domingo, março 20, 2011

O Imparcial - (16) 3336-2022


O Imparcial - (16) 3336-2022

Link to Imparcial - Araraquara SP

Posted: 20 Mar 2011 06:00 AM PDT
Dr. Robson Robrigues
Dra. Grasiela Lima*
Lideranças dos povos indígenas do Xingu, apoiados por representantes de movimentos sociais – ambientalistas e indigenistas – além de pesquisadores, professores, estudantes universitários e artistas, realizaram no último dia 08/02 uma manifestação em Brasília contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, na Bacia do Rio Xingu, no Pará. Na oportunidade, foi entregue ao Secretário Geral da República, Rogério Setilli, um abaixo-assinado com mais de quinhentas mil assinaturas contra a obra, assim como uma lista de reivindicações para melhorias na região.
Trata-se, na verdade, de uma questão polêmica que dura mais de vinte anos, com muitos momentos de tensão e manifestações públicas contrárias ao projeto, na medida em que vários especialistas apontam a iminência de um desastre econômico, social e ambiental.
Apesar das dez ações impetradas pelo Ministério Público do estado Pará e de estudos realizados por pesquisadores de importantes universidades brasileiras problematizando e desaconselhando o projeto, no início deste ano o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) liberou o licenciamento para a construção do canteiro de obras. Tal fato acirrou ainda mais os ânimos dos indígenas de diferentes etnias, e também dos ribeirinhos da região do Xingu, que serão diretamente atingidos pelas barragens.
Contudo, é importante frisar que Belo Monte representa uma situação extremamente complexa, que envolve, evidentemente, a violação de direitos dos povos indígenas do Xingu, mas também outros aspectos que se apresentam de forma conflitante, como os interesses econômicos, a política energética nacional, o desenvolvimento sustentável e a questão da participação política da população nas discussões de interesse coletivo.
Desta forma, este cenário aponta para o fato de que a abordagem deste importante assunto deve levar em conta, fundamentalmente, que os interesses dos povos indígenas aqui representados devem ser vistos como legítimos interesses da nação brasileira. Está mais do que na hora de assumirmos este compromisso que é constitucional e pautado pelos preceitos universais do respeito à dignidade da pessoa humana e à diversidade cultural. Além disso, “mais do que o rio, os indígenas e as populações ribeirinhas, o que está em jogo é o futuro da Amazônia”, como destaca uma das passagens da convocatória da manifestação realizada em Brasília. Nesta mesma linha de pensamento afirmou Carlos Império Hamburguer, diretor do filme “Xingu”, em recente artigo publicado em jornal de grande circulação no estado de São Paulo: “sem dúvida, é um dos maiores patrimônios do Brasil – e nós, brasileiros, não temos a menor idéia do que ele representa e do que está protegido ali”.
Estudiosos das questões indígenas são unânimes em afirmar que “o índio não é um empecilho ao desenvolvimento. É uma alternativa”. Isto quer dizer que os argumentos favoráveis à construção da hidrelétrica de Belo Monte desconsideram totalmente a visão dos índios sobre o assunto e estão fundamentados apenas nos aspectos econômicos – desenvolvimento para a região – e na necessidade de aumento da produção de energia, tendo em vista a atual crise no setor. Trata-se, pois, de uma perspectiva simplista, reducionista, autoritária e irresponsável, pautada numa concepção de desenvolvimento predatório, portanto arcaico e ultrapassado.
Desenvolvimento e progresso, no paradigma atual, se sustentam a partir de três aspectos fundamentais e que se interrelacionam: o econômico, o social e o ambiental, ou seja, desenvolvimento só se for sustentável!
Sendo assim, o Brasil, que é signatário da Agenda 21 (ECO 92), não pode perder de vista os seis objetivos prioritários do desenvolvimento sustentável:
  • Satisfação das necessidades básicas da população;
  • Solidariedade para com as gerações futuras;
  • Participação da população envolvida;
  • Preservação dos recursos naturais;
  • Elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo, os índios);
  • Efetivação de programas educativos (educação ambiental).
Os pesquisadores e técnicos ligados ao Instituto Socioambiental (ISA) destacam que “é preciso questionar a forma antidemocrática como o projeto vem sendo conduzido, a relação custo-benefício da obra, o destino da energia a ser produzida e a inexistência de uma política energética para o país que privilegie energias alternativas”.
A hidrelétrica de Belo Monte, no momento, representa um profundo impacto social e ambiental já que foi planejada para ser instalada em uma das áreas de maior diversidade cultural e biológica do país, além de inundar uma área de mais de 600 km2, promoverá até 80% de redução da vazão de um trecho de mais de 100 km que compreende a Volta Grande do Rio Xingu.
Nesta área, residem diversos povos indígenas como os Arara, os Juruna e os Xikrin, além de milhares de famílias ribeirinhas, indígenas e não-indígenas. Ainda no Médio Xingu e seus tributários, residem os Parakanã, os Asurini, os Kararaô, os Araweté, os Arara, os Xipaia e Kuruaia, além de centenas de famílias que habitam nas Unidades de Conservação que conformam o corredor ecológico do Xingu (Resexs, APA, FLONA, ESEC, PARNA). Mais próximos das cabeceiras do rio Xingu, estão os Kayapó do Sul do Pará, os Metuktire e os diversos Povos que habitam o Parque Indígena do Xingu, além de vários grupos indígenas isolados nos estados do Pará e Mato Grosso.
A conclusão dos estudos realizados por especialistas da Comissão de Assuntos Indígenas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), alerta que os impactos sobre os povos indígenas da região não se limitam de maneira alguma a chamada "área diretamente afetada", mas podem atingir seriamente os recursos ambientais e as condições de vida e bem estar de outras terras indígenas, situadas fora daquela faixa estrita.
Nas terras indígenas Paquiçamba, Arara da Volta Grande/Maia, Juruna do Km17, Apyterewa, Araweté, Koatinemo, Kararaô, Arara, Cachoeira Seca e Trincheira Bacajá habitam diversas coletividades cujos modos de vida e culturas poderão receber impactos negativos, sem mencionar indígenas que estão nas cidades e os índios isolados. Até aquele momento – e pior até hoje! – sequer tais impactos estão adequadamente dimensionados.
Nesse sentido, os atuais debates propiciados pela construção de Belo Monte abre-nos excelente oportunidade para discutimos seriamente o desenvolvimento sustentável no nosso país, assim como o respeito à diversidade cultural brasileira, especialmente no que se refere aos indígenas e o seu direito constitucional de participar, legitimamente, da tomada de decisões em relação aos assuntos que dizem respeito às suas próprias vidas e ao destino das futuras gerações.
*Membros da Fundação Araporã – fundacaoarapora@yahoo.com.br
Posted: 19 Mar 2011 07:42 AM PDT

Após a posse, deputado Roberto Massafera (direita) recebe os cumprimentos do secretário de Estado de Energia, José Aníbal
Tomou posse para seu segundo mandato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o deputado estadual eleito pela região Central do Estado de São Paulo, Roberto Massafera. Integrante da base de sustentação do governador Geraldo Alckmin, o parlamentar afirmou que o governo tem maioria para aprovar os projetos importantes para os paulistas.
O parlamentar reafirmou seu compromisso de legislar pelo bem de todos os paulistas, promovendo o desenvolvimento nas áreas Social, da Educação à Saúde. "Vamos fortalecer o nosso Estado, garantindo os direitos básicos do cidadão como habitação e segurança", afirmou Roberto Massafera.
Após a cerimônia de posse, a Casa elegeu seu novo presidente, o deputado Barros Munhoz. Entre as autoridades presentes estavam o vice-governador, Guilherme Afif Domingos, o secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, o secretário de Energia, José Aníbal, e o presidente do Tribunal de Justiça, Clóvis Santinon.
Após a posse dos 94 deputados estaduais nesta terça-feira, 15/3, a composição de bancadas, por legenda mais votada, fica desta forma: PT, 24; PSDB, 22; PV, 9; DEM, 8; PMDB, 5; PSC, 4; PPS, 4; PTB, 4; PDT, 4; PSB, 3; PCdoB, 2; PRB, 2; PR, 1; PP, 1; e PSOL, 1.
Em sua mensagem enviada ao Legislativo, o governador Geraldo Alckmin reafirmou o compromisso com a população e deu destaque a iniciativas em diversas áreas: na Educação, referiu-se aos programas Ler e Escrever, Valorização pelo Mérito, Escola de Formação dos Professores e Ensino Técnico e Profissionalizante; na Saúde citou a implantação do Instituto do Câncer "Octavio Frias de Oliveira" e de 37 AMEs ; e nas obras viárias mencionou as obras do trecho sul do Rodoanel.
Posted: 19 Mar 2011 07:32 AM PDT

Área de Lazer no Jardim Eliana
Na sequência das visitas a obras pela cidade, o prefeito Marcelo Barbieri foi verificar 'in loco' a construção da praça no Jardim Eliana, com pista de caminhadas, playground e equipamentos para ginástica.
A obra atende a uma reivindicação do vereador João Farias, a partir de emenda parlamentar, e está orçada em R$ 112.085,25. Só a pista para caminhadas terá 1.200 metros quadrados de extensão.
"Depois de concluída, esta praça propiciará melhores momentos de lazer para a comunidade do Jardim Eliana, inclusive para a prática de exercícios físicos", disse o prefeito.
Marcelo esteve acompanhado do secretário municipal de Obras Públicas, Valter Rozatto.
Praça no Del Rey
Já no Jardim Del Rey, Marcelo e Valter Rozatto conferiram as obras da área de lazer, que será denominada Dirce Cruz Vintecinco.
Esta área possui quadra de esportes, pista para caminhadas e teve o campo de futebol ampliado. A sugestão da homenagem a Dirce Vintecinco foi feita pelo vereador Jair Martineli, secretário de Esportes e Lazer, e aprovada pela Câmara Municipal.
Segundo o prefeito Marcelo, trata-se de "uma justa homenagem" a uma mulher bastante conhecida na cidade. Por mais de vinte anos ela manteve um carrinho de pipocas e doces no Ginásio Castelo Branco ‘Gigantão’ e no estádio Adhemar de Barros Filho, hoje também Arena da Fonte.
"A dona Dirce Vintecinco trabalhava com muita dedicação e amor pelo esporte de Araraquara, principalmente pela Ferroviária", acrescentou Marcelo.
Posted: 19 Mar 2011 07:24 AM PDT

Carro caiu em uma ribanceira de 10 metros entre Matão e Araraquara
Duas pessoas ficaram feridas na manhã de ontem, após um carro cair em uma ribanceira de 10 metros entre Matão e Araraquara.
O acidente foi na estrada que liga o distrito Silvania a Bueno de Andrada. A motorista de um carro perdeu o controle da direção e caiu na ribanceira.
O carro ficou em cima dos trilhos e o local é de difícil acesso. Os bombeiros tiveram que usar cordas para descer. Priscila Valilla, de 29 anos e o filho dela de 9 receberam os primeiros socorros no local.
Foi preciso usar uma locomotiva para transportar as vítimas até um outro ponto da ferrovia onde estava o carro do resgate. A mulher e o menino foram levados para o pronto-socorro de Matão e passam bem.
Posted: 19 Mar 2011 07:14 AM PDT

75% dos casos de dengue são nas casas, não em terrenos
TEXTO E FOTOS
JOSÉ AC SILVA
Ontem Feiz Mattar, coordenar de Vigilância em Saúde, fa- lou das dificuldades que tem encontrado no combate à dengue e o crescimento dos casos na cidade. "A Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica estão ligadas a Vigilância em Saúde, tendo várias ações para serem coordenadas, além da dengue, declarou Mattar". Os trabalhos estão sendo executados segundo normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Sucem. "Temos que aceitar as estratégias que são estabelecidas por eles", declarou.
Hoje 75% dos casos de dengue ocorrem nas residências, poucos são os casos em terrenos e propriedades rurais. "Não cabe à coordenadoria limpar terrenos em mutirões, mas limpamos, muitas vezes estamos em determina região temos que nos deslocarmos para outra, onde foi constatado caso de dengue e com a chuva dificulta mais ainda, precisando levar todo equipamento e material para combater os criadouros do aedes aegypti". Segundo ele, o trabalho que vem sendo feito de casa em casa não é fácil. "Araraquara está com mais de 200 mil habitantes", afirmou.
Números de casos
Araraquara conta hoje com 426 casos, sendo 4 importados. Dos 324 casos que aguardavam o resultado da sorologia foram 126 confirmados ontem. A cidade teve um aumento de 367% em comparação ao mesmo período de 2010. O bairro de Santana continua tendo o maior número de infectados com 122 casos, São Geraldo – 32, Centro – 21, Santa Angelina -18, Carmo -17, Selmi Dei – 7, Vila Xavier – 7, Jardim Santa Lúcia – 5, São José – 5 e outros bairros de 1 a 2.
TEXTO E FOTOS
JOSÉ AC SILVA
Ontem Feiz Mattar, coordena-
dor de Vigilância em Saúde, fa-
lou das dificuldades que tem
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gue e o crescimento dos casos
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tária e Vigilância Epidemiológi-
ca estão ligadas a Vigilância em
Saúde, tendo várias ações para
serem coordenadas, além da
dengue, declarou Mattar". Os
trabalhos estão sendo executa-
dos segundo normas estabeleci-
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Sucem. "Temos que aceitar as
estratégias que são estabelecidas
por eles", declarou.
Hoje 75% dos casos de den-
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cabe à coordenadoria limpar
terrenos em mutirões, mas lim-
pamos, muitas vezes estamos
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ros do aedes aegypti". Segun-
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do feito e de casa em casa não
é fácil. "Araraquara está com
mais de 200 mil habitantes",
afirmou.
Números de casos Números de casos Números de casos Números de casos Números de casos
Araraquara conta hoje com
426 casos, sendo 4 importados.
Dos 324 casos que aguarda-
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A cidade teve um aumento de
367% em comparação ao mes-
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de Santana continua tendo o
maior número de infectados
com 122 casos, São Geraldo -
32, Centro – 21, Santa Angeli-
na -18, Carmo -17, Selmi Dei
- 7, Vila Xavier – 7, Jardim
Santa Lúcia – 5, São José – 5 e
outros bairros de 1 a 2.
Posted: 19 Mar 2011 07:06 AM PDT

Mosquito transmissor da dengue
Brasília – Do total de 155.613 notificações (casos suspeitos) de dengue registrados em todo o país até fevereiro deste ano, 2.365 são casos graves. Até o momento, 471 foram confirmados, 60 foram descartados e 1.117 permanecem em investigação.
De acordo com balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, a maior parte dos casos graves suspeitos foi registrada no Sudeste, que somou 1.126 notificações (47,6% do total), sendo a maioria no Rio de Janeiro (762).
Em seguida vem a região Norte, com 30% dos casos graves suspeitos em todo o país. O Amazonas e o Pará tiveram, respectivamente, 438 e 195 notificações.
No Nordeste, foram registrados 15,8% do total dos casos graves, sendo 116 em Pernambuco, 109 no Ceará e 74 no Rio Grande do Norte.
O Centro-Oeste responde por 5% dos registros – a maioria em Mato Grosso e Goiás (54 notificações cada). No Sul, só houve registros de casos graves no Paraná (39 casos).
Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde mostram que o sorotipo 1 é o que mais tem infectado os brasileiros. O vírus não circulava no país desde a década de 80, o que faz com que milhões de pessoas não sejam imunes a ele. (Agência Brasil).
Posted: 19 Mar 2011 07:00 AM PDT

Leandro Miranda se recuperou, mas será opção para o banco de reservas do time que deve atuar hoje com três volantes
CARLOS ANDRÉ DE SOUZA
andre@jornaloimparcial.com.br
Hoje, a partir das 17 horas, no Estádio Silvio Salles, em Catanduva, a Ferroviária terá um compromisso de extrema importância para suas pretensões dentro do Campeonato Paulista da Série A- 2. A equipe comandada pelo técnico Felício Cunha enfrentará o Grêmio Catanduvense, pela antepenúltima rodada da competição.
A rodada deste final de semana promete muitas emoções, já que três times (Catanduvense, Rio Preto e Comercial) já podem garantir a classificação por antecedência. Se isso ocorrer, restará apenas uma vaga em aberto para as duas últimas rodadas. No momento, a Locomotiva ocupa o quinto lugar, com 20 pontos, o que a obriga a vencer seus compromissos e torcer por um tropeço do Rio Claro, que ocupa a quarta colocação com um ponto a mais.
Já o adversário de hoje é a equipe menos preocupada do grupo. Com 29 pontos e ocupando a liderança da chave, o time de Catanduva pode se classificar hoje mesmo com uma derrota para a Ferrinha, desde que o Rio Claro perca sua partida contra o Monte Azul.
Só um desfalque
Para o duelo desta tarde em Catanduva, o técnico Felício Cunha não poderá contar com o goleiro Luciano, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O arqueiro é o principal líder do elenco e único jogador que atuou em todos os jogos do time na competição. Quem assume a vaga é Eduardo, que disputou a última Copa Paulista como titular.
Ainda na defesa, a dúvida fica em torno da presença do zagueiro Alan, que não participou do treino coletivo da última quinta-feira em função de uma sinusite. Caso não se recupere para o jogo, Cristiano formará a dupla defensiva ao lado de Bruno Lopes, que retorna de suspensão. O meio de campo deverá contar com três volantes: Danilo Mendes, Régis e Célio, que estreia hoje. No setor de criação, a torcida pode comemorar o retorno do meia Leandro Miranda, que já atuou no coletivo, porém não integrou a equipe titular. O atleta, que tem condições de atuar por 30 minutos, deve ficar como uma opção para o segundo tempo. Assim, Luizinho deve ser o único armador do time, que terá o restante de sua formação repetida em relação à equipe que foi derrotada em casa por 4 a 3 pelo Rio Preto na última rodada.
“Sabemos da qualidade do adversário, mas a nossa reação após a desvantagem de 3 a 0 no último jogo mostra que temos capacidade para buscarmos a vitória mesmo atuando fora de casa. Confio plenamente neste time, acho que a nossa chance de classificação é enorme e este jogo será o mais importante desta reta final”, avaliou Felício Cunha.
Próximos jogos
Na próxima rodada, a Locomotiva faz seu último jogo em casa pela primeira fase da competição. O adversário será o Monte Azul, na próxima quarta-feira, às 20 horas, na Arena da Fonte.
Posted: 19 Mar 2011 06:56 AM PDT

Basquete/Araraquara terá agora um compromisso contra o Brasília, atual campeão do NBB
CARLOS ANDRÉ DE SOUZA
andre@jornaloimparcial.com.br
O Basquete/Araraquara deixou a má fase para trás ontem, ao bater o Franca por 87 a 85 no Ginásio Décimo Chiozzini, em Matão. O resultado manteve a equipe na 11ª posição, a um passo da classificação para a próxima fase do NBB.
O cestinha da partida foi o ala/armador Benite, do Franca, com 27 pontos. Ainda pelo time visitante, o pivô norte-americano Lewis e o ala Márcio também se destacaram, com 13 pontos cada. Pelo lado araraquarense, o atleta mais eficiente em quadra foi o ala Luisinho, com 25 pontos. Jefferson Sobral , com 13, além de Deivisson e Chico, com 12 pontos cada, também se sobressaíram no jogo.
O próximo compromisso do Basquete/ Araraquara também será uma prova de fogo. Contra o Brasília, atual campeão do NBB, o time grená entrará em quadra na próxima terça-feira, às 20 horas, no Ginásio Décimo Chiozzini, em Matão. Na sexta- feira da mesma semana, a equipe voltará a atuar fora de casa depois de cinco jogos em Matão. O adversário será o Assis, às 20 horas, no Ginásio Jairo Ferreira dos Santos.
O jogo
A partida começou acirrada, mas rapidamente o time araraquarense saiu na frente do placar. Mesmo com um adversário fortíssimo pela frente, o Basquete/Araraquara chegou a abrir cinco pontos de vantagem no início do jogo. A equipe visitante diminuiu a diferença e terminou o primeiro quarto apenas dois pontos atrás: 21 a 19. No segundo período, a partida se manteve equilibrada, mas aos 5 minutos de jogo, o time dirigido pelo técnico Hélio Rubens chegou à virada e encontrou a mesma dificuldade em dilatar a vantagem no placar. Como uma característica comum nos clássicos, as duas equipes passaram a se revezar à frente do marcador e o jogo foi para o intervalo com o Franca na frente: 43 a 39.
A vantagem de cinco pontos permaneceu durante quase todo o terceiro quarto, mas no final do período, os araraquarenses viram a vitória se distanciar quando o Franca abriu 10 pontos de diferença. O time grená não se entregou e diminuiu a vantagem para seis pontos no final do terceiro quarto: 57 a 63.
Em alguns segundos fulminantes, Araraquara iniciou o último período com um forte volume de jogo e assumiu novamente a liderança do marcador. A equipe administrou o resultado e chegou a abrir 8 pontos. Faltando apenas 40 segundos, a vantagem araraquarense caiu para apenas um ponto e assim permaneceu até os 8 segundos, quando o duelo virou uma guerra de nervos. Mas a equipe comandada pelo técnico Daniel Wattfy teve tranquilidade para fechar o jogo em 87 a 85 e consumar o bom momento na competição.
Posted: 19 Mar 2011 06:49 AM PDT
Nesta semana, Araraquara ficou menos iluminada. A cidade perdeu um ícone da solidariedade e da compaixão: Dona Carmen Osmaly Golinelli De Santi, esposa do ex-prefeito Waldemar De Santi e símbolo da caridade que marca nossa morada do sol.
Mulher de fibra, apaixonada pela família e comprometida com o ser humano, tinha no seu espírito a marca da doação, do cuidado com o outro, do despojamento em benefício do próximo. Carinhosa com as palavras e gestos, tinha o dom de confortar um coração sofrido e de suscitar a esperança em vidas já desgastadas pelas dores do mundo.
Era uma primeira-dama de soluções, transparente e autêntica nas atividades realizadas. Parceira do prefeito Waldemar De Santi nos trabalhos sociais, com sua simplicidade e humildade angariou pessoas para junto de si, tratando a todos com a delicadeza e a meiguice que lhe eram peculiares.
Como presidente do Fundo Social de Solidariedade de Araraquara, Dona Carmen irradiou sua bondade e contagiou a todos – funcionários, parceiros, colaboradores -, fortalecendo as ações promovidas pelo Fundo e criando um relacionamento estreito com as entidades sociais e a comunidade em geral.
Espelhada em seu comportamento ativo, que nos 14 anos à frente do Fundo Social fortaleceu e idealizou centenas de ações, a população de Araraquara, sempre solidária, respondeu ao chamado em prol dos irmãos menos favorecidos. Unindo à solidariedade projetos de cultura e gastronomia, esportes e saúde, Dona Carmen fundiu diversas camadas da sociedade num único objetivo, o de agir a favor dos necessitados.
De suas três gestões, marcadas pelo dinamismo que sempre a acompanhou, relembro a criação do Conselho Municipal do Idoso, que teve os seus trabalhos de formação iniciados em 1998. Espaço de debate e concepção de políticas públicas para esta parcela importante da sociedade, o conselho deu voz aos idosos de Araraquara que, por meio desta conquista, fortaleceram seu papel e encontraram mais um bom motivo para participar de forma intensa da vida do município.
A Cidade Junina da Solidariedade, que contribuiu para o fortalecimento e a manutenção das entidades assistenciais envolvidas, e a Campanha do Vizinho, que ajudava os pacientes mais carentes dos hospitais do município, foram outros projetos que marcaram os trabalhos de Dona Carmen à frente do Fundo Social e que ajudaram milhares de pessoas de nossa cidade.
Hoje, estando eu presidente do Fundo Social, tenho orgulho de ter, para os passos de minha caminhada, um modelo como o de Dona Carmen, que re- volucionou a solidariedade de Araraquara e contribuiu para que o nosso município fosse reconhecido pelo carinho e o cuidado com as pessoas. Ao conviver e conversar com aqueles que dividiram suas histórias com a desta mulher tão especial, sei que ela está presente na vida e na gratidão de inúmeras almas.
Ao ex-prefeito Waldemar De Santi mi- nhas condolências e minhas orações. A nós, órfãos de um coração grandioso e generoso, fica a saudade, mas, acima de tudo, fica a base da bondade exerci- da diariamente pela Dona Carmen para que nos moldemos e possamos interio- rizar seus sentimentos de amor ao pró- ximo e de doação constante. Uma gran- de mulher, uma linda história de amor e doação, um exemplo a ser seguido. Esta é, para mim, Dona Carmen Osmaly Go- linelli De Santi.
Zi Barbieri
Presidente do Fundo Social de Solidariedade de Araraquara
Posted: 19 Mar 2011 06:46 AM PDT
LAERT BRAZ JUNIOR*
Com o aumento das pesquisas em todas as áreas da saúde, um fato que vem ocorrendo gradativamente é o aumento da expectativa de vida da população. No Brasil, em 1980, a expectativa de vida era de 62,57 anos, média que em 2010 chegou a 73,2 anos, um aumento muito significativo. Pesquisas ainda mostram que, em 2050, esse número poderá chegar a 81,29 anos.
Ter conhecimento de que vamos viver cada vez mais nos faz planejar toda nossa vida, porém existem outros fatores preocupantes. Com as pessoas envelhecendo bem mais, o declínio da capacidade funcional com o passar dos anos é mais intenso. Se o idoso foi um indivíduo ativo, ou seja, praticou alguma atividade física durante toda a vida, sua capacidade será muito melhor, principalmente se ele continua praticando. Em compensação, se o idoso teve um passado marcado por uma vida sedentária, essa ‘queda’ funcional será muito alta com o passar dos anos.
A força é uma capacidade funcional muito castigada com o envelhecimento, devido à sarcopenia, que é a diminuição da massa muscular, literalmente a perda de músculos. Esta ocorre na velhice devido a vários fatores, entre os principais podemos destacar as mudanças nos sistemas hormonais e comportamentais. Estima-se que a partir dos 40 anos o indivíduo possa perder 4% da massa muscular por década, e aos 60 anos esse número possa chegar a 10% em cada década, ou seja, 1% por ano.
Além da força, outra capacidade física que sofre uma queda com o passar dos anos é a Capacidade Aeróbica. O envelhecimento acarreta em mudanças estruturais na fisiologia cardiovascular, diminuindo essa função em 5% por década após os 30 anos e, após os 60, 10% a cada 10 anos.
Outro fator agravante é a diminuição na densidade mineral óssea, fator esse que promove a osteopenia ou a osteoporose, sendo mais grave nas mulheres. Nelas, essa diminuição pode acontecer em até 1% ao ano depois dos 35 anos de idade e após a menopausa esse número pode aumentar para 3% ao ano.
Contudo, aqueles que levam uma vida ativa tem esses números diminuídos de maneira muito expressiva e podem, durante todo o processo de envelhecimento, perder porcentagens mínimas de capacidades e funções musculares, cardiorrespiratórias ou ósseas. Na maioria dos casos, homens e mulheres treinados podem chegar aos 60- 70 anos de idade com funções de pessoas de 30-40 anos, promovendo assim uma velhice tranquila e independente.
Mas as pessoas que não praticam atividades físicas não precisam se sentir excluídas por não terem levado uma vida ativa. Afinal, estudos mostram que aqueles que tiveram uma trajetória sedentária possuem totais condições de iniciar uma vida de exercícios a qualquer idade, melhorando e muito suas capacidades físicas e, com isso, sua saúde.
Nunca é tarde para começar. Levar uma vida longa é o desejo de muita gente e se essa vida longa for independente será melhor ainda, o que resultará na capacidade de realizar tarefas do dia-a-dia e cuidar assim dos próprios afazeres.
Portanto, quando pensamos no nosso envelhecimento, saiba que por mais lazer que exista nas atividades físicas, temos que ter em mente que EXERCÍCIOS são uma NECESSIDADE para uma vida plena e saudável.
Laert Braz Junior é formado em Educação Física no Centro Universitário de Araraquara (Uniara) e pós-graduado na Universidade Gama Filho em Atividade Física Adaptada e Saúde. É professor na academia Saúde Activa.
Blog: http://juniorbrazpersonal.blogspot.com

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