sexta-feira, maio 24, 2013

Dinheirama.com - Artigos do dia


Dinheirama.com - Artigos do dia

Link to Dinheirama

Posted: 23 May 2013 04:00 PM PDT
Três razões para investir já em previdência privadaGustavo comenta: “Navarro, tenho 25 anos e sou recém-contratado em uma multinacional que oferece, dentre muitos benefícios, uma contrapartida no investimento em uma previdência complementar. Tenho a sensação que sou muito novo para pensar em parar de trabalhar (afinal, acabei de começar), mas já li muitos textos seus em que você insiste na importância da previdência privada. E ai, o que fazer? Obrigado”.
É raro, mas de vez em quando ainda encontro algumas pessoas que ainda possuem esperanças no sistema previdenciário federal. Esperanças no sentido de que a aposentadoria será suficiente para seu modesto padrão de vida no futuro e que os valores serão justamente corrigidos e equilibrados, tendo em vista a desigualdade social e a disparidade de salários.
Como eu disse, é raro, mas acontece. Não há nada errado em acreditar que nossa situação econômica seguirá melhorando com o avanço país. O que não podemos fazer é agir como se esperança pagasse nossas contas.
Compartilho, portanto, três razões que considero fundamentais para que os jovens comecem logo seus aportes em um plano de previdência privada:

1. Manter o padrão de vida na aposentadoria

Já li em muitos livros de finanças pessoais e entrevistas com especialistas que “o custo de vida tende a diminuir depois da aposentadoria”. Basta observar a vida dos atuais aposentados e de pessoas mais velhas para constatar que essa afirmação não corresponde à realidade.
Se, por um lado, as despesas com família, educação dos filhos e manutenção de um padrão de consumo tendem a cair, os gastos com saúde, alimentação diferenciada, cuidados pessoais e viagens tendem a aumentar. Isso sem falar no caso daqueles aposentados que ainda fazem questão de continuar colaborando financeiramente com a vida de seus filhos e netos.
Neste cenário, o plano de previdência privada contratado se somará à aposentadoria oficial e proverá você e sua família de recursos suficientes para continuar vivendo da mesma forma que quando trabalhavam, mas ainda assim com possibilidade de investir e realizar desejos de consumo.
Atitude desejada: considere como renda desejada na aposentadoria o valor do salário que possui mais 20% de margem de segurança. Sempre que o salário se alterar, passe a fazer contribuições proporcionalmente maiores no produto escolhido (ou em outro).

2. Aproveitar o tempo para diminuir o tamanho dos aportes

A figura dos “juros compostos” em matemática financeira é normalmente subestimada, quando não ignorada. Se começamos a investir cedo, com um horizonte longo de tempo pela frente, atingimos dois cenários ideais nos investimentos: diluímos o risco de maneira eficiente e fazemos aportes menores ao longo dos meses.
Sugiro que você acesse nosso espaço de downloads (clique aqui) e divirta-se um pouco com a planilha de juros compostos. Quanto maior o tempo disponível para contribuir com um plano de investimentos, menores serão os aportes necessários para se juntar o patrimônio desejado no futuro. Isso sem contar a chance de arriscar mais durante a jornada, o que permite alavancar os ganhos.
O benefício óbvio dos aportes menores é que eles comprometem menos o orçamento mensal, sem com isso prejudicar o objetivo de desfrutar uma aposentadoria tranquila. Em finanças, o tempo é talvez o fator mais importante, empatado com o dinheiro em si.
Atitude desejada: defina o valor desejado de patrimônio/renda no futuro e contrate um plano de previdência privada com contribuição de pelo menos 20 anos.

3. Ser o responsável pelo seu futuro

Gosto e compartilho a opinião de que educação financeira é um processo baseado em escolhas (ou falta delas) e suas consequências (e se as assumimos como responsabilidades). Neste sentido, contratar um plano de previdência privada (e sempre reavaliá-lo de acordo com o crescimento da renda familiar) é uma decisão importante para o resultado desejado: aposentar-se com dignidade.
Apoiar-se na previdência complementar, investindo com frequência e visando o longo prazo, é uma escolha com consequências relevantes: formação de patrimônio, geração de renda futura e consequente sossego na hora em que desejar se aposentar. Significa ser o responsável pelo futuro, construindo-o a partir do presente.
Digo isso porque não gosto daquela ideia de que “Quando o futuro chegar, a gente vê o que faz” ou “Mas daqui 20 anos eu já terei morrido”. Essa escolha – não fazer nada hoje pelo futuro – é irresponsável e burra, por razões óbvias já descritas neste texto.
Atitude desejada: pare de adiar a reunião familiar que envolve o investimento e a contratação de um plano de previdência complementar e procure instituições financeiras para comparar os produtos oferecidos.

Conclusões

A visão romântica de que o que interessa é “viver o presente” é um excelente enredo para filmes e costuma ser mal interpretado quando transposto para a vida pessoal. O importante não é fazer tudo o que der na cabeça hoje, mas criar as condições para que o hoje seja sempre dotado de momentos significativos e felizes. Há uma grande diferença entre estes conceitos.
Entre ser irresponsável, agindo de forma inconsequente e infantil, e priorizar a qualidade de vida, construindo sua carreira e família em torno de valores e princípios únicos, há um abismo. A ponte que permite passar de um lado ao outro com segurança e tranquilidade chama-se educação financeira.
Por mim, um alerta: aposentadoria não é sinônimo de parar de trabalhar. No que diz respeito ao planejamento financeiro, aposentar-se significa criar as condições ideais para desvincular-se de certas obrigações e trabalhar/viver realizando tarefas agradáveis e que lhe permitam continuar aprendendo e ensinando.
Aliás, já há estudos que dizem que a aposentadoria no sentido tradicional pode ser prejudicial à saúde. Você já tem um plano de previdência complementar? Se não, deveria.
Deixe sua opinião sobre o tema no espaço de comentários abaixo e siga-me também no Twitter – sou o @Navarro por lá. Até a próxima.
Foto de freedigitalphotos.net.
------
Este artigo foi escrito por Conrado Navarro.
Educador financeiro, tem MBA em Finanças pela UNIFEI. Sócio-fundador do Dinheirama, autor dos livros "Vamos falar de dinheiro?" (Novatec) e "Dinheirama" (Blogbooks), autor do blog "Você Mais Rico" do Portal EXAME e colunista da Revista InfoMoney. Ministra cursos de educação financeira e atua como consultor independente. No Twitter: @Navarro.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Posted: 23 May 2013 12:00 PM PDT
O papel da informação na tomada de decisão (parte 3)Continuando a série (clique aqui para ler o primeiro artigo e clique aqui para ler o segundo texto), hoje vamos falar sobre uma armadilha bastante comum que tem levado muitas pessoas ao endividamento crescente.

Armadilha 2: contas mentais

Nosso cérebro é capaz de executar tarefas das mais complexas. Mas, em termos de contabilidade somos um zero a esquerda. Ou melhor, nem zero a esquerda somos, porque além de não darmos conta dessa contabilidade razoavelmente simples, a forma com que a maioria de nós encontra para lidar com ela pode nos meter em grandes enrascadas.
Portanto, utilizar esse "atalho mental" além de absolutamente ineficaz, nos traz várias complicações. Mas afinal, do que estamos falando?
Estamos falando da seguinte situação: você decide fazer uma compra, olha para o valor da parcela e, se ela couber no seu bolso (e aqui a maioria das pessoas entende por bolso, o salário), você compra. E você repete essa "conta mental" por várias vezes ao longo do mês, do semestre, do ano, sem "atualizar o saldo". Isto é você sempre contrasta o valor da parcela com o salário.
Ou então, você nem estava disposto a comprar nada, mas aí a "coisa" era tão baratinha que não iria te prejudicar. E você tem esse hábito de comprar coisinhas baratinhas. Parafraseando o velho ditado "de grão em grão, a galinha enche o papo", de real em real a carteira esvazia.
Calma, ainda tem a pior de todas as situações. Você resolve pegar um empréstimo de X reais. Como a maioria das pessoas, você decide se pode pegar ou não o empréstimo em função do valor da parcela mensal. E aí você descobre que por esse mesmo valor, a instituição lhe oferece X + Y reais (é claro que o número de parcelas aumenta, mas é justamente esse detalhe que não entra na conta mental). E pronto! Você sai satisfeito da vida com a sensação de ter feito um bom negócio!

Informações potenciais para disparar as contas mentais

Qualquer tipo de informação que desvie a atenção do valor total para um valor parcial do bem ou serviço. Quanto menor for esse valor parcial, maiores as chances de se utilizar as "contas mentais":
  • Valor das parcelas em destaque (tanto para empréstimos, quanto para comércio);
  • Informações do tipo: com pouco mais de R$X,00 por dia você pode…
Ou ainda informações que levem as pessoas a gastar mais, com a sensação de que estão economizando. Neste caso, estou me referindo à decisão de compra baseada somente na promoção. A pessoa compra não porque esteja precisando, mas porque não pode perder a "chance de economizar":
  • Leve 3 e pague 2;
  • Na compra disto, ganhe aquilo;
  • Parcelamentos que mantém ou até diminuem o valor da prestação, mas aumentam o gasto total com aumento no número de parcelas;
  • Valor (ou porcentagem) do desconto em destaque.

Desarmando a armadilha

Bem, como a nossa cabeça é bastante limitada nesse tipo de situação e a estrutura do mercado de bens e serviços é um gatilho e tanto para ativar essa armadilha, precisamos de ajuda externa e muita força de vontade.
Utilização de planilhas e aplicativos que nos ajudem a contabilizar entradas e saídas adequada e de forma rápida é imprescindível.
Fazer uma conta e internalizar o valor correspondente a ela pode ser bastante valioso para nos fazer parar para pensar antes que a conta mental nos convença. Essa continha é o quanto ganhamos por hora, ou por dia.
Por exemplo, digamos que você receba um salário de R$1600,00 (líquido) por 40 horas de trabalho semanais. Isso equivale a dizer que você tem de trabalhar uma hora para ganhar R$10,00 ou um dia inteiro para receber R$80,00.
Saber qual é a "recompensa" por uma hora ou um dia do seu trabalho e começar a utilizá-la como parâmetro para avaliar o seu poder de compra é uma ótima maneira de interromper o ciclo "cabe ou não cabe no meu bolso".
Vejamos como isso funciona na prática. Digamos que você assumiu uma prestação de R$ 80,00 por mês durante 10 meses. Se você tem o valor da sua recompensa em mente não fica muito difícil de você perceber que um dia do seu trabalho está comprometido com a prestação. E que a quitação dessa dívida exigirá 10 dias de trabalho (ou duas semanas!).
Se você conseguir um desconto de 10% para pagamento à vista, você terá de trabalhar 9 dias (ou 720 horas) para conseguir comprar o mesmo bem ou serviço e a recompensa pelo 10º dia de trabalho é toda sua! Bem melhor, não acha?
O pulo do gato é você perceber quantos dias do seu trabalho, do seu esforço, do seu suor estão sendo comprometidos com gastos que poderiam esperar. Passe a reivindicar uma parte da recompensa do seu trabalho para você. Afinal, você merece!
Então, leitor, deixo a pergunta: como você faz para lidar com as contas mentais? Use o espaço de comentários abaixo para registrar sua opinião. Até a próxima.
Foto de freedigitalphotos.net.
------
Este artigo foi escrito por Adriana Spacca Olivares Rodopoulos.
Economista e especialista em Psicologia Econômica ambos pela PUC-SP. Atualmente coordena o Projeto Escolhas e Educação da Clínica de Psicologia Altavista e integra o Grupo de Estudos sobre Psicologia Econômica supervisionado pela Dra. Vera R. de Mello Ferreira.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Posted: 23 May 2013 07:00 AM PDT
Seja o protagonista de sua vida: carta para um amigo jovem – Parte 1Se eu pudesse escrever algo que servisse de bússola para alguém achar seu rumo na vida ou se eu pudesse produzir informações que gerassem conhecimento para ajudar alguém a se planejar e viver sua vida com dinamismo, sucesso e felicidade, eu escreveria para um amigo jovem.
Recentemente, fiz 47 anos e confesso que estou vivendo um tempo de reflexão, de descobertas, de constatação e de buscas. Já tenho respostas para muitas perguntas, mas ainda tenho perguntas para muitas respostas que vou construir.
Preparei dois textos sobre as mudanças que vivi e hoje publico a primeira parte, em que abordo os temas da vida que são importantes em nossa formação. Na sequência, em outro dia, publicarei um pouco mais sobre minha história e uma proposta de qualidade de vida para colocarmos em prática em qualquer fase de nossas vidas.

Viver é um grande desafio

Vivo uma certeza: preciso construir todo dia a vida que quero viver agora e no futuro, mas ainda há momentos de incertezas e de dúvidas por falta de previsibilidade, falta de planejamento e por não ter tido um guru financeiro. Felizmente, tive um pai amigo, uma esposa dedicada, uma mãe amorosa, como tive um guru espiritual, estes todos que edificaram o cara que sou hoje.
Faltou alguém lá atrás que, em minha juventude, apontasse alguns caminhos, algumas possibilidades. Alguém que interpretasse alguns sinais do mundo e me convidasse a ler o resumo ou a sinopse, alguém que me preparasse, essencialmente, para as questões financeiras.
Esse passado não é capaz de produzir qualquer resultado prático em minha vida, a não ser confirmar que quem não planeja seu futuro vive um presente cansativo, enfadonho, estressante, batendo a cabeça ora aqui, ora ali, tentando viver uma vida digna e feliz.

Estamos formando jovens preparados para a vida?

Descobri recentemente, ao ler uma revista, que no Brasil o modelo da educação contribui para formar cidadãos com preguiça mental, que não gostam de ler, não se esforçam para adquirir conhecimento e apenas vão às aulas para conseguir a média de pontos para serem aprovados.
Não quero abordar aqui que há honrosas exceções. Não quero falar das exceções, mas de um modelo de educação de massa, falido, que não produz estudiosos, pesquisadores, cientistas, inventores, produtores, protagonistas e educadores de verdade.
Em alguns países, onde a educação é administrada como um bem valioso, os jovens são instigados e provocados para que sejam criativos, inventivos e produtores. No ensino médio, já produzem seus inventos, suas empresas e seus produtos. É nas feiras de ciência que aparecem os alunos com suas criações: telefones, rádios, computadores, softwares etc.
Será que eles são mais inteligentes do que os jovens brasileiros? Eu digo que não. É que eles recebem estímulos desde a infância para serem protagonistas, autônomos, para serem empreendedores e criadores. Esse é o modelo de educação europeu, americano e de alguns países asiáticos.
Os jovens são orientados por uma cultura em que as perguntas são muito mais importantes que as respostas. Onde é muito mais importante a imaginação, a criação, do que um diploma de curso superior. Os estudantes são desafiados o tempo todo a acharem soluções para questões simples, do cotidiano, e isso desperta em cada um o gênio criativo.
Querem exemplos? Posso citar alguns ícones, nem todos concluíram a faculdade: Henry Ford, que inventou um jeito de produzir os automóveis em série; Bill Gates, que na adolescência escreveu programas para o jogo Atari e depois fundou a Microsoft, que é uma das empresas mais lucrativas do mundo; e Steve Jobs, que fundou a Apple, a empresa mais valiosa do mundo.
Posso citar tantos outros: Mark Zuckerberg, criador do Facebook, a rede social que uniu as pessoas; Tim Berners Lee, o inglês que inventou a World Wide Web – a Internet -, que mudou o mundo criando o ambiente online, a possibilidade do tráfego de informação e arquivos de modo rápido. Veja como isso encurta distâncias!

Por que muita gente "não dá certo"?

Mas não é esse o foco desse breve texto. Dirijo-me a um amigo jovem brasileiro, por entender que no contexto que ele se encontra, dificilmente produzirá resultado muito diferente do meu. É porque ele é incompetente, desatento, indisciplinado? Não!
Esse jovem foi ou está sendo educado para ser um bom empregado em uma grande empresa ou conseguir um emprego público. Quando muito, está se preparando para ser um profissional liberal, médico, contador, advogado etc. Com um pouco mais de talento, ele poderá ser um microempresário, que sofrerá as angústias de ser patrão, trabalhando 12 horas por dia, produzindo algo em um país com carga tributária elevada e injusta.
Poderá vir a ser um grande empresário de sucesso, mas isso seria exceção, e eu não estou retratando as exceções. Quero focar e me comunicar com o jovem educado nessa escola brasileira que não o ajuda a despertar o ser inventivo e protagonista que há dentro dele.
Insisto nisso. O jovem brasileiro frequenta a escola por vários anos e em nenhuma etapa abordam temas como inventividade, criatividade, protagonismo, educação financeira e tantos outros. Temas que são cruciais, que podem determinar o modo como ele viverá sua vida no presente e no futuro. Recentemente, alguns desses temas foram incluídos no currículo escolar, mas ainda não são ensinados em larga escala.
Esse é o ponto-chave desta nossa conversa: tratar dos temas criatividade, inventividade, protagonismo, liderança, empreendedorismo, educação financeira e planejamento. Esses assuntos poderiam render um livro, quem sabe ainda o escrevo. Por enquanto, bastam essas poucas linhas.

Defina com atenção suas prioridades

Aprendi recentemente, depois de cometer muitos erros, que esses temas são de grande importância na formação das convicções e certezas na vida de qualquer pessoa, em especial a educação financeira.
Paguei muitos juros para bancos, trabalhei para muitas empresas que nem sempre valorizaram minha prestação de serviço. Em resumo, passei muito tempo nesse ambiente onde a gente trabalha, trabalha, trabalha e não consegue fazer poupança. Consegue comprar com muito esforço uma casa, um carro e pagar longas prestações.
Hoje, eu escrevo para você, meu jovem amigo. Eu lhe desejo um presente e um futuro mais prósperos, mais ricos, mais inventivos, mais criativos. Eu lhe desejo uma vida de riqueza, de saúde, com um grande relacionamento e onde você possa contar com uma grande rede de amigos (os do mundo online e os do mundo off-line).
Quero apenas lembrar que seus amigos do Facebook, do Twitter e das redes sociais são de carne e osso. Não se esconda atrás de bits, não seja um "bitolado". Não faça de seu quarto o seu mundo. Sempre é bom sair, ver gente nova, bater um papo, namorar, olhar nos olhos e trocar um aperto de mãos.
Só que, para viver essa vida próspera, de sucesso, de riqueza e de relacionamentos abundantes você tem que mudar agora a direção de sua vida. Mudar o jeito como você vê o mundo. Tornar-se protagonista de sua estória e escrever no livro de sua vida um projeto novo. Você só conseguirá essa proeza se entender bem o que vou escrever nas próximas linhas.

Mudança de rumo é bem-vinda

Antes, saiba que não sou um economista nem tampouco um guru das finanças. Como o timoneiro que conduz o barco no mar, fazendo as manobras que são necessárias para a correção da rota, mudei o rumo do barco de minha vida a partir de julho de 2010.
Nas férias de julho daquele ano li um livro, "A Bola de Neve", que conta em 900 páginas a biografia do maior investidor de todos os tempos, Warrent Buffett. O americano tem hoje 82 anos e mais de 60 bilhões de dólares de patrimônio. Tudo isso porque descobriu muito cedo que o segredo é criar seu próprio negócio e trabalhar pouco para os outros.
Estou há três anos estudando e consumindo toda literatura que trata do tema educação financeira. Já li bons livros e ótimos artigos, fiz e faço bons cursos via Internet e, a cada dia, aprendo um conceito novo, um exercício novo, que somados estão produzindo a tão esperada transformação: passei a ter consciência do que é a riqueza, de como me relacionar com o dinheiro e a criar meu próprio negócio, que vai gerar renda para o presente e para o futuro.

O que é ser rico?

Fiz, talvez, a maior das descobertas: ser rico na era digital é ser reconhecido como aquele que produz conhecimento, que agrega valor, que entrega mais por menos, que cuida do outro, que está atento às suas necessidades, desejos e sonhos.
Aprendi que o sinônimo de riqueza é ser famoso. Não essa fama passageira, das capas de revistas, mas a fama produzida e alimentada pelo seu círculo, que reconhece em você um agregador e clica em sua página na internet, em seu site ou blog porque enxerga em você alguém humilde, com vontade de compartilhar o que aprendeu e aprender mais, que adquire sua vídeo-aula, seu e-book sobre culinária ou sobre dicas de moda ou sobre comportamento. Que valida suas idéias ao curtir você no Facebook.
Essa fama, que é a opinião que as pessoas que trafegam pelo mundo online têm sobre você, gera um acúmulo de capital social que só a rede é capaz de produzir em tão larga escala e em tão pouco tempo.
Então, quando você capitaliza esse reconhecimento, essa fama, transformando suas ideias, seus pensamentos, sua criatividade e sua inventividade em produtos, em info-produtos, em info-serviços, recebe em troca grande quantidade de capital monetário, o dinheiro das pessoas de carne e osso que vivem e consomem no mundo offline.
Percebeu a sacada? Visto assim, o dinheiro não é um fim em si mesmo, nem é a maior das riquezas. Ele passa a ser o meio para se atingir um fim, que é ser feliz, viver com conforto, com dignidade e a mola propulsora para se produzir, seja conhecimento, seja produtos que podem mudar o mundo, seja o que for.
Ser rico então é ser grandiosamente conhecido, famoso e reconhecido por seus ensinamentos, suas dicas valiosas, sua entrega de valor, sua inventividade, criatividade, por seu protagonismo, por sua liderança, por suas ideias, suas atitudes e posturas. Pontualidade, cordialidade, solidariedade, aquele que sempre entrega mais do que foi solicitado é rico de verdade.
Demorei 47 anos para descobrir muito disso que escrevi hoje aqui. Espero que você, jovem, possa colocar em prática o que julgar interessante, mas que faça isso logo e aproveite todo o tempo que ainda tem pela frente para construir uma vida mais próspera e rica. Desejo a você muito sucesso.
Foto de freedigitalphotos.net.
------
Este artigo foi escrito por Sandro Borges.
Professor de tributos, contabilista, advogado tributarista, consultor de empresas, orientador financeiro para micro e pequena empresa e orientador de finanças pessoais. Com seu trabalho na área tributária, promove a recuperação de créditos tributários, gerando economia significativa para as empresas. No campo social, atuou por mais de quinze anos como voluntário em projetos desenvolvidos pela Congregação Marista, sempre lidando com jovens, desenvolvendo temas de formação humana e social. Tem como lema: "Podemos mudar o mundo se mudarmos a nós mesmos".
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama




Nenhum comentário: