terça-feira, maio 14, 2013

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Posted: 13 May 2013 03:21 PM PDT
A tolerância ao risco e o sucesso nos investimentosPerder não é uma opção desejável para nenhum indivíduo racional. No entanto, em investimentos é preciso ficar claro que, para ganhar mais, variações negativas ocorrerão ao longo do caminho. Saber disso pode poupar-lhe de noites mal dormidas depois que começar a investir e monitorar o saldo dos seus investimentos.
As classes de ativos se revezam com o passar do tempo, enquanto umas se valorizam, outras perdem. Em dado período, o mercado de renda variável pode ter desempenho melhor do que o de renda fixa e depois reverter. Algumas vezes, nem um, nem outro vai apresentar ganho real por causa da inflação.
Identificar a tolerância ao risco vai ajudar a definir o tamanho da fatia destinada a investimentos mais arrojados, mesmo quando o horizonte de investimento for de longo prazo. Em 1986, um estudo concluiu que a alocação de ativos (distribuição entre investimentos de curto prazo, renda fixa e renda variável) explica mais de 93% do resultado da carteira. Em 1991, novo estudo na área de investimentos reafirmou a conclusão em uma pesquisa similar.
No mundo perfeito, quando você arrisca mais é compensado com retornos mais altos. Porém, no mundo real, a questão é como conseguir alcançar o maior retorno até o momento que precisar do dinheiro.
As ações e fundos de ações, teoricamente, valorizam mais do que os instrumentos de renda fixa no longo prazo. O problema é que, por serem mais arriscados, podem perder valor no curto prazo e até em prazos mais longos. Alto retorno no curto prazo (menos de cinco anos) é muito difícil de alcançar.
Ser mais tolerante ao risco significa não se abalar quando observar saldo menor em relação ao extrato do mês anterior. Manter-se fiel à estratégia de investimentos, embora algumas vezes pareça incoerente, é a melhor forma para alcançar bons retornos no prazo estabelecido.
O ideal é avaliar os investimentos somente uma vez por ano ou no prazo estabelecido com o seu consultor de investimentos. Dessa forma, a sensação de que nenhuma ação está sendo tomada para obter melhores resultados é evitada.
Como a tecnologia possibilita acompanhar os retornos diários dos investimentos, os movimentos de curto prazo provocam preocupação e ansiedade desnecessárias nos investidores.
Após um ano, assumindo que os objetivos permaneçam os mesmos, apenas ajustes pontuais são recomendados, como vender os ativos que mais se valorizaram e comprar os que estão descontados para recompor os percentuais previamente determinados para cada classe de ativos. Ajustes permitem realizar lucros e comprar ativos descontados.
Com o tempo, é comum a tolerância ao risco mudar. Experiência, confiança nos mercados e nos gestores são as principais razões. Investidores mais conservadores passam a tolerar mais risco. Maior responsabilidade com a família, preocupação com saúde ou com o emprego podem tornar investidores mais agressivos ou menos toleráveis.
Meu conselho é que empregue o tempo que for necessário para elaborar uma estratégia de investimento adequada ao seu perfil e tolerância ao risco, avaliando todos os possíveis resultados. Depois de uma decisão tomada, siga-a à risca durante o tempo que foi estabelecido. Disciplina e paciência são práticas que mostram resultados.
Para finalizar, recomendo a leitura de dois novos eBooks que lançamos recentemente: o eBook "Planejamento Financeiro" (clique para download gratuito) e o eBook "Risco e Retorno" (clique para download gratuito) Ambos ajudarão você a se organizar, planejar melhor seus investimentos e fazer escolhas certas.
Você também pode ler gratuitamente estes e outros eBooks do “I Curso de Planejamento e Educação Financeira” (clique para download), uma parceria da Órama com o Dinheirama. Aproveite. Até a próxima.
Foto de freedigitalphotos.net.
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Este artigo foi escrito por Sandra Blanco.
Consultora de Investimentos da Órama, tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, é autora dos livros "Mulher Inteligente Valoriza o Dinheiro" (Ed. Qualitymark) e "A Bolsa para Mulheres" (Ed. Campus).
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Posted: 13 May 2013 07:45 AM PDT
Os clubes de futebol que mais ganharam e perderam dinheiro em 2012Os maiores clubes de futebol do Brasil têm motivos para comemorar: a situação econômica dos negócios do setor nunca foi tão boa quanto em 2012. Influenciado pelos valores de luvas de novo contrato de transmissão com a TV Globo, o faturamento total cresceu 38% e chegou a R$ 3,08 bilhões.
Segundo levantamento do consultor esportivo Amir Somoggi, este foi o maior aumento anual desde 2003, quando os dados passaram a ser compilados. Os clubes alcançaram um superávit de 23 milhões de reais depois de passarem anos registrando perdas milionárias. Só em 2011 houve uma perda de R$ 377 milhões.
Porém, o bom momento do mercado do futebol brasileiro não salvou todos os times de terem déficits. Metade dos clubes analisados gastou mais do que ganhou. O Flamengo, que conta com uma das maiores torcidas do país, liderou o grupo de clubes que tiveram prejuízo.
Abaixo estão os times com melhor resultado em 2012 e quanto eles ganharam no período.

1. Atlético Paranaense

  • Superávit: R$ 122,8 milhões (contra déficit de 4,9 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 212,8 milhões (▲225%) – clube liderou aumento nas receitas, sendo beneficiado pelo recebimento de R$ 123,1 milhões pela venda do potencial construtivo da Arena.
  • Custos do departamento de futebol: R$ 71,4 milhões (▲29%)
  • Dinheiro em caixa: R$ 82,4 milhões (contra dívida de 4,1 milhões em 2011)

2. Palmeiras

  • Superávit: R$ 31,9 milhões (contra déficit de 22,8 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 244,6 milhões (▲65%) – recursos incluem R$ 57,9 milhões recebidos da WTorre a título de receitas com prédios pela construção do novo estádio
  • Custos do departamento de futebol: R$ 139,7 milhões (▲21%)
  • Dívida: R$ 287,2 milhões (▲19%)

3. Grêmio

  • Superávit: R$ 28,2 milhões (contra déficit de 21 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 233,5 milhões (▲63%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 134,4 milhões (▲40%)
  • Dívida: R$ 187,2 milhões (▼6%) – maior redução da dívida, junto com Santos.

4. Santos

  • Superávit: R$ 14,6 milhões (contra superávit de 7,4 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 199,8 milhões (▲6%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 147,3 milhões (▲3%) – menor aumento da lista
  • Dívida: R$ 194,4 milhões (▼6%) – maior redução da dívida, junto com Grêmio.

5. Internacional

  • Superávit: R$ 12,4 milhões (contra déficit de 23,4 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 264,2 milhões (▲33%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 191,3 milhões (▲30%)
  • Dívida: R$ 214 milhões (▲8%)

6. Corinthians

  • Superávit: R$ 7,5 milhões (contra superávit de 5,3 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 358,5 milhões (▲23%) – maior receita da lista
  • Custos do departamento de futebol: R$ 233,3 milhões (▲18%)
  • Dívida: R$ 177,1 milhões (▼1%)

7. Portuguesa

  • Superávit: R$ 1,5 milhão (contra déficit de 4,4 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 50,3 milhões (▲72%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 29,1 milhões (▲46%)
  • Dívida: R$ 135,4 milhões (▼2%)

8. Goiás

  • Superávit: R$ 1,4 milhão (contra déficit de 18,3 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 48,7 milhões (▲185%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 35,8 milhões (▲34%)
  • Dívida: R$ 80,4 milhões (▲1%)

9. São Paulo

  • Superávit: R$ 800 mil (contra superávit de 200 mil em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 284,1 milhões (▲26%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 189,6 milhões (▲30%)
  • Dívida: R$ 199,7 milhões (▲26%)

10. Vitória

  • Superávit: R$ 200 mil (contra superávit de 200 mil em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 52,3 milhões (▲53%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 40,8 milhões (▲74%)
  • Dívida: R$ 15,6 milhões (▲49%)

11. Vasco da Gama

  • Déficit: R$ 300 mil (contra superávit de 4,6 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 139,4 milhões (▲2%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 92,5 milhões (▲18%)
  • Dívida: R$ 410 milhões (▼3%)

12. Náutico

  • Déficit: R$ 1,6 milhão (contra déficit de 400 mil em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 41,1 milhões (▲114%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 29,8 milhões (▲80%) – maior elevação da lista
  • Dívida: R$ 66,2 milhões (▲4%)

13. Bahia

  • Déficit: R$ 3,1 milhões (contra déficit de 18,5 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 66,6 milhões (▲81%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 53,8 milhões (▲38%)
  • Dívida: R$ 61,2 milhões (▲5%)

14. Fluminense

  • Déficit: R$ 3,7 milhões (contra déficit de 34,1 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 151,2 milhões (▲89%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 76,3 milhões (▲19%)
  • Dívida: R$ 434,9 milhões (▲7%)

15. Figueirense

  • Déficit: R$ 7,8 milhões (contra déficit de 6,8 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 41 milhões (▲1%) – menor receita da lista
  • Custos do departamento de futebol: R$ 37,5 milhões (▲5%)
  • Dívida: R$ 46,1 milhões (▲71%)

16. Coritiba

  • Déficit: R$ 8,2 milhões (contra déficit de 11,9 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 82,8 milhões (▲24%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 59,1 milhões (▲18%)
  • Dívida: R$ 122,8 milhões (▲11%)

17. Cruzeiro

  • Déficit: R$ 31 milhões (contra déficit de 13,1 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 120,4 milhões (▼6%) – único que não elevou receitas no ano passado.
  • Custos do departamento de futebol: R$ 99,3 milhões (▲12%)
  • Dívida: R$ 143 milhões (▲19%)

18. Atlético Mineiro

  • Déficit: R$ 33,2 milhões (contra déficit de 36,1 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 163 milhões (▲63%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 125,9 milhões (▲38%)
  • Dívida: R$ 414,5 milhões (▲13%)

19. Botafogo

  • Déficit: R$ 49,3 milhões (contra déficit de 166,6 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 122,8 milhões (▲109%)
  • Custos do departamento de futebol: R$ 96,5 milhões (▲68%)
  • Dívida: R$ 614,5 milhões (▲9%)

20. Flamengo

  • Déficit: R$ 60,5 milhões (contra déficit de 12,4 milhões em 2011)
  • Receita em 2012: R$ 212 milhões (▲15%)
  • Custos do departamento de futebol: não disponíveis
  • Dívida: R$ 741,7 milhões (▲109%) – maior dívida da lista e maior incremento sobre ano anterior.
Fonte: EXAME. Foto de freedigitalphotos.net.
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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Posted: 13 May 2013 05:00 AM PDT
São Paulo entre as cidades com mais multimilionários e bilionáriosSão Paulo foi listada entre as cidades que mais possuem bilionários e multimilionários do mundo. Não é por menos, o município costuma ser lembrado pelo local onde os negócios acontecem. Centro financeiro, mercantil e corporativo da América do Sul, São Paulo é a cidade brasileira mais populosa e mais influente do cenário global.
Segundo publicação do jornal inglês The Guardian na última quarta-feira (08), a capital paulista abriga 1.310 pessoas consideradas multimilionárias, ou seja, com patrimônio igual ou superior a US$ 30 milhões em ativos – posicionando a cidade em 12º lugar entre 20 analisadas.
No ranking de bilionários, por sua vez, o município teve participação mais tímida. São Paulo ficou na 20ª posição, com 10 pessoas classificadas nesta condição. Veja as 20 cidades com o maior número de bilionários e multimilionários do mundo no fim do texto.
Por que essa notícia é importante?
Analisando as outras cidades, podemos ter uma imagem dos principais centros corporativos do mundo quanto à riqueza de algumas pessoas. Isso mostra prosperidade econômica ou concentração de renda na mão de poucos? São Paulo está mais próximo de muitos de nós e sabemos das diferenças socioeconômicas nas diversas regiões da capital paulista.
A Organização Internacional Oxfam divulgou, no início do ano, que a explosão da riqueza e os rendimentos extremos aprofundam a desigualdade e dificulta a capacidade mundial de combater a pobreza.
Segundo o relatório "The Cost of Inequality: How Wealth and Income Extremes Hurt Us All", os 240 bilhões de dólares de renda líquida das 100 pessoas mais ricas do planeta bastariam para acabar quatro vezes com a pobreza extrema.
Cidades bilionárias
Classificação Cidade Multimilionários Cidade Bilionários
Londres 4.224 Nova York 70
Tóquio 3.525 Moscou 64
Cingapura 3.154 Londres 54
Nova York 2.929 Hong Kong 40
Hong Kong 2.560 Beijing 29
Frankfurt 1.868 Mumbai 26
Cidade do México 1.850 Istambul 24
Paris 1.500 Xangai 23
Osaka 1.450 Paris 22
10º Beijing 1.318 Los Angeles 19
11º Zurique 1.314 Shenzhen 19
12º São Paulo 1.310 Chicago 15
13º Seul 1.302 Cingapura 13
14º Taipei 1.255 Tóquio 12
15º Toronto 1.184 Guangzhou 12
16º Genebra 1.156 São Francisco 11
17º Munique 1.113 Dallas 11
18º Xangai 1.028 Dubai 11
19º Los Angeles 950 Houston 10
20º Roma 945 São Paulo 10
Fontes: InfoMoney | Oxfam. Foto de freedigitalphotos.net.
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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




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