterior, que estava acionada desde 1991, a poupança não podia render menos de 6,17% ao ano, mais TR. Agora, em contra partida, com a Selic em 7,25% ao ano, no piso histórico, a rentabilidade da poupança está em 5,07%. Mesmo com a mudança do rendimento da caderneta, os investimentos feitos nela continuam isentos do Imposto de Renda e podem ser retirados a qualquer momento (alta liquidez). Pequeno investidor Embora agora o rendimento seja menor, perdendo para a inflação, especialistas apontam que a caderneta de poupança continua sendo uma boa opção de investimento para quem pode poupar uma pequena quantia de dinheiro. Pessoas que buscam aplicações de curto prazo ou até mesmo procuram fazer uma "reserva para emergências" ainda veem vantagens em aplicar na poupança – visto que não há incidência do Imposto de Renda. Em outras aplicações, como fundos de investimento e Tesouro Direto, há cobrança do IR e, geralmente, de taxa de administração. Nesses dois tipos de investimento, o IR acontece com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate. Fonte: G1. Foto de freedigitalphotos.net. ------Este artigo foi escrito por Willian Binder. Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama. Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama. A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama |
You are subscribed to email updates from Dinheirama To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário