terça-feira, maio 28, 2013

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Seja o protagonista de sua vida: carta para um amigo jovem – Parte 2

Posted: 27 May 2013 12:00 PM PDT

Seja o protagonista de sua vida: carta para um amigo jovem – Parte 2Na primeira parte da carta para amigo jovem (clique para ler), abordei aspectos da vida que aprendi com o decorrer dos anos e a falta que isso me fez durante minha juventude. Hoje é dia de falar um pouco mais sobre mim e o que acho importante que os jovens percebam em sua trajetória pessoal e profissional.

Sou consultor de empresas e meu trabalho é ajudar as empresas a economizarem na hora de pagar os tributos para o governo. Sou professor da pós-graduação "Gestão de Tributos" do Centro Universitário Newton Paiva e também advogado tributarista.

Neste último ano, investi em cursos na área financeira, me capacitei para atuar como consultor financeiro para pequenas e médias empresas e em finanças pessoais. Como atuo há muito tempo com impostos, tributos, créditos, assessorias, contabilidade, estou escrevendo um livro, no formato e-book, para disseminar conhecimento para a classe dos contadores brasileiros, tão carentes de conteúdo informativo.

Abri esse parêntese para compartilhar um pouco do que sou, para mostrar o que estou fazendo e como estou praticando esse novo conceito que adquiri há pouco tempo. Pretendo assim, ser criativo, inventivo, produtor de conhecimento para poder compartilhar com a sociedade e agregar valor à vida das pessoas (inicialmente os contadores, administradores, gestores, consultores).

Agindo assim, quem sabe eu receba, em troca, algumas centenas de milhares de reais por ter entregado a elas algo de valor: conhecimento. Elas não terão que investir 25 anos de suas vidas para aprenderem o que aprendi. Vou condensar toda minha experiência e entregar-lhes em 200 páginas de um livro para que alcancem melhores resultados em menos tempo do que alcancei.

Como conversamos no texto passado, isso é riqueza! Produzir algo que responde as dúvidas das pessoas, de um determinado segmento da sociedade e, em troca, receber um valor para poder viver uma vida com dignidade, conforto, com qualidade e continuar produzindo conteúdo de valor.

Manifesto por jovens mais bem preparados

Se eu pudesse escrever algo útil, um tratado para a juventude, eu resumiria tudo nestas palavras:

1. Não estude apenas para passar; dedique-se para aprender.

2. Aprenda a fazer perguntas para você mesmo, você quase sempre saberá as respostas. Essa é uma técnica desenvolvida por Sócrates, a Maiêutica – através das perguntas certas, ele conseguia extrair de seus alunos as respostas desejadas, já que para Sócrates o conhecimento está dentro de nós. Não tenha vergonha de perguntar e de não saber.

3. Leia bons livros, não só aqueles que os professores indicam. Livros de outras culturas, de grandes líderes, biografias de grandes empresários (exemplos: Jack Welch, Steve Jobs, Bill Gates, Akio Morita, Henry Ford, Jorge Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes, Abílio Diniz, Mark Zuckerberg, Larry Page e tantos outros).

Leia livros de literatura brasileira, afinal temos excelentes escritores: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Milton Hatoum, dentre outros. Os indicados são homens inventivos, à frente de seu tempo, criadores, pensadores, visionários, que tem muito a nos ensinar.

4. Aprenda com quem já fez. Com isso, você encurtará caminhos, evitará desperdícios de tempo e dinheiro, trilhará o caminho mais curto e atingirá seu objetivo mais rapidamente.

5. Seja protagonista. Seja aquele que conduz, aquele que lidera, que aponta soluções. Sinta-se responsável por você e pelos os outros. Quem conduz, pode fazer acontecer. Lidere pelo exemplo, nunca pelas palavras.

6. Aprenda com as viagens, com as pessoas e com as lições do cotidiano.

7. Seja curioso, inventivo, construtor, cientista, produtor e empreendedor. Faça muitas perguntas e observe quais são as respostas oferecidas. Tenha suas próprias respostas. Vale muito mais uma pergunta sem resposta, que pode despertar seu imaginário e te levar a pesquisar para encontrar (ou não) uma resposta, do que uma resposta rápida, frágil, sem fundamento.

8. Sem relacionamentos, sem amigos, colegas, pessoas, somos um poço de sabedoria tão profundo que ninguém consegue extrair nada. De nada vale ser um Mark Zuckerberg, o mago do Facebook, se não souber lidar com pessoas. Tudo está relacionado às pessoas, tudo diz respeito à sociedade, à comunidade, à família e aos amigos.

9. A maior das riquezas é uma grande rede de amigos que curtem seus pensamentos, seu estilo, suas dicas.

10. Busque aprender sempre. Já passamos pela era da agricultura, da indústria e agora estamos vivendo na era do conhecimento. Quem detém conhecimento, tem a matéria prima para produzir e ganhar muito dinheiro.

11. Relacione-se de verdade. Vivemos na era do capital social, no mundo online, através das redes sociais. Aqueles que souberem capitalizar esse capital e transformá-lo em capital monetário (dinheiro no mundo off-line), será o novo milionário.

12. Construa sua reputação e aproveite a Internet. A internet nivela as pessoas porque permite acesso às informações, antes restrita aos empresários, cientistas, estudiosos. Hoje, podemos dominar os meios de produção e sermos donos do nosso próprio negócio, produzindo info-produtos, blogs, site de vendas, softwares, aplicativos, plataformas de e-commerce, vídeo aulas e outros produtos.

13. Respeite a opinião dos mais velhos, respeite sua intuição, uma espécie de sexto sentido. Já viveram muito e têm muito que ensinar.

14. Ouça as crianças, elas têm perguntas incríveis. Lembre-se que a maioria dos produtos que consumimos hoje surgiu a partir de uma necessidade expressa por uma pergunta, por um questionamento.

15. Evite esconder-se do mundo. A internet é feita de pessoas, de seres humanos. Evite viver sozinho só trocando bits de informação e se escondendo em um quarto escuro, abafado, sem graça e enfadonho. A vida acontece nas ruas, nos parques, nos cinemas, nas festas, nas igrejas, nas escolas, na praia.

16. Entenda que o mundo mudou e que vivemos hoje na era da economia digital. Não seja um lerdo, seja um nerd autêntico, produtivo, domine as ferramentas do mundo online e faça com que, elas trabalhem em seu favor.

17. Crie para encontrar valor. Aquele mundo de empregos garantidos está em extinção. Vivemos em um novo mundo onde você terá que produzir algo, criar algo, para ser valorizado.

18. Estude, leia, faça cursos, workshops, capacite-se para ser um produtor de conhecimento e ter liberdade para produzir e viver onde quiser, sem estar preso a horários, bater cartão e receber salários.

19. Não aceite opiniões limitadoras, do tipo: "você não é capaz", "você não conseguirá, não terá tempo, não terá dinheiro" ou "você é muito novo, estamos vivendo numa crise".

20. Crise não é problema, crise é a oportunidade. Quando o mundo está em crise, surgem ótimas oportunidades para se produzir algo novo e ajudar a humanidade a descomplicar os processos, descomplicar a vida.

21. Busque alternativas aos meios tradicionais de educação. A educação brasileira é limitadora, não permite seu protagonismo. Ela nivela por baixo, não ajuda a despertar o gênio criativo que existe dentro de você. Não estimula a diferença a partir de oportunidades iguais. A música "The Wall", do Pink Floyd, retrata muito bem esse modelo de educação repressora das pontencialidades de cada um. Não seja mais um, faça a diferença.

22. Adote consciência de poupador. Guarde 10% de tudo que ganhar para poder desfrutar de um futuro com dignidade. E não pense que esse momento não chegará para você. A conta é muito simples, coloque R$ 150,00 na poupança durante 30 anos e terá uma bolada para desfrutar no futuro, na sua aposentadoria.

A medida que passar o tempo, passe a POUPAR 20% de tudo que ganhar, que nesse prazo terá R$ 1 milhão que lhe renderá por mês, R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) para o resto de sua vida. A conta é simples, mas o que interessa é seu caráter didático.

Nós, brasileiros, até pouco tempo não tínhamos essa cultura de "poupadores". Com a inflação em elevação, não tínhamos como planejar. Hoje, tudo mudou, os juros no Brasil estão próximos dos juros dos países desenvolvidos e é possível fazer planejamento.

Planejamento exige três coisas:

a)     Saber quais são seus sonhos e necessidades de curto, médio e longo prazo;

b)     Disciplina para ser mais poupador do que gastador;

c)     Incluir em sua rotina o controle financeiro, através de uma planilha para poder acompanhar suas despesas e receitas mensais e, assim, poder separar os valores para cada um de seus sonhos e necessidades.

23. Aproveite o tempo em que estão vivendo com seus pais para guardar algum dinheiro, já que são eles que pagam muitas de suas despesas.

24. Evite usar o dinheiro dos outros. Para comprar o celular do seu sonho, fazer aquele passeio ou comprar seu carro, evite financiamentos. Faça um planejamento, junte o dinheiro e compre à vista com desconto. Não pagar juros e sempre comprar com desconto é uma forma de enriquecer.

Que tal? Espero que tenham gostado desta carta repleta de experiências sinceras durante todo este período de minha vida. Quer completar com algum outro item? Sinta-se livre para deixar sua opinião no espaço de comentários abaixo. Até a próxima.

Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Sandro Borges.
Professor de tributos, contabilista, advogado tributarista, consultor de empresas, orientador financeiro para micro e pequena empresa e orientador de finanças pessoais. Com seu trabalho na área tributária, promove a recuperação de créditos tributários, gerando economia significativa para as empresas. No campo social, atuou por mais de quinze anos como voluntário em projetos desenvolvidos pela Congregação Marista, sempre lidando com jovens, desenvolvendo temas de formação humana e social. Tem como lema: "Podemos mudar o mundo se mudarmos a nós mesmos".
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


Imprensa dócil, economia frágil

Posted: 27 May 2013 10:10 AM PDT

Imprensa dócil, economia frágilPor Gustavo Chierighini (@GustavoChierigh), fundador da Plataforma Brasil Editorial.

Caro leitor, nesta semana imaginava abordar aqui uma temática diferente, quem sabe tratar de outro assunto, mas confesso que foi impossível. Quando me preparava para trocar o disco um pouquinho, me deparei com uma reportagem do Financial Times (FT) -sim, aquele mesmo que em anos recentes nos pintava como a verdadeira e mais consistente promessa dentre os Brics.

A matéria "soltava o verbo" em um mar transbordante de obviedades para todos nós que aqui enfrentamos o dia a dia da gangorra de expectativas na qual a nossa economia, outrora tão potente e imbatível, se tornou.

O jornal não economiza críticas ao estilo de gestão de nossa mandatária, trata da frustação em torno do que estamos nos transformando e alerta para a urgência de aproveitarmos o que resta de simpatia e confiança no nosso modelo e prognóstico econômico.

Em resumo, uma crítica direta e contundente. Ou seja, o contraditório gerando o contrapeso aos incansáveis otimistas de plantão, aquecendo o debate construtivo em torno de algo que não se ergue apenas com convicções e esforço, mas também com profunda calibragem (que nasce do senso crítico ativo e estimulado).

Não estou aqui afirmando que a análise apresentada pelo FT está perfeitamente correta e nem mesmo que todas as suas opiniões sejam obviamente inquestionáveis, até porque não é fácil interpretar e analisar o Brasil. Na verdade, nunca foi.

Os equívocos de analistas estrangeiros são conhecidíssimos e às vezes risíveis (o mesmo vale para as excessivamente otimistas previsões, emitidas no passado recente pelo próprio folhetim), mas um fato não pode ser ignorado: poucas vezes li na nossa imprensa local uma crítica tão dramática. E, então me pergunto, isso não nos faz falta?

Penso que sim, e muito. A sensação que fica é a de uma crítica nacional suave e diluída no dia a dia, facilmente absorvida, que cria no seu entorno o efeito contrário ao desejado (repleto de tolerância, resignação e perigosa aceitação).

Um resultado parecido com o que vivenciamos no cotidiano de violência das grandes metrópoles (e em muitas cidades médias e pequenas também), diante da qual reagimos com assustadora – e crescente – condescendência. Não, nada disso pode ser "normal".

Penso que precisamos tomar algumas decisões enquanto nação. Decidir, por exemplo, se fugiremos, se seremos massacrados, se tentaremos lutar para ganhar no ringue na competição internacional ou se desejamos nos transformar em uma promessa eterna que não se realiza nunca.

Neste contexto, uma imprensa livre, forte e contundente opera como elemento catalizador, ativando o senso crítico e convocando a sociedade para participar de um projeto realmente viável e exequível. Seja a imprensa de onde for.

Encerro o artigo dedicando estas palavras à memória do jornalista Ruy Mesquita, Diretor do jornal O Estado de São Paulo, um dos mais contundentes e firmes defensores da liberdade de imprensa e do livre empreendedorismo no Brasil. Até o próximo.

Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Plataforma Brasil.
A Plataforma Brasil Editorial atua como uma agência independente na produção de conteúdo e informação.
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Como freelancers devem cuidar do seu dinheiro

Posted: 27 May 2013 05:00 AM PDT

Como freelancers devem cuidar do seu dinheiroO número de freelancers cresce em ritmo acelerado. Não é por menos, segundo um novo estudo, cada vez mais pessoas pretendem deixar a formalidade dos vínculos empregatícios de fábricas e escritórios.

A flexibilidade e a liberdade para trabalhar de onde e quando quiserem é um dos principais fatores que incentivam o trabalho de forma autônoma.

Cerca de 75% dos freelancers que ainda mantem algum tipo de emprego "tradicional" têm planos de pedir demissão e trabalhar por conta própria no futuro. Em 61% dos casos, os profissionais pretendem por a ideia em prática nos próximos dois anos.

A pesquisa, feita pela Genesis Research e encomendada pela empresa de trabalho online oDesk e pela consultoria Milennial Branding, contatou 3.193 profissionais freelancers ao redor do mundo, sendo quase dois mil jovens entre 19 e 30 anos.

O levantamento aponta que 92% dizem ter vontade de trabalhar de onde quiserem, 87% preferem fazer o próprio horário e 69% indicam que o trabalho como freelancer os permite escolher os projetos que mais gostam.

Trabalhar enquanto viaja é outra vantagem identificada pelos entrevistados, visto que 63% preferem poder atuar enquanto estão longe da cidade de origem, contra 37% que dão preferência por tirar um período de férias corridas.

A busca pela independência profissional também pode ser um reflexo de como esses profissionais se enxergam, de acordo com a pesquisa. Quase 60% dos participantes se enxergam como empreendedores e apenas 10% acredita que para se tornar empreendedor é preciso abrir um negócio.

Organizando suas finanças como freelancer

Controlar o orçamento pode ser uma tarefa difícil para muita gente que não tem instruções sobre finanças pessoais.

O problema pode ser ainda maior quando o profissional leva dinheiro para casa diversas vezes no mês (ou na semana), afinal, a tentação de gastar o valor recebido em pequenas compras ou serviços pouco importantes é grande.

Esse cenário não é exclusivo de freelancers, também podemos citar taxistas, diaristas e consultores de vendas. A dificuldade de programar despesas e poupar economias faz com que muitos criem dívidas em cima de dívidas.

Regina Brito atua no segmento de vendas diretas há 23 anos e com sua vasta experiência conquistou uma grande carteira de clientes, que faz com que ela saia de casa todos os dias para vender e receber pelos produtos já entregues.

Ao voltar pra casa no fim do dia, Regina contou ao iG que registra todos os pagamentos recebidos.

"Calculo o que preciso pagar e separo logo o dinheiro para cobrir minhas despesas, a começar pela fatura dos produtos que compro para revender. Só depois que já guardei a quantia necessária para pagar minhas contas é que penso em fazer alguma despesa extra", afirma.

A disciplina e a saída encontrada pela revendedora é a mais indicada para quem recebe por dia e deseja evitar problemas financeiros. Segundo Samy Dana, professor de finanças da escola de economia da FGV-SP, a "boa e velha" planilha ajuda no controle financeiro e na organização de seus negócios.

"Como essas pessoas sofrem a grande variabilidade no fluxo de seus rendimentos, o ideal é anotar toda a movimentação diária. Somente deste modo, será possível estabelecer uma estratégia para o negócio", aponta.

Regina ainda tem consciência das incertezas de se trabalhar de forma autônoma. "Não é sempre que o cliente nos paga em dia. Por isso, não recomendo que a pessoa gaste por conta do dinheiro que ainda vai entrar. Não há garantias", diz. Regina também aconselha a criação de uma reserva para emergências, como doenças.

Dana também argumenta sobre a necessidade de aumentar o controle financeiro e identificar claramente as despesas. Na elaboração da planilha financeira, por exemplo, o profissional deve relatar os gastos fixos – como gasolina, mão de obra, matéria prima – e deixar uma margem para imprevistos.

"Mesmo assim, é preciso estar atento com as despesas extras e observar sua frequência, já que podem caracterizar gastos fixos e não uma novidade", argumenta o especialista.

Continue a leitura

O controle do orçamento é um assunto importante para quem está iniciando seus estudos em finanças pessoais e educação financeira. Por isso, sugerimos a leitura de mais alguns artigos que podem ajudar neste processo:

Fontes: Valor | iG. Foto de freedigitalphotos.net.

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Este artigo foi escrito por Willian Binder.
Graduando em Administração na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e estagiário do Dinheirama.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama


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